Versos do Cotidiano
“Queria ser poeta do cotidiano, sem precisar produzir imagens, eventos, pessoas, coisas, acontecimentos. Mas amá-los como estão ai, como se mostram; Maravilhar-me com as pegadas de Deus nas terras costumeiras do meu amanhecer.”
Sou apenas mais um querendo mostrar o cotidiano, através de imagens invertidas, capturadas de uma câmera do celular...
Saber admirar o cotidiano é entender a alegria no brincar das crianças, independente das circunstâncias ao seu lado...
A arte de se reinventar diariamente e não ser redundante com temas do cotidiano me fez recordar que quanto mais aprendo, mas sei que nada sei, ou seja, Mestre da nossa própria jornada, companheiro da solidariedade e aprendiz da fraternidade.
O governo cerceia de todas as formas os trabalhadores, só não retira o pão cotidiano para que uma revolução não aconteça.
As mudanças devem sempre fazer parte do nosso cotidiano. Independente de acertos ou erros, a felicidade será sempre usufruida por quem pratica atitude.
Aqui em estou eu, sentada em um sófa bem desconfortável, ouvindo os adultos falarem do seu cotidiano. E eu apenas estou seguindo o roteiro que a vida me deu.Estou atuando como uma adolescente que esta presa no celular e não tem mais nada de interessante a fazer. Queria um papel mais empolgante e mais alegre, mas a vida lhe da o que cabe nas mãos. Decepcionante nao? Saber que você nao é apto para o papel de protagonista onde tudo da certo e acontece várias reviravoltas. O poucos sabem é que esse roteiro esta escrito a lápis e pode ser reescrita pela própria pessoa que esta vivendo. VOCÊ escreve o roteiro onde suas atitudes terão consequências boas ou ruins.A pergunta é:Você já apontou o seu lápis?
Filmar o cotidiano de cada um é como cultivar um aquário com fragmentos de nossa realidade perturbadora.
O medo da solidão!? a saudade!? o costume cotidiano!? Seja lá o que for não importa. O perdão também se justifica pela falta de amor próprio.
A Vida Passa rápido demais e no dia dia deixamo-nos levar por coisas soberbas do cotidiano e esquecemos que não somos imortais, esquecemos as coisas que importam na vida. Em um determinado momento da vida voltaremos ao Pó e tudo mais do dia dia deixará de importar.
Depois do Jô, quando as paixões diárias já foram esquecidas, e as batalhas do cotidiano já foram decididas, sei que já não sou mais o mesmo; sou menos tolerante, menos arrogante, menos aquele ser de antes, menos eu mesmo; morri mais um dia... vejo-me tentando entender esta criança sob um temporal de chuva raios e trovões, que não consegue abrir a porta da casa, este é um retrato de uma adolescencia cheia de temores e impossibilidades; hoje abalos císmicos me sacodem e a terra se abre sob os meus pés, uma figura negra armada de tridente nem chega a ser uma ameaça; os meus cabelos de prata, faz de mim um ser surreal imune a fobias, e, nem sei se isso é bom, ou talvez seja bom, mas não emocionante; jamais me sentirei novamente um sobrevivente... corro sob uma chuva de meteoros ou desabo sob avalanche mas estou sempre de pé de espada empunho, sempre atento para um inimigo inatingível e invencível, o tempo...
Em meio ao caos do cotidiano, é na simplicidade dos pequenos momentos que encontramos a verdadeira essência da felicidade.