Versos de Solidão

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⁠Liberdade
ou solidão
quem define
é o coração...

⁠Gritei:
Deus me livre dos malucos...
E conheci a solidão.

Segredos do coração

Apenas fazia falta
Uma solidão tamanha
E no peito o desejo
Aquela vontade de te ver outra vez
Uns momentos
Uma história sem um fim
Um diário
São tantos segredos
Palavras que foram levadas ao vento
Mas você está aí
O tempo passa
Esquecer não dá
As lembranças insistem em ficar
Em meus olhos um flash
Momentos que fazem questão de ficar
E você aqui insistindo para eu não deletar.


Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 27/04/2016
Código do texto: T5617704
Classificação de conteúdo: seguro

"Na solidão, chore entre as paredes,
Na expectativa de lavar a alma, para o próximo amanhecer."

Retirar-se na solidão

Retirar-se na solidão
é estar consigo mesmo
é colonizar seu pensamento
é desencarcerar seu sentimento
é desoprimir sua emoção

Retirar-se na solidão
é conectar-se com o fora
é ouvir o seu entorno
é estender o seu universo
é transcender a sua imaginação

Retirar-se na solidão
não é renunciar a si próprio
não é retirar-se do mundo
não é morrer para a vida
não é perder a razão

A solidão
também tem seus encantos!

⁠⁠ETERNO BEM
Se achas que escreves bem na solidão da noite.
Então, te direi, não durma bem!
E, se disseres que isso não te fará bem
O que sabes sobre?
É algo que vive enquanto viveres.
Os poemas?
Ah, os poemas. Viverão sem enquanto.

“Por sorte hoje eu me curei do amor;
Me curei da solidão;
Me curei de você;
Que nunca me fez bem.”

⁠e hoje veio
brincar comigo
minha solidão
sem graça

⁠- Poeta de verdade não finge sentimento..
Amor é amor, ódio é ódio, saudade é saudade,solidão é solidão. . E assim vai.. Sem deixar nada subentendido. .
(RV)

⁠Entre o amor e a solidão, prefiro estar só.
O amor te trai, abandona e acaba. A solidão é sem dúvida a maior verdade nesta vida. (...)

⁠A flor da cor azul enfeitando o verde e quebrando a solidão.

Lúcia Farias

⁠Para minha solidão só tem um remédio: Você.
Flávia Abib

Dissabores juvenis


Despendido está meu coração
Derramado nos mares da imensa solidão
Fraqueado, me sinto desolado
Sem pretenções ou auspícios
Sou só mais um indivíduo

Linear está minha dor
De minha alma nada restou
Penuriado aos ventos
Esqueço-me no sofrimento

Fadigado pelo cotidiano
Na noite me dano
Bebendo da amargura
Sinto-me desumano

Engolindo a labuta
Rastejo a sombra da dúvida
Outrora me senti amado
Por ora, fraquejado

Lutas do convívio
Sento ao pé do moinho
Refletindo sobre o passado
Choro por me sentir desolado

Nada vale minhas ambições
Se de meus convívios sobrevém aflições
Refletindo aos céus
Peço à Deus que não seja tão cruel

Regressando aos poucos
Fujo do cotidiano
Tragando a dor
Zarpo sem amor

A solidão será eterna companhia.
O luto se instaura.
Primeiro vem o caos e desespero.
Depois a indiferença e aceitação.
O nada é tudo que resta.
E a morte é a única esperança.

⁠Doce solidão
Em um belo dia, uma doce solidão, sem pessoas pra falar, so lembranças a guardar, disse que nunca iria me abandonar e foi a primeira pessoa a ir embora, todo mundo se afastou, o amor virou contra o universo, a União virou contra o amor, cade a reciprocidade?.
Uma doce solidão desagradável, você partiu e todos se afastaram.
Uma coisa que me dá medo de perder pessoas e me afasta de tudo aos poucos.
Estou com uma saudade, que me lembra a doce solidão, que nos afastou.
Onde estás você?venha me buscar desse mundo horrível e me leva pra perto de ti.
Quero poder confiar em alguém, onde posso guardar meus segredos sem medo dele ir além.
Quero poder confiar no mundo sem medo de perder, sem medo de amar ou de morrer.
Volta aqui me acolhe em teus braços, quem sabe um dia podemos nos reencontrar.

⁠Eu sempre escutei que a solidão mata que não é bom viver só e blá, blá, blá.
Aprendi na presença do Deus Invisível, mas real que na minha vida não há melhor companhia. Aprendi a conversar com Deus e com a minha alma. ⁠Constatei o quanto eu precisava de mais tempo para ficar com eles. Descobri seus segredos e seus gostos. Conflitamos e discorremos de muitos pontos de vista. Precisei separar-me de pessoas e calar suas vozes dentro de mim para então escutá-los. Espantei-me quando percebi que embora só, não estou só e que eu sou feliz, sim eu encontrei o que eu tanto procurava no mundo e nas pessoas não encontrava, pois estava todo tempo dentro de mim. Encontrei-me com a Paz!

⁠Na areia da praia,
Há solidão enterrada
As ondas levam os sonhos desaparecidos
Conchas vazias de palavras incompreendidas do amor
Na areia da praia,
Está enterrado o riso das crianças,
Memórias de férias,
Invernos lentos, cheios de verões dourados,
Horizontes em movimento,
Desejos que partem
Na areia da praia,
O mar apagou corações desenhados com um dedo,
Juramentos esquecidos com cores desbotadas
Palavras flutuam
Na areia da praia.

TEU NOME (soneto)

Deixa a vida com sua sina, enfim devasse
A tua solidão que é o teu maior lamento
Que tem a dor calada no teu sentimento
Todo a angústia que sente se mostrasse?

Chega de engano! Revela-te o ferimento
Ao universo, defrontando-a sem repasse
Ao coração, que já lágrimas tem na face
E suspiros nas noites num pesar sedento

Olha: não suporto mais! Ando cabisbaixo
Deste sofrer, que o meu amor consome
De senti-te sozinho no peito tão imerso

Ouço em tudo o silêncio, golpe baixo
Do desejo. Que vive a calar o teu nome
E insiste em recordá-lo no meu verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Canção

Não te carde da pequenez nem da solidão
que as desventuras por ventura nos traz
do amor, que os ventos pravos arrastam
dos desejos, e tanta dor ao coração faz.
Em vão... acredite, ínsita, é doce razão
seja audaz, e não demores ali tão longe
em cantinho secreto, e tão cheio de ilusão
neste decreto o afeto não pode ser monge
nem tão pouco um analfabeto da paixão...
Apresente-se agora, o momento é a hora
e a emoção vare na eternidade, assim, então
apressa-te antes que a vida vá embora
e o outrora torne-se poesia na tua canção!
Ame!... e não o toque na caixa de pandora...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/02/2020, 05’06” - Cerrado goiano

Triste anjo que danças na minha retina
Tão doce
Tão linda
A solidão a que tu abraças
Indo e vindo ao leu
De tão desgastada valsa
Profana a paz do meu olhar
E a visão da qual nasceria
A mais tocante poesia
Fecha-se em nebulosa agonia.

Marco Teles