Versos de Solidão
E esse amor se transformou em espera,
incertezas,
em solidão,
uma triste recordação.
Enfim acordei,
e
senti.
Eramos nada
Você podia ter tido a certeza clara da minha tristeza
pela sua ausência,
sua indiferença.
Hoje sou apenas uma mulher que você quer conhecer!!
...
Vou fugir da solidão
Não aguento esperar
Por sua decisão
Por sua ambição
Por seu egoísmo
Por seu coração
Vou fugir da solidão
Que me deixa sem ar
Quero sentir-me
Amada
Aquecida
Bajulada
Querida
Vou fugir da solidão
Preencher o vazio
De prazer
De beijar
De dançar
De viver
De ser feliz
Vou fugir da solidão
Para me livrar dessa agonia
De não sentir amada como deveria.
Nostalgias.
Tabaco, frio, conhaque ...
Um tempo onde a solidão
era só um enfeite
no meio de tanta esperança..
Sábado bucólico.
Solidão.
Preciso muito encontrar minha princesa pálida.
Ou alguma mucama de ébano...
A verdade do lado de fora da janela é cruel,
só existe solidão a lamentar,
então inventei um mundo,
que minha mente conseguiu habitar.
Minha vida era um livro sem palavras,
era escrito com letras imaginadas,
era a imagem sem cor nos jornais,
eram fatos totalmente artificiais.
Sentia saudades das coisas que nunca fiz,
sentia falta de sabores que nunca provei,
de pessoas que nem conheci
e lugares que nem visitei.
Sentia saudades de olhares que não me viram,
de vozes que não falaram comigo,
de um abraço que nunca me abraçou,
de alguém que nunca me amou.
Fez falta as amizades que não tive,
dos momentos que não vivi,
de superar tombos que nunca levantei,
da alegria que jamais provei.
Sentia falta e não minto,
é uma ilusão que não consigo destruir,
mas na verdade nem era saudade que eu sentia,
era vontade de existir sem você.
As vezes sinto-me tão só em nós
Uma solidão a dois
Harmonizada de laços
Estendendo os braços
Implorando por abraços
PRISÃO DO AMOR!!!
Na sua prisão sem muro,
A solidão de um apaixonado,
Um homem maduro.
Pensando em libertar o seu coração,
Conhecendo uma nova paixão.
Redescobrindo o amor,
Mas sem emoção.
Com liberdade para amar,
Ele vai com cuidado
Pra não se apaixonar.
Mas é para amar e não se apaixonar?
Então não se confunda,
Os sentimentos podem ate ser parecidos,
Jamais deverão ser esquecidos.
O homem querendo amar sem apaixonar?
Coitado! Mal ele sabe sobre o amor,
O sentimento que domina o coração.
Nesse mundo decadente
O ser humano tem que apaixonar
Amando loucamente.
Sou alegria, sou energia, eu sou amor,
Sou solidão, desilusão, eu sou sua dor.
Sou fantasia, sou sentimento, eu sou canção,
Eu sou doçura, sou criador, sou criação.
Sou imperfeita, complexidade, sou emoção,
Sou um mistério, sou sua presa, libertação.
Sou sua doença, sua crença, eu sou seu tédio
Sou sua cura, , sou seu remédio, seu sim, seu não.
E assim prossigo, pois eu sou e sempre hei de ser,
da forma exata, que seus meros olhos, conseguem me ver.
O que foi que eu fiz para merecer toda essa solidão?
Porque eu me sinto tão triste?
As vezes eu queria as respostas para todas as perguntas que eu me faço todos os dias.
As vezes a gente espera demais, fica ali parado, esperando que a vida fique um pouco mais fácil. Eu sei que a vida é difícil. Mais quando você ver, todas as portas sendo fechadas na sua cara, acaba ficando mais difícil ainda.
As vezes a única coisa que a gente quer,é ter um pouco de atenção, dos amigos ou da família ou simplesmente da pessoa que você ama. Mais como dizia Renato russo. É só hoje, e isso passa amanhã é um outro dia. Não é?
Solidão A Dois
Minha companhia
Sempre esteve aqui,
Não de fato estando.
Perto dela própria,
Junto a mim.
Somos um,
Mas éramos dois.
Perdidos, enfim achados,
Depois.
Um-dois, um-dois.
Sozinho fiquei
E ela também.
Juntos ficamos,
Mas houve um porém:
Éramos dois,
Nos tornamos um,
Separamo-nos em dois.
Achados, enfim perdidos,
Depois.
Cartas de Amor
O pássaro levou todas tuas cartas
levou-se para montanhas da solidão
Queimou-se ao ver o sol
Das palavras de amor, restou somente cinzas.
Os ventos levou-se as cinzas
levou-se nosso amor
deixou-nos a solidão
O medo de amar , Acendeu-se nossa tristeza
Não posso lhe culpar
Apenas permito que os pássaros leva-nos o amor
E Deixe nos à solidão
Apenas permito que queime a tristeza
Deixe-o voar com nosso amor
para ter sua liberdade
Para fluir novamente
Para livrar das mazelas
Vós aprendêreis sobre o amor.
Parada... feito morta.
Cansada... das vias tortas.
Triste... com a solidão.
Parada...sem coração.
Parei de querer amar,
parei de querer ajudar,
parei de querer meu ombro dar,
parei de caminhar.
Parada... feito morta.
Morta feito morta...
... e alguém se importa!?
Desesperada gritei, chamei a solidão. Afinal, os que diziam me amar nunca sentiram minha falta. Alguém colocou a mão no meu ombro e calmamente disse:
-Prazer! Meu nome é Solidão... Ouvi você me chamando. E então, o que deseja de mim?
-Sua Companhia!
Quem inventou a tristeza não sabe o que é sofrer
Nunca sentiu solidão no silêncio do amanhecer
Jamais ganhou presente
Uma inocente flor, nunca teve um grande amor
Quem inventou a distância não sabe o que é partir
Nunca deixou uma lágrima triste no chão cair
Nunca mostrou um sorriso porque só conhece a dor
Nunca teve um grande amor(...)
Eu insisti.
Não nasci pra ter os pés não chão.
E escolhi aceitar.
Para cada sim, uma solidão, um avesso.
A solidão não me assusta
porque penso...
E é no silêncio que penso melhor.
Mesmo em uma solidão imensa,
um mundo deserto
estou bem acompanhada
meus pensamentos... minha morada.
A minha solidão nunca é só
meus pensamentos... sua morada.
Viu? É por isso que a solidão não me assusta.
“...a solidão. Sempre me agitara, impedindo que ela se aproximasse de mim. Sempre vivera ruidosamente, rindo e assoviando, para que esse lençol de morte e esterilidade não me envolvesse no seu triste sudário. Ah! Como somos tolos em correr
tanto, em acreditar que realmente nos agitamos e esquecemos tudo: dentro de nós é que está a invisível neblina, e caminha conosco e se junta ao nosso corpo, abraçada ao nosso coração como uma amiga insidiosa. E ali pesa, até poder surgir aos poucos, solene e vitoriosa, derramando-se desde a cama de ferro até o velho lavatório, escorrendo dos objetos de uso cotidiano, formando a vasta teia líquida e sem cor que absorve o mundo em que vivemos, que nos devolve os objetos agudos e desconhecidos, autônomos, verdadeiras ilhas que jamais se incorporarão ao nosso triste destino.”