Versos e poesias

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Versos Bocage


Veja quanta coragem
Há nestes versos enfurecidos
Versos de Bocage
Um tanto convencidos

Versos boêmios que se perdem
Sem se deixarem encontrar
Sonetos que transferem
O sentido de amar

O amor é como um verso
Mesmo sendo confesso
Deixa-se levar

Á um lugar no universo
Onde somente os amantes
Podem entrar

Poeta

O Poeta é como ave de rapina
quando trina ateia versos
em rima

O Poeta de cordel do sertão
é uma ave que ao recitar
infinito canta

O Poeta de cordel ressuscita
os imortais faz as noites
entardecerem e o dia de
prosas que só se desfaz
ao pôr do Sol.

As vejos me vejo perdido nos versos de um poema,
cujas palavras sempre remetem àquele ar de tristeza.
Depois me vejo de frente com as frases de conclusão
cujas palavras sempre remetem ao poder da superação...

As vezes me vejo perdido sob a brisa do relento
Tentando desfazer a dor que me fere em dado momento
Recolho-me silencioso em minha introspecção
buscando tirar a dor que ainda habita em meu coração

Não há outra alternativa a não ser esperar
que essa dor parta bem distante e vá para um outro lugar
e enquanto ela insiste em ficar aqui comigo
Vou expressando o que sinto neste simples manuscrito

Feito o pescador também é o poeta
sentado às margens dos rios de versos
esperando o fisgado das palavras
para pescar entrelinhas.

Que me leve pela vida o coração
Como versos pra canção
Volto prá você, volto pelo amor
Não importa se é um sonho pelo avesso
Cada volta é um recomeço
EU TE AMO.

Eu

Quero escrever versos,
Versos de amor, de ironia,
Quero preencher todos os espaços,
Desta folha vazia.

Quero, ao escrever,
Ser completamente livre,
Lembrar-me do que quis ter,
Mas que nunca tive.

Quero com estas tantas palavras,
Que escrevo sem encontrar fim
Encher além destas folhas brancas,
Os espaços imensos que há em mim.

Lembrar, esquecer
Dormir, acordar,
Desejar morrer,
E depois lamentar.

Senti a presença da solidão,
Ri as lágrimas que não chorei,
Agindo com o coração,
Sempre errei.

Escrevo partes do que sou,
E dedico-tas a ti,
Mas só eu o sei,
Não sairá daqui.

Todas as lágrimas foram enxutas,
Neste pedaço de papel, que agora é um pouco de mim,
As minhas palavras sentidas, doces ou brutas,
Assim como eu chegaram ao fim.

ENGANOS


Eu, que dos doces versos à docilidade das palavras
Fiz-me nada perante tanto amargor,
Diante de tantas e tantas histórias fáceis,
Do teu mentiroso e [pré] suposto, amor.

Eu, que no enredo das tuas [falsas] promessas,
Acreditei e simplesmente, te amei,
Experimentei a entrega rasgada, a dor e mais nada.

E perante a vida, que de ti, a vida toda esperei
Idealizei milhares de sonhos
Mas somente enganos, sozinha, sonhei!

...Eu faço versos como quem chora
De desalento, de desencanto...
Fecha o meu livro se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto...

⁠Rumi, queria conhecer-te de perto.
- Mas eu estou aqui, nesses versos.
Você não está me lendo?

Como é que existe alguém
Que ainda tem coragem de dizer
Que os meus versos não contêm mensagem
São palavras frias, sem nenhum valor

⁠No corpo da mulher
Tem versos rabiscados,
Com o brilho de diamantes
Poetas confessam os pecados
E saludam a paixão dos amantes;

Versos de um lobo apaixonado

Eu era sozinho;
Não tinha ninguem;
Não tinha nada além dos meus poemas.

Eu procurava a felicidade;
Eu procurava a razão dos meus poemas.
Eu sempre estive a sua procura;
Sempre pensava em você sem notar.

Você é a razão dos meus poemas;
Você é minha razão para escreve-los;
Você é minha inspiração.

Você é a verdadeira razão para escreve-los;
Eu sou um lobo apaixonado.
Apaixonado por você;
Que sempre me faz sorrir.

Poetisa sonhadora

Sou poetisa, não sei
Sei que escrevo
Me incorporo nos versos
Invento paixões, saudades e dores
Me perguntam!
Por que só escrevo poemas de amor
Não consigo explicar
Minha inspiração é assim
Escrevo o que minha alma fala
O amor é semente que germina
No coração sensível
Sou feliz em poder escrever sobre amor...
Minha alma e coração
Não encontra outra maneira de ser
Gratidão a todos meus leitores
Por me incentivar
A cada dia mais escrever
Meu sonho é proporcionar
A paz e o amor
A cada alma que ler
Um poema meu

Autora: Simone Lelis

5 - Meus versos livres

Perco a alma para conquistar o mundo
Para que o mundo conquistado me veja
Olhe para mim!
Grito e me finjo calado
Sou simples, mas me mostro complexo
Sou estranho como você
Tenho medos mas não os quero agora
Me falta notar amores
Não que eu não os tenha
Mas os que quero ter e não posso
Por estes realizo os primeiros versos
Faço de tudo para que estes não sejam eles mesmos
Mas sem eles o que eu seria?
Eu seria normal
Mas sou estranho como você
E como você eu quero amores
Os amores que eu não tenho
Mas por eles daria a alma
Para que no fim o mundo conquistado veja
Que não há amor que eu não possa ter
E então o mundo me amaria.

Meus versos são vômito de indignação
Contra um país onde ninguém é racista
Mas a todo instante ouve-se o arroto da escravidão
A favela é preta!
O presídio é preto!
As calçadas e cozinhas seguem o mesmo padrão.
E na escola do Eurocentrismo
Só há espaço para o Cristianismo.
E aos negros: sobra o arroto da escravidão!

Você foi inesquecível
Meus versos são para você
Meu coração sempre vai te pertencer
Eu ainda choro por você

Tento te ver
Mas acho eu vou enlouquecer
Você me faz tremer
Sem ti não sei viver

Sinta-me com todo prazer
Estou a sua espera meu bem querer.

De cinza se vestiu a manha, relutando em despertar.
De melancolia, se vestiram meus versos, vendo a chuva passar...Longa e triste.

Com o adverso? Faço versos!
Crio controvérsias por onde passo,
mas os versos me perseguem.

Eu falo em forma de versos
para todos poderem escutar.

Há versos que se escrevem e fazem sentido,
Há versos que fazem sentido ao escreve-los.,
Mas, tem versos que é poema nascido,
Do amor que aprisiona a alma ao cocebe-lo.
E desse amor faz-se anjos de liberdade,
Qua cantam canção de paixão e tentação,
Se faz pura sedução a felicidade,
Faz faz felcidade e vale a pena essa prisão.
(Sócrates Di Lima) ...