Versos de Tristeza
Você sabe oque é viver triste e ninguém saber?
Ir "Dormir"pedindo e querendo,nunca mais acordar?
Você sabe oque é ver que você acordou e pensar como vai ser pessoas te julgando sempre?Na escola,na rua,até em sua própria casa!
Você sabe oque é sentir isso?sabe como é você querer se matar para tirar essa dor q ninguém entende de você,mais não ter coragem?chorar a noite toda até dormir...mais ninguém percebe,ninguém nunca percebe não É?
Até que será tarde...
Dia triste na cidade
Você não veio, eu não fui, ficou assim
Só me diz que é verdade
Que eu tô em você e você tá em mim
Sem fim
Meu novo sol
A noite é triste e longa,
mas em mim a certeza, que amanhã
um novo sol vai raiar;
tenho me sentido tão sozinho
e penso em gritar mas não tenho voz,
eu queria te encontrar
mas há uma barreira entre nós.
e me sinto perdido ...
entre lagrimas e devaneios
e eu esperava a alva cair,
mas o meu novo sol já veio.
e o dia vai ser melhor
e a dor e a tristeza terá fim
pois um novo sol brilhará
a cada manhã sobre mim.
SONETO TRISTE
Hoje acordei com meu verso triste
Escorrendo pelo papel só inclinação
Cabisbaixa a inspiração e, pelo chão
Querendo lira na sorte que não existe
Pois, cada cisma, na cisma consiste
E o prazenteiro é em vão, e assim são:
Desferrolha fagulhas infeliz do coração
Petrechando a consternação em riste
As minhas angústias querem expansão
Minha dor, está ali sozinha, é imensidão
Tão calada, não entenderão o que sente
Aí quem me dera, não a ter! Pois então?
A tenho!... E pouco cabe na solidão...
Quando caberia aqui: - verso contente!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano
Acontece de a vida lhe mostrar o desfecho de um encontro triste,
de uma conversa triste,
de um olhar triste.
De uma repetição de tentativa triste.
E você triste precisa sorrir; engolir o desfecho, fechar os olhos e dormir.
Apenas dormir...
Tentar dormir...
A UM TRISTE (soneto)
O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!
Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...
É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho
Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Era uma triste manha
Quando mais uma vez fui até la,
Ver todos eles fingirem ser quem não são
Aqueles sorrisos falsos
Sonhos falsos
Adultos que fingem se importar
Adolescente sem saída...
Eu vi coroa de flores, partidas recentes
Futuros promissores acabarem de repente
Deixando a tristeza que paira entre a gente
Uns de maior idade e outros adolescente
Pelas notas musicais,
Escutei seu coração,
A mais triste canção ,
Vivia dois lindos pardais,
Com medo da destruição,
A melodia do seu coração.
Status
Triste e sozinha.
Uma pandemia se disseminando lá fora
Pessoas mortas
Um risco a todas as vidas.
Eu permaneço
No escuro do meu quarto
Em meio a esses pensamentos e emoções.
Nada disso me parece convidativo.
Estou tão triste, me sinto tão sozinha.
Olho para os lados e por mais que me veje rodiada de pessoas, que dizem que me amam, não me sinto amada, ou muito menos que há alguém por perto.
Sinto uma imensa solidão, falta de ter uma pessoa que esteja ao meu lado, que me abrace e diga que vai ficar tudo bem, que me ouça e me dê uma solução. É como se o mundo estivesse bem e eu aqui, sem destino, sem direção, sem saber o que fazer e por onde ir. Só queria me sentir amada, me sentir bem comigo mesma. Pelo menos uma vez na minha vida eu queria que alguém se orgulhasse de mim de verdade, e não simplesmente fazer fingir para me agradar ou para que me sinta bem. Eu só queria ser feliz de verdade,por completo.
Quando você está triste e as lágrimas caem, talvez a culpa seja do determinismo, de você ter nascido na Terra. No espaço e a gravidade zero, as lágrimas flutuam, fazendo-as órfãs. E fazendo-te um planeta seco e inabitável.
(Conclusões da ausência de felicidade dos astronautas)
Verso triste
Hoje eu resolvi ler
Todos os poemas que um dia eu fiz para você
Uma forma
Ainda que em lágrimas
Num último desejo
Tudo rever
A minha inspiração se perdeu num sonho lindo que um dia sonhei
As letras sumiram
As rimas também
Só ficaram lágrimas
E a saudade de você
Já não consigo mais juntar palavras para poemas fazer
So me restaram as tardes pálidas
Sem versos
Sem rimas
Sem você.
Por que voltou?
Não fez nada pra evitar
que triste eu fosse ficar.
Um dia partiu.
Meu coração partiu.
Estilhaçado,
chorou desesperançado.
Não fez nada pra evitar
uma dor que eu não queria sequer relembrar.
Meu maior castigo?
Não foi você partir…
Foi você voltar.
É triste viver quando devia morrer ...
É triste saber que muito ou pouco vivi fazendo para agradar a mãe de filhos que hoje sequer consigo olhar nos olhos.
ALVORADA TRISTE
A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!
A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje
Quando a música cessa restando somente o silêncio, quando ela se vai e tudo fica tão triste. Minha alma não mais me responde, apenas se senta e aguarda a sua volta.
Quando a melodia vem tão melancólica e me deixa sem chão, encontro-me buscando desesperadamente meios de dar-lhe uma nova canção. E ela entoa tão lindamente como quando sonho com o dia em que te encontro.
Triste fim
Um dia vou jogar no mar minha vida.
É o mar minha única saída...
Tentei viver uma vida normal...
Mas estou tão imersa em minha dor
Que mato todo sinal de amor...
que de mim se aproxima.
Triste mesmo esta minha sina.
Tenho meus segredos.
Tenho meus planos.
Tento viver meu lado mais humano...
mas meus atos são sempre tão desumanos.
Hoje não está nada bem.
Trovões e solidão povoam meu coração.
Um dia eu mato essa dor.
quem não me conhece, talvez vá chorar...
vai pensar: 'por que será que ninguém fez nada pra ajudar?'
É... ninguém fez...
ou... fez sim...
quem podia ajudar me empurrou ainda mais para esse triste fim.
E fim!
A vida sem ter amor
É triste melancolia
É um circo sem palhaço
Sem um truque de magia
É brasa que se apagou
É fogueira sem calor
Apagada em noite fria