Versos do Cotidiano
Baseado em fotos virtuais
Retratado em fatos reais
Segue o cotidiano insólito ou amiúde e Deus que nos cuide.
Cotidiano, ou a cota dos anos
Havia uma menina, que de saia, e sem roupa intima, subia nas árvores do meu quintal, só para me provocar
Havia uma jovem que descia na noite, ao meu lado sonâmbula em seus devaneios, para me procurar
Havia uma moça, recém parida,que corria atrás dos meus filhos pequenos, de seio a mostra e espirrando-lhes do farto leite, só para vê-los sorrir
Havia uma mulher com medo dos anos, que esqueceu as brincadeiras, e para si mesma, passou a mentir
Há uma mulher, que se revestiu de amargura, e prematuramente envelhecida, busca resgatar a mocidade, no mundo lá fora
Há uma mulher, sem se dar conta que a mocidade mora em si mesma,e não se demora...
Por dentro de seu cansado olhar e das marcas que precocemente pontilham seu rosto
Ainda pode estar a menina, que inadvertidamente, ela trocou por desgosto...
odair flores
Escrevo sim sobre o cotidiano, sobre amor,
sobre política, tento estar antenado nas coisas. Um poeta também é um contador de histórias, com seu conto nunca aumenta algo, apenas acrescenta. O bom poeta não escreve por vaidade e sim por prazer, já que fica totalmente a vontade quando pensa sobre algo. Isso definitivamente não é ser incherido, ou atrevido, pelo contrário o bom poeta escreve suas poesias com vontade e liberdade, semelhante a um maestro que rege sua orquestra com maestria por isso que sinfonia geralmente fica divina.....
É tempo de festa
O tempo passa como o vento
Ficamos presos ao cotidiano
Como em um breve momento
Novamente já é fim de ano
Agora é tempo de alegria
É tempo de amar e perdoar
De conquistar o que gostaria
Chegou a hora de festejar
Reuna a família e celebre
Acorde feliz, pule se alegre
Que a paz possa te contagiar
Que todos tenham um feliz natal
Faça deste um fim de ano especial
É tempo de festa em todo lugar!
Viver é perguntar...
Os questionamentos fazem parte
do nosso cotidiano existencial.
Existem perguntas corriqueiras de superfície,
entretanto, há interrogações que vão mais fundo
com ressonância de eternidade tais como:
O que estou fazendo de minha vida?
O que posso realizar de concreto
para construir um mundo mais justo, mais humano?
Cabe a nós refletirmos e agir com responsabilidade.
Infidelidade,é o que resolve se ter no cotidiano das pessoas.
Incrível como se torna algo tão forte e tão banal ao mesmo tempo.
A vida colabora,os momentos ajudam,fazem com que as pessoas não confiem mais em seus amigos,familiares e muito menos com quem se divide sua intimidade.
Muitas vezes as pessoas tem receio de falar a verdade,pelo simples fato dela machucar demais.E ferir os sentimentos.
Assim como a infidelidade atua no meio das pessoas,principalmente homens e mulheres,casais,que vivem juntos.Ela também atua entre as famílias.
Mas a pior infidelidade é aquela que não se acredita,aquela que vem o mundo todo contra você,mas a pessoa virá as costas para você mesmo antes de saber a sua tal "infidelidade"
Eu gosto de gente
Que sente o sentimento aguado do cotidiano
Sente sua arritmia
Inventa novos tons
Se arrisca a sair do aconchego da hipocrisia
E toca a alma líquida dos que estão ao seu redor.
Aprenda a observar o milagre da vida. Este milagre está nos detalhes do cotidiano, no sorriso de criança, no canto dos passarinhos no ar que respiramos... É preciso viver cada minuto, cada dia, porque eles não voltam e ali encontramos a saída para refazermos o que falhamos e recuperarmos o tempo perdido.
Prof Lourdes Duarte
A vida é construída em cima de alicerce do nosso cotidiano, para manter essa base precisamos ser mais coerente e ter mais determinação, só assim conseguiremos construir enormes palácios, e conviver com as nossas razões e perfeições!!
UM BOM DIA PARA TODOS E DEUS TE ABENÇOE!!
Demétrio Mota!!
Comece a reler tuas postagens...
Vai notar que tudo que relatamos do cotidiano é fruto da nossa impressão do tempo e das coisas. Banalidades que amanhã entram no esquecimento, mas se você estiver atento notará que nem tudo passou despercebido.
Axioma cotidiano
O tiro disparado por um carro arma
a dor latente sentida por um corpo alvo-
mirado medido acertado.
Deitado na solidão do manto negro - asfáltico-
tomado de súbito assalto pelo cotidiano
chão âncora que o resgata da dor e o conforta.
Da chuva encarnada
que despenca do céu azul ensolarado
e se mistura à curva turva do trauma sofrido.
