Versos de William Shakespeare de Amor
O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.
Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo.
Se eu pudesse descrever a beleza dos teus olhos e enumerar teus atributos em épocas vindouras... diriam: o poeta mente! A Terra jamais foi acariciada por tal toque divino.
Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades
Os botões fragrantes ás vezes dão abrigo a lagartas; o amor devorador, de igual maneira, demora nos espíritos sublimes.
O amor é suspiros e lágrimas, fé e fervidão, fantasia, paixões e desejos; adoração, aceitação e reverência; pureza, aflição e obediência.
Amor não é amor,
se quando encontra obstáculos se altera,
ou se vacila no mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
cujo valor se ignora lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora,
seu alfange não poupa a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
antes se afirma para a eternidade.
A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...
"Amar é encontrar nas divergências outrora o que há de mais belo para ser observado e apreciado".
William Shakespeare.
Se ele é tolo ao amar o olhar dela,
Ao amá-lo, eu caí numa esparrela.
Às coisas vis, que não têm qualidade,
O amor empresta forma e dignidade:
Porque não vê com os olhos nem com a mente,
Cupido é alado e cego, à nossa frente.
Amor não tem nem gosto nem razão,
Asas sem olhos dão sofreguidão.
Se cupido é criança, a causa é certa...