Versos de Solidão
VOU ME MUDAR DAQUI
Os amigos em comum
sempre me falam de você
juro, tento não lembrar
más não está facil te esquecer
Quando penso que estou bem
e que posso me entregar
basta conhecer alguém
pra lembrança torturar
Eu vou me mudar daqui
pra tentar ser mais feliz
pois quem sabe desse jeito
eu consiga me soltar
minha angustia infinita mesmo,
tenho pequenas gotas de alivio mas;
deixou como está no silencio vejo suas mentiras,
não compreendo porque tanta coisas,
para chegar no mesmo lugar,
senti era para rir nas minhas costas mesmo,
rir do meu sentimento agora se senti como...
um cemitério sem importância...
pois deixei minha humanidade a muito tempo.
então tudo que disse são apenas fagulhas entre as cinzas
de uma fogueira olho a distância de tuas palavras,
e respondo com mesmo tipo frieza...assim me encontro...
dentro de sarcófago sem sentimentos no gelo atroz.
E a consciência é terrível, pois a carne morre, mas a consciência continua.
A carne é a ferramenta que a consciência tem para articular, morrer não te livra da consciência, te livra apenas da ferramenta que você tem para fazer alguma coisa, use a carne, para fazer algo por você mesmo... Ou morra sem poder fazer mais nada.
Enquanto você estiver em estado de Karma, não é bom morrer, pois sua consciência viverá eternamente em Karma. Deixe para morrer quando você atingir o Nirvana, assim sua consciência viverá eternamente o Dharma.
todas as noites choro
sangue escorre na minha alma fria...
os dias esquecidos nos meus sonhos...
tantas palavras perdidas na escuridão
não compreende a dor que sinto
nas horas que se passam minha tristeza tão real
quanto a dor que sinto no coração...
quando espero tuas palavras meu coração sangra...
mas morte desejo no meu desespero sem fim...
o destino da solidão floresce num mar de dor.
Aqui jaz.
Um dia eu tive um sonho,
Que cresceu descontroladamente em mim,
Que encontrou reciprocidade em outro,
E me fez crer no sentimento e dizer sim.
De olhos cerrados e me refazendo da dor,
Entreguei-me de corpo e alma ao sentimento,
E o que uns chamariam de mera sorte,
Eu descrevi como amor sedento.
Daqueles que nos fazem chorar,
Por não conseguir falar ao telefone,
Mesmo sabendo que poderia sonhar,
Com um novo amanhecer ao ouvir seu nome.
Duro é viver um sonho roubado,
Por outra pessoa que não deu valor,
E mesmo com o coração reconhecendo o errado,
Não se abrirá e me cobrirá de amor.
Ponho-me a esperar nessa ponte,
Onde um dia eu tentei me acabar,
Pra talvez com o mistério da vida,
Eu me reencontre e comece a me amar.
tragédia do meu coração exposto em feridas
que mundo não pode modificar meus sonhos,
minhas dores parte do teu silencio que magoa,
minhas emoções vazias num mundo cruel sem...
esperanças minha vida desejo num único pesadelo...
E se eu me tornar uma sombra e esquecer como era estar na luz?
E se minha vida se tornar tão complicada que o desespero possa parecer uma saída?
E se eu passar a sentir calor mesmo quando estiver sozinho no frio?
Mundo ausente meros presente...
Solitude apresente pura sensações
Dos seus sonhos para um deserto
Ontem fora mais uma medalha
Nas ondas sonoras da minha alma
Perdida por tantos dias antes...
Sempre mesma lastima parador
Simplesmente o caos nunca será
O bastante para os próximos passos
Da solidão detritos da tristeza...
Pode suar como uma febre sem fim.
Dia frio
Você só é forte e arrogante até ver
o buraco de terra vermelha aberto no chão
e as pás cheias de terra
ressoando no caixão sobre os seus.
bebo uma cerveja em lata isso nunca suficiente...
amarga gelada embriagante mesmo tempo...
um espaço no muito vazio, em que terrores...
são apenas flores mortas no vaso demonstrando...
futilidade humana, nas últimos momentos de vida...
nessa tempestade, denoto as drogas do dia da semana
são ultrapassadas num gole de cerveja por algum tempo...
tudo parece ser dragado para sub existência,
status vertente na realidade do tédio infinito do dia a dia.
o extremo frio de nossas almas das advertências do mundo.
esporádicos momentos frio num oceano gelado,
reato estes horizontes dos quais absurdas consequências...
