Versos e poesias
Eu faço versos como quem chora...
Eu faço versos como quem morre.
Versos rápidos e nada revisado!
Há um mar desnorteado
E um sol amedrontado
Que vejo em dias ruins.
Aparecem no final do dia.
Trazendo em sua companhia
A mulher sem querubins.
Esta donzela muito querida
Que há muito tempo habita
O coração que muito à fita.
De aflita a alma declina.
Declina, aflita e sozinha
À vida que resvala no inverno.
Há uma pouquidade de compreensão
Ela se faz amante e diletante da dor
Ela me descobre do edredom à meia noite.
A noite de sonho perdida!
Talvez pelo medo da encarar a vida
Talvez, por sonhar acordado com a fantasia perdida.
DUALIDADE
Não acredite em meus versos mentirosos
Usualmente escrevo o que me convém
Arte de palavras em jogos de vai e vem
Moldam fácil, pensamentos enganosos
Se é dos fatos que todas as idéias provêm
Os sentimentos profundos e carinhosos
Podem resultar de mil gestos ardilosos
Que só o egocentrismo dos poetas contém
Sim, sou feita de vários compostos
E componho ouvindo vozes do além
Inventando amores volúveis e melosos
Agora, ao ler, assimile e julgue; porém
Sem esquecer dos meus atos amorosos
Lembre que sei amar intensamente, também!
Você se faz prioridade ao meu coração que de tão carente de você se portou em versos românticos ao seu ser angelical.
Realizei sonhos, importante que adequadamente sinceros aos meus sentimentos, pudesse adentrar em seu coração.
Que minhas palavras sejam notáveis em seus caminhos promovendo o amor em ações humanitárias com sentimentos infinitos que eu possa lhe oferecer com honra.
Sertão versos
Tenho prazer de falar.
Da minha terra fiel.
Arte, Cultura, Cordel.
O verde, a flor de açucena.
Nos braços dessa morena.
Me briagar de paixão.
Nas festas de são João.
Festejar com alegria.
Sou forró e poesia.
Sou caboclo do sertão...
Autor: Rogério Dantas
Caicó- RN- 16/07/ 2013
Tentei ser versos, prosa, poesia,
me fiz em rimas, trechinhos de cordel,
quis ser poema, um tema pra tua vida,
até em notas musicais eu me compus.
E não teve jeito de compreenderes minha essência,
pois em tese, sou uma TESE, complexa dissertação,
e por favor, me dá licença,
fica aí com teus gibis, não tenta mais me ler,
sou alto nível pra você
e te falta amor, coração e inteligência.
Vermelho é a minha cor,
Sou paixão que arrebata amores,
Mostrando nos meus versos
Toda leveza do meu corpo em fogo.
É fogo que queima a pele,
É o medo e a coragem...
É o silêncio e o grito da verdade,
É o gelo derretendo a tua carne.
És gaivota que perdeste o voo,
Não sabes o que sentes ainda,
Nada muda o que está escrito,
Nem o beijar solitário da tua boca
Nem a distância que entre nós existe.
É a desconfiança e a esperança,
É a contradição de sentimentos,
É a saudade que machuca o corpo,
É o amor que aconteceu com força.
Sonhos possíveis do coração,
Viajantes em busca de emoção,
Sonhando com um amor
Que vive e morre de paixão.
Preciso falar de amor,
aquele que vibra em mim,
tão difícil encontrar palavras
versos, cantos e afins !
Nessa maniade serostra,
nunca abrir o coração,
um amor nem por àmostra,
apenas dizê-lo em canção,
Mas há felicidade em saber
que posso em metáforas seguir,
e numpoema escrever
que é tão bom você existir !
Que me leve pela vida o coração
Como versos pra canção
Volto prá você, volto pelo amor
Não importa se é um sonho pelo avesso
Cada volta é um recomeço
EU TE AMO.
...Eu faço versos como quem chora
De desalento, de desencanto...
