Versos de Sorrisos
Hoje é dia de plantar sorrisos
Dia de embelezar o amor...
E de florir os corações...
De todos, que semeiam o bem!
Páscoa é renascimento, fraternidade, solidariedade...
Páscoa é sorrisos, esperança, paz...
Páscoa é coração grato e amor a vida!
Hoje é dia de semear!
Semear, muito amor
Grandes amizades...
Porções generosas de sorrisos.
Semear porque é necessário...
E o mundo precisa!
Somos almas do Senhor,
que florescem...
Paz, amor, bondade, esperança
felicidade, sorrisos...
Floreamos a vida.
Tomara que você
nunca desista de florir!
A vida é uma montanha russa,é medos,sensações,
lágrimas,sorrisos,altos, baixos,mas só quem pode provar,quem se atreve sentir.
O que eu quero da vida?
Passos largos,correndo para um abraço apertado.
Sorrisos frouxos,laços firmes.
Saudade abatida,vontade de vida.
Saudades do tempo, dos velhos momentos
Dos anos passados que foram com o vento
Sorrisos, lembranças, belos sentimentos
De transformações e de renascimentos
Passados
Choro os ventos as mágoas que tempero...
Lutas amargas,sinais de outrora...
Sorrisos iguais a quem chora...
Dores de ontem,dores de agora...
Passados ricos,sonhos de outrora...
Caminhos nublados,com atropelos...
Falta de tempo para vivê-los
Eles me aceitam, mas só pela metade,
Com sorrisos pintados de falsa bondade.
Escondem quem sou, disfarçam meus traços,
Como se houvesse um “melhor” em mim.
Sou outra para seus olhos,
mas nunca para os meus.
Querem uma versão que não sangra,
uma que não dói ao existir.
Me apago aos poucos,
não por escolha,
mas pelo peso de ser
quem nunca me permitiram ser.
FLOR
Em qualquer recanto,
Há uma flor de encanto,
Vestida de acalanto,
E de sorrisos,
Sempre precisos,
E um " não-sei-quê " de pranto!
Cobre-a, a Natureza
Com o seu singelo manto!
Mais um dia no metrô
Sonhos destruídos
Sorrisos falsos
Todos seguem a largos passos
Pelo capitalismo, são consumidos
Todos carregam consigo seus celulares
Saem extremamente cedo de seus lares
Em busca de uma quantia para sobreviver
Sonham pelo dia que poderão viver
Drogados às centenas, aos milhares, aos milhões!
Imploram por uma nota
Enquanto burgueses colocam, no poder, mais um patriota
Controlam todas as ações
Chegam em casa depois de um turno pesado
Dormem pensando em como irão pagar o mercado
Sentem saldade da simplicidade da infância
Se arrependem de não ter lhe dado a devida importância
Tentam, no subúrbio, achar uma salvação
Recorrem a igreja em busca de uma proteção
Nela, encontram esperança
Tentam e batalham, até que cansa
E assim segue o mundo
Alguns estão no segundo
Implorando por um salário mínimo
Enquanto os do primeiro
Se esbaldam no dinheiro
E seguem comprando, aproveitando a vida ao máximo
Palavras balançam o coração
Que no peito badala emoção
No lá e cá de sorrisos
Na corda da compreensão
Acorda uma página
Do sono das palavras separadas...
Palavrinhas com gostinho de quero mais
soltam marotos sorrisos
colando sentidos contigo e comigo
por essas levados olhando o próprio umbigo
gente é peixe na correnteza das palavras
e essas deságuam na multidão
de assim e assado que frita opiniões
no calor dos corações
no tempero do achismo que anda colado
com algo notado que traz uma vírgula,
para o tempo promovido que o mais uma
coisa no assunto sempre leva
e uma bola de palavra rolando nesse sentido
nos pega ganhado mais esse sorriso
no gosto da palavra...
O deus Pã não morreu,
Cada campo que mostra
Aos sorrisos de Apolo
Os peitos nus de Ceres —
Cedo ou tarde vereis
Por lá aparecer
O deus Pã, o imortal.
Não matou outros deuses
O triste deus cristão.
Cristo é um deus a mais,
Talvez um que faltava.
Pã continua a dar
Os sons da sua flauta
Aos ouvidos de Ceres
Recumbente nos campos.
Os deuses são os mesmos,
Sempre claros e calmos,
Cheios de eternidade
E desprezo por nós,
Trazendo o dia e a noite
E as colheitas douradas
Sem ser para nos dar
O dia e a noite e o trigo
Mas por outro e divino
Propósito casual.