Em apenas um segundo
toda a vida como em um filme preto e branco
passando lentamente bem diante dos olhos.
Uma multidão incrédula
e em estado de choque
se aglomera ao redor.
Olhares perdidos confundem-se
com sentimentos sentidos (na hora).
Tudo parece nada, o mundo some!
De repente, para:
Um... Dois... Três... Afasta!
Afasta...
Afasta.
A vida se renova,
a multidão desaparece como fumaça
e tudo volta ao normal:
Corpos voltam a ser alvo perfeito
e carros armas letais.
Perfeita sintonia entre a liberdade do desprendimento cotidiano com a natureza.
Precisamos acordar antes que seja tarde, pois estamos presos numa máquina sem freio rumo à velhice precoce.
a dor e sofrimento são coisas do cotidiano
a fronteira dos meus pensamentos e a base da eternidade.
meus olhos sangram sobre o destino no qual no tenho controle.
por celso roberto nadilo
Eu odeio tornar cotidiano em mim esses sentimentos Banais, e por mais que me frustrasse como individuo eu os deixei entrar
Sem nenhuma cerimônia, habitando a caixa e a ocupando
Sufocando as regalias que me propus a ter das quais amar ficava em ultimo lugar
Para de propósito não ter a dor como aliada, mas já agora ela é intima
Se de certo comanda minhas duas mãos que enfraquecem o pincel e torna fraco o que havia a lhe dizer.
Foge de controle as minhas palavras e quando a mim voltam, se tornam essa rasura de dor
Essa fraca carta de amor.
Na cidade grande
Completo a legião anônima
Dos renascidos para o cotidiano,
Caminho sob sombras de arranha-céus,
E apoiada nos pilares da tarde
Sinto a metrópole despertando
Para as loucuras noturnas.
Á lua espia a cidade
E sob nuvem negra desaparece.
Meu coração é um vulcão de revolta
No burburinho infernal.
Em vão eu clamo a paz noturna
O silêncio das coisas adormecidas.
Em vão eu sonho rosas
Acontecendo nas praças
Da cidade desumana e desvairada.
Na noite em luz
Dentro da paisagem de concreto
Sou apenas uma solitária.
O TEU SORRISO
Sonhar contigo é sempre um começo,
Que se refaz no cotidiano amoroso,
Pulsando em novos caminhos de paz,
É algo que mexe com o meu destino.
Antecipo mais esse carinho e meiguice,
Que ventila e bate no meu coração,
Quando falo contigo tudo é emoção,
Embebendo no entusiasmo da alma.
E quando te vejo e observo o belo rosto,
Tudo muda e meu amor é constante,
Na virada de minutos, sobressai o riso,
Da minha Nina que aparece em instantes.
Entre as divagações bestiais do cotidiano, cá estou, na sacada, de visão absurdamente citadina, a contemplar o barulho da máquina de lavar roupas, imaginando ser ela de escrever.
Em minha frente os saltos altos demais e o batuque deles, me lembro da escola de samba. É carnaval.
E me vem a mente, presente em minha frente, sobre a mesa, a figura do anjo branco e rosa. Que balançava suas ancas, num vai e vem calmo e doce. Com olhos fundos e tristes ela me acompanha.
Agora, a máquina enche de água novamente, me fazendo imaginar a cachoeira.
Ela lava a sujeira fétida das roupas e o que não presta vai pelos canos.
Assim funciono. Todos os dias um recomeço, como meu nome diz!
Onde está a compaixão dos humanos?
Quem as levou do cotidiano?
Será que é tão insignificante se colocar no lugar do outro?
E se você fosse o mais fraco? Se soubesse que não pudesse se defender?
Mesmo sendo agredido e por não conseguir lutar ter que permanecer em silencio?
Você já pensou sobre isso?
Será que tudo realmente é risco? Porque agir assim?
É tempo de repensar nas ações, é tempo de humanizar nossos corações, para que tudo mude,
Porque se isso não acontecer, no futuro poderá ser seu filho ou neto que poderá ser mais fraco, e ser assassinado pela falta de compaixão.
Pense bem nisso! Passe bons valores a quem puder, porque o retorno sempre virá em qualquer das circunstancias.
Acho que é tempo de fazer diferente, Não sei, Sei lá. Pensei em me envolver num novo cotidiano. Achei um boa ideia. Mas tive medo. Não, não me arrependi. Entenda o que quero dizer, Tive medo por alguns segundos de reflexão. Algo passageiro, No qual foi interrompido por uma esperança, Pelo grande sentimento de liberdade. Qual a expectativa de vida de um ser humano? Quanto vale cada segundo? Qual a sua relação consigo mesmo? Como você ve os seus princípios? Agora pois, a estrada é longa, e mal posso esperar por tamanha alegria. Sim, ir ao encontro de uma nova esperança.
Encontrar o lugar ao sol!