Versos e poesias

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Sou tudo o que já vivi, sou tudo o que passou. Sou palavras, frases e versos. Sou amável, sou amada. Sou amor. Sou um conjunto de verdades, mentiras e momentos. Sou um conjunto de histórias, a vida de alguém, sou a história de uma vida. Posso ser dor. Sou tudo, sou todos. Sou nada, sou ninguém. Sou apenas mais um que se mantém.

B.

PLURIVERSOS

nossos versos entrelaçados
dançam na espiral do tempo
bordados no véu do espaço
voam ao léo abraçados

não são uni nem diversos
mas multi-vari-pluriversos
aproximam-se e se afastam
se cruzam tocam-se enrroscam

jamais serão paralelos
assim, ao menos se encontram
e não será no infinito

carlos patrício - 03/01/2012

Viu que o mundo
É o inverso
E agora
Faz versos.

Tão longe, ainda te sinto, cintilante luz,
Suas palavras são músicas, versos que contém vida,
Vida minha, sublime presença, um pouco de voce,
Palavras que fazem a brisa queimar, resplendor convincente,
Entusiasta, ardorosa, uma rosa...

É bom te querer bem, sentir esse alguém,
Que mesmo distante, edificante se faz,
Vejo-a frágil porém não breve, paixão prazerosa,
Dom puro das palavras, amor Fulgaz...

Se ajusta ou assusta, quer meu bem,
E a resposta vem do além, de imediato,
Pois nem tudo é frio no inverno,
Palavras que alimentam nosso calor eterno...

E não somente palavras....

Presente Poético

Deus me deu a luz da criação...
Com ele eu invento histórias,
Crio versos, reviro do avesso,
Formo poesias e brinco com elas...

Deus me deu uma graça irreconhecível de ser feliz,
De viver a vida sorrindo
Mostrando que tudo é belo
Para que nessa beleza toda, vivamos felizes...

Deus me deu muito amor,
Para amar a todos,
Sem miséria e retraições
E por isso sou feliz,
Por ter amigos como paixões...

Deus me deu a fé,
Foi deus que me deu a vida...
Foi deus que me tudo,
Deus me deu até o que eu não queria,
Mas agradeço todo o dia
Por ele ter me dado de presente, esta poesia!

Versos a um cão

Que força pode, adstricta a ambriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!

Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,
Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.

Cão! — Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais. . .

E irá assim, pelos séculos, adiante,
Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angústia hereditária dos seus pais!

Versos d’um exilado

Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.

Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!

Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia

E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!

Meus versos
Meus versos

O que são?

São sentimentos?

Ou frustações de uma vida

São verdades ou mentiras

São sentimentos, frustações, verdades e mentiras

Só sei que escrevo sentimentos de solidão

Solidão…rodiado de pessoas, me sinto só

Egoista, tavez, não de coisas materiais,

Mas sim de sentido a vida

Pode ser que um dia escreva as angustias e magoas

Pode ser que um dia me livre desta solidão, “um dia”

Solidão que me coloco

Porque?

Ah! A resposta

Não estaria só, em meus pensamentos

Mas os meus versos o que são?

Sentimentos

Frustações

Verdades

Mentiras

A resposta, não estaria só, em meus pensamentos

Ou estaria escrevendo versos poemas e alegrias de uma vida

Então o que são os meus versos…!

O som de seu coração me fascina, bela rítmica que modela as palavras em versos até o mais fino invólucro em nosso querer.
Conquistou-me com seus singelos sentimentos identificados por uma simplicidade na forma de agir com gentileza e atenção.
Invadiu-me unicamente para a minha realização traçando a verdade e orientando a felicidade á um coração perdido.

Minhas sinceridades não estão expostas em versos para á incompreensão de uma ilusão desinteressada.
Teu silêncio transparece infinitamente a esperança para um caminho de felicidade onde á espera se manteve com a devida paciência em um brilho que reluziu de um céu altíssimo.
Curiosamente uma palavra transcendeu á um sentimento puro e verdadeiro, pois se mostrou indiferente com a felicidade.

