Versos de Solidão
a insanidade parece real
entre esses até a cálida
dessa existência seria...
irreal num mergulho,
sobre o infinito.
construímos um muro em volta de nos mesmo,
vemos a beleza como um sonho,
que banha o espirito diante a tudo,
nosso olhar se estabelece num lugar,
enquanto existe um enorme universo de possibilidades.
mesmo quando o silencio domina sua mente
em pensamentos que fazem desejar a morte,
sem notar sua beleza interior,
a vida é passada como uma rocha que deixa tudo mudar
a sua volta e o universo é maior que uma mera existência.
em todas suas paranoias
vejo teu coração sangrar
nesse jogo que dia e a noite
morre no primeiro estante que beijo...
somos pais e filhos
no ardor da escuridão
amarga com fel
suposto do amor,
deferir sentimentos,
sempre opostos
num mar de secura
banhado de lagrimas,
sobras em sombras
terradoras na sombria,
a face do medo que
se embrenha... por mais
desdenha está sensação...
nas profundezas da alma...
chuva que que derrama meus pensamentos, entre esses
teus sonhos que expressão,
sobriedade entre esses que se passam na escuridão...
meus olhos perdido sobre o horizonte,
sentimento que nunca acaba... benéfica minha alma,
nos resquícios da solidão, clamo por mais que seja,
refaço meus passo desejo atroz,
e espero que passe chuva o temor
realiza se no fato que chove entre,
muitos momentos na chuva deslumbro seu coração.
Agradeço cada dia que começou e terminou.
nunca sabemos o tempo nos resta...
crianças brinca de guerra
mesmo todos estando mortos,
por um sentimento que atravessa as eras,
vejo o qual poder ser únicos
no momento que pensamos em passar.
A dor parece infinita...
cortes que dilaceram a alma,
a cada vez mais profundo,
no sentimento que adoece o corarão,
em tantos momentos quero gritar olhando no teus olhos,
a vida é um mistério sem refugio,
abrando meus pensamentos
por gostar mesmo no esquecimento da alma
o terror extremo se expressa no profundo
tido parece ser tão banal
cheio de repugnância...
resoluta nas febres da ignorância...
o sacrifício é iminente
sobre feridas adormeço
com a voz dentro do meu silencio
devoro pensamentos irreais
para os quais desejo seu fim...
e tudo se torna tão doentio
que sua vida não vale mais nada...
e tudo parece ser singular
a dias que quero devorar sua alma ainda com vida.
Por tantas vezes mendiguei
Tão pouco o que quis
Um olhar, um sorriso...
Atenção !
Te dei tanto !
Te dei segredos
Alma
Coração.
Já não te peço
Já não imploro...
Fica com o silêncio
No teu mundo !
Quanto a mim
Fico com o vazio
Saudades...
Solidão !
04/05/2017
Por isso gosto de matar
mas poderia durar mais e mais
não é agonia nem desespero
é a vontade que perdura
e o desejo extremo de ver seu fim...
Amor cântico da alma
de repente foste meu coração
para minha vida a eternidade,
de tantos momentos,
para o quais ressenti
que tudo que existe foi um sonho
em murmúrios austeros
deflagam suas flagelos
perdido em um mar de ilusões.
sendo o paradoxo
dos céus meramente um fato
que se passou diante teus olhos.
Tudo tem a magia do começo do mundo.
se feito de amor... como seu coração...
estou satisfeito... te amo meu amor,
seus gritos de agonia são reflexo da paixão.
o coração sangra com lembranças...
mergulhado em sentimentos...
para os quais se morre dia apos dia,
quando termina a esperança e a vida termina...
nada tem mais sentido.
perder o coração parece ser algo que fara feliz.
Amar por amar e ainda sonhar...
por amor ainda viver...
sem sentir tanta dor...
clamar por sonha e ainda amar...
Ser feliz ou Não?
E os pensamentos voam, como se estivesse compondo o último refrão sobre a escuridão.
Como o fim de uma noite turbulenta, que almeja o esplendor de um grande sol.
Não há oque temer,a tristeza me deixou e a grande amiga solidão me abandonou.
Me resta um pouco de medo, não sei oque posso me tornar sem essas grandes companheiros.
Talvez seja apenas medo de ser feliz, passei tanto tempo com a melancolia que não tenho certeza se posso deixá-la para trás.
Oque seria de mim se eu fosse feliz? Qual o grande perigo desse arrisco? Eu realmente não sei!
Mas deixo essa caneta e esse pequeno caderno para arriscar a saber.
Um Poeta e Sua Rosa
Certamente nem a lua,
Nem mesmo o sol poderá
O amor que sinto pela minha
Pequena rosa separar.
Certamente nunca me vi
Tão fissurado por algo.
Como minha querida rosa
Me faz bem.
Certamente seria eu
Um poeta triste se meu amor
Não fosse seu? Se meu coração
Não pertencesse a você?
Certamente tão certo
Como a lua vive e
Como o sol brilha
Nem poeta eu mesmo seria.
Não à como explicar,
Simplesmente sinto
Que você es oque
Tanto sonhei.
Como uma rosa
Te guardarei, te protegerei,
E em meus braços estará
com um sincero abraço te guardarei,
E ninguém irá machuca-la.
Protegerei a minha rosa,
E nossos dias bem como
Nossas noites
Serão eternas.
Meu amor a ti pertence
E digo que es algo real
Ao teu lado tristeza?
Minha tristeza ira voar.
E você levará de mim
A minha solidão
Trocando ela pelo seu
Coração.
E a tristeza irei deixar
Pelo brilho em teu
Olhar.
MADRUGADA
Do fundo do meu quarto no cerrado
Ouço a madrugada, de tão silenciosa
Que faz do vento trautear desentoado
E do canto do galo... prece religiosa!
Ouço a noite cochichar ao meu lado
Fuxico escusado da hora vagarosa
Sem dó nem piedade, nem agrado
Despetalando a solidão tal uma rosa...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano
dia e noite triste,
pura amargura
sonhos que imagino...
bem querer
fala se bem ultimo momento.
parador do queres meus estados,
triunfo que assim seja dor
em alegria desfaz nas profundezas
o amor que definha entre os espaços da alma.
horizonte negro de minha alma,
esquecida para ermo sentimento,
se da no puro prelúdio,
afogo tais sentimentos,
involutório sentido
que se repete varias vezes...
A vista do céu é refugio
O sol que nasce entre árvores e predios, ilumina o morro
O sol é a inspiração do céu e da minha janela eu contemplo
O sorriso dela é a inspiração do meu céu e eu perdi a hora
No silêncio dos cômodos degusto minha solidão
Nos berros do peito, aprecio o silêncio
E ai, por onde anda nós?
Deixo os gritos na mente até perderem a voz
Mas menina, por onde anda nós?
Eu responderia, mas acho que perdi a voz.
Me perdi entre letras do meu caderno de rascunho
Caneta é tipo arma em punho
Na busca pelo meu eu, sigo rasbiscando textos tortos
Na busca pelo nós, sigo recomeçando em outros corpos.