Fecha o meu livro se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto...
ENGANOS
Eu, que dos doces versos à docilidade das palavras
Fiz-me nada perante tanto amargor,
Diante de tantas e tantas histórias fáceis,
Do teu mentiroso e [pré] suposto, amor.
Eu, que no enredo das tuas [falsas] promessas,
Acreditei e simplesmente, te amei,
Experimentei a entrega rasgada, a dor e mais nada.
E perante a vida, que de ti, a vida toda esperei
Idealizei milhares de sonhos
Mas somente enganos, sozinha, sonhei!
Eu
Quero escrever versos,
Versos de amor, de ironia,
Quero preencher todos os espaços,
Desta folha vazia.
Quero, ao escrever,
Ser completamente livre,
Lembrar-me do que quis ter,
Mas que nunca tive.
Quero com estas tantas palavras,
Que escrevo sem encontrar fim
Encher além destas folhas brancas,
Os espaços imensos que há em mim.
Lembrar, esquecer
Dormir, acordar,
Desejar morrer,
E depois lamentar.
Senti a presença da solidão,
Ri as lágrimas que não chorei,
Agindo com o coração,
Sempre errei.
Escrevo partes do que sou,
E dedico-tas a ti,
Mas só eu o sei,
Não sairá daqui.
Todas as lágrimas foram enxutas,
Neste pedaço de papel, que agora é um pouco de mim,
As minhas palavras sentidas, doces ou brutas,
Assim como eu chegaram ao fim.
Como é que existe alguém
Que ainda tem coragem de dizer
Que os meus versos não contêm mensagem
São palavras frias, sem nenhum valor
No corpo da mulher
Tem versos rabiscados,
Com o brilho de diamantes
Poetas confessam os pecados
E saludam a paixão dos amantes;
Versos Bocage
Veja quanta coragem
Há nestes versos enfurecidos
Versos de Bocage
Um tanto convencidos
Versos boêmios que se perdem
Sem se deixarem encontrar
Sonetos que transferem
O sentido de amar
O amor é como um verso
Mesmo sendo confesso
Deixa-se levar
Á um lugar no universo
Onde somente os amantes
Podem entrar
Poeta
O Poeta é como ave de rapina
quando trina ateia versos
em rima
O Poeta de cordel do sertão
é uma ave que ao recitar
infinito canta
O Poeta de cordel ressuscita
os imortais faz as noites
entardecerem e o dia de
prosas que só se desfaz
ao pôr do Sol.
As vejos me vejo perdido nos versos de um poema,
cujas palavras sempre remetem àquele ar de tristeza.
Depois me vejo de frente com as frases de conclusão
cujas palavras sempre remetem ao poder da superação...
As vezes me vejo perdido sob a brisa do relento
Tentando desfazer a dor que me fere em dado momento
Recolho-me silencioso em minha introspecção
buscando tirar a dor que ainda habita em meu coração
Não há outra alternativa a não ser esperar
que essa dor parta bem distante e vá para um outro lugar
e enquanto ela insiste em ficar aqui comigo
Vou expressando o que sinto neste simples manuscrito
Feito o pescador também é o poeta
sentado às margens dos rios de versos
esperando o fisgado das palavras
para pescar entrelinhas.
Poetisa sonhadora
Sou poetisa, não sei
Sei que escrevo
Me incorporo nos versos
Invento paixões, saudades e dores
Me perguntam!
Por que só escrevo poemas de amor
Não consigo explicar
Minha inspiração é assim
Escrevo o que minha alma fala
O amor é semente que germina
No coração sensível
Sou feliz em poder escrever sobre amor...
Minha alma e coração
Não encontra outra maneira de ser
Gratidão a todos meus leitores
Por me incentivar
A cada dia mais escrever
Meu sonho é proporcionar
A paz e o amor
A cada alma que ler
Um poema meu
Autora: Simone Lelis