Leste os meus versos? Leste? E adivinhaste
O encanto supremo que os ditou?
Acaso, quando os leste, imaginaste
Que era o teu esse olhar que os inspirou?

Adivinhaste? Eu não posso acreditar
Que adivinhasses, vês? E até, sorrindo.
Tu disseste para ti: “Por um olhar
Somente, embora fosse assim tão lindo,

Ficar amando um homem!… Que loucura!”
- Pois foi o teu olhar; a noite escura,
- (Eu só a ti digo, e muito a medo…)

Que inspirou esses versos! Teu olhar
Que eu trago dentro d’alma a soluçar!
………………………………………………….
Aí não descubras nunca o meu segredo!

Florbela Espanca
O Livro D'Ele

Nosso amor é como poesia
Onde somos os versos
e precisamos um do outro
para existir a rima perfeita

Quão admirável sua ausência de elogios
Que fazem de meus versos ainda mais vazios
Perdi a sintonia de outrora
Com sua indiferença e antipatia
Me sinto mais sozinho agora!

A Poesia bombeia os versos pelas artérias da vida,

Para que não morra,

O Amor e a beleza no Mundo...

Somos todos prisioneiros.
Ansiamos pela liberdade
E a cantamos em versos...
Bradamos por ela!
Mas não nos permitimos
Ver a porta aberta... e voar!
O que nos difere uns dos outros
– Prisioneiros que somos –
É o que nos mantém
Em nossas gaiolas
A esperar... e sonhar...

Orando...

Dá-me forças...
Arquiteto do universo,
Leia meus versos...

VIAGEM POÉTICA

Na simplicidade dos versos,
Ou complexidade das rimas,
Uma viagem sem igual,
Recheada de divina magia,
Que n"alma criptografa
Intensos tons e sobretons.
Mixing de música e poesia
Caminhos indescritíveis
Que aos sentidos extasia.

Poeta

Dos seus versos a poemas,
Pensamentos no papel

Poeta, na suas lembranças,
Amores,sonhos

Como entender?

Poeta, que vê poesia em um olhar,
Mas também amargas palavras

Poeta, solitário,sonhador,
Mentiroso ou realista

Poeta, nem sempre compreendido,
Palavras confusas, sem rima sem graça

Poeta, como entender tua alma?
Poeta, como enxergar com teus olhos?

Ah! Poeta, se nem tu se entende
Como queres que eu compreenda
Os sentimentos de um
Poeta!

EM SEUS VERSOS EU ME ENCONTRO!!!
De tempos em tempos eu passo...
Leio-te me apaixono...
Perco-me nas horas do tempo...
Mas em seus versos eu me encontro...

Meu poeta é destro...
E em seus versos me deixa viajar...
E te lendo vou me reconhecendo...
E sozinha sorrio lendo seus versos...

Há poeta que em seus versos me despe...
E aos poucos te busco nos versos incertos...
Alguma resposta pra me recompor...

Com a agulha do vento
Remendo amores esfarrapados...
Desejos infundidos...
E uma saudade que desfia lentamente...
Mas em teus versos eu me encontro...

Madrugada vazia...
Vencida pelo tempo rasgo...
Os mapas de meu destino...
E te desafio...
Será que agora perdida estarei...
Ou ainda há tempo para um único beijo proibido...
Pois em teus versos eu ainda me encontro...

PERDOA-ME


Perdoa-me se meus versos
Nesta fase de nossas vidas,
Mostram-se tristes e frágeis.
É que a tristeza latente

Emudece o canto das rimas
Apagando o lirismo, lentamente.
Perdoa-me então, se minha voz,
Por vezes cala quando deveria falar

E muito fala quando deveria calar.
Perdoa-me se em mim
O teu avesso de homem apaixonado
Fere e transporta a sentimentos

Que deixam meu coração tão sufocado.
Perdoa-me se não sou
E jamais serei o que idealizastes.
Perdoa-me por atirar-me em teus braços

P’ra logo depois, sutilmente,
Refugiar-me ao ostracismo.
Perdoa-me por perder-me

E tentar sempre achar-me em você.
Perdoa-me, pela imensa capacidade que tenho,
De te amar, demais.