Meus olhos estão mortos-vivos
Minha alma doe no desespero...
Largamente tristeza em trevas
Absolutamente ao vazio do caos.
Hoje o Vazio me assume
Me perco na escuridão
Sinto um frio que aos poucos me consome
Choro e sofro, dói meu coração...
Florescente nas gostas de orvalho.
Simplificada nas águas do riachos...
Benevolente até que seja somente o pó...
Entre as galerias dos precipícios...
Ausentes no crepúsculo...
Assim até que um perfume inesquecível
Tenha seus resquícios levado pelo tempo.
entre as sobras do diluvio notoriedade...
afogado em puro desdenho no alvorecer,
purpura soneto de pássaros ao relento...
tangentes flora como arte do primor,
senil celeste da natureza que compõem musica,
nos atos dos nossos corações,
denoto o glamour nos pesares do dia que se passou,
assim acende a chama gloriosa do vazio sem formas,
em pequenos gesto da simplicidade foca sentido,
que floresce o digno sentido da vida.
o mundo é pequeno diante que senti no momento que há vi...
caminhei sobre mortos, estou preso neste mundo...
não abandonei a sorte, traduzi esta canção no teu coração.
A gravidade sempre intensa mas
Pode ser encontrada distorcida
Apenas por um período pode estar
Atravessando fronteiras do tempo
Então simplesmente uma parada
Do qual foi condenado por buraco negro
O espaço e tempo são dragado pela
Estrela morta, em uma fusão do próprio
Partido se tornou algo singular...
Um devorador de tudo...
Se diz traído pelo porque...
O núcleo da estrela gira
Numa gravidade tão ausente...
Da realidade que parece ser um portal...
Mas no início que seria universo.
Alem de uma estrela morta...
Que brilhou por milhares de anos
Num abismo sem luz...
Sem vida mesmo assim...
Se deduz que se passou...
Tudo pode ser um sonho de um louco.
Que sonha no breu da insanidade...
Seja o teor da simplicidade do céu.
Tão natural pois pode ser brilhante,
Ausente nos corações destilando
O senso por intenso calor na vida.
celso roberto nadilo
amor são sete e quarenta e cinco,
enquanto teu corpo cai no vazio,
tudo parece ser um jogo...
nos lenções manchado de sangue,
tudo tão doce e trágico,
mesmo com coração ferido...
no escuro sem reflexões...
seu corpo gelado é um sonho
a amo até amanhecer,
trágico, seja sempre, oh amor,
a lua cheia trás o frio,
do sangue escorrendo,
em minha face,
seu abraço gelado...
eu te amo...
mórbido, teu coração,
mata te me por favor,
quando senti o vazio sendo preenchido...
na forma do teu coração nu...
são seis da manhã me sino entre as cinzas...
tudo parece a escuridão que voltou,
deitado face a face...
te beijo e morremos por dentro.
com sua língua no meu peito,
a morte é desejo sem fim...
quando tudo termina
você queima na trevas
por que não mais volta,
isso começa num desejo frio.
dor expressiva
porque quis te amar?
por desejar o amor
tudo lhe dei meu amor...
logo te vi com outros olhos...
mesmo amor mais tudo mudou...
a dor se tornou
diante do amor tu magoou...
busquei um sentido
tentei fugir e ainda sorrir,
vasculhei todas respostas,
entre tantas trevas
vasto na escuridão,
tudo acabou nem dei conta,
nada tem valor,
sentido obscuro coração
traído e esquecido,
tolo sentimento,
resquícios de algo que foi,
teorema de minhas lagrimas,
mais uma vez estranho bizarro,
destino frio no caos da solidão...
Vc some e eu fico por ai...
Vc some e eu passo a noite a esperar...
Vc some e a insônia faz morada..
Vc some e o pensamento em vc não...
Vc some mais deixa vc dentro de mim, então de que adianta vc sumir?
Nos salões do meu coração
Era um lugar velho e abandonado, mas talvez precisasse apenas ser redecorado. Quando derramei café, por um segundo senti o calor, provei do sabor, somos criaturas de sangue quente. Joguei a chave fora, a cadeira era sua... Bastava se sentar, você seria a rainha, a dona, vê o teu retrato no fundo? Poderia haver festas, grandes banquetes e bailes, quando a taça de vinho transborda... Vou parar de sonhar. A esperança era que alguém apreciasse. Maldita vilã... Por quem ainda sou apaixonado.