Versos de Solidão
morte desejo obscuro terror do meu coração
desperdício almejado sobras de um teor
esquecido banhado por mais uma
mansão de espelhos
virtuosa sobre mar de maldades,
saborida por demais assolada
ressentida astros de mármore,
de bem querer o gosto da da noite,
passado pelo qual desdenho
monumentos são irreais as falhas
no por-do-sol entre o brilho olhar
distante nada cálida de um anjo,
respirar pode ser um sonho
daqueles que são humanista,
detêm as dobras ardis,
pois sois mero aprendiz
velado na supremacia...
de um céu feliz...
nas sombras obscuras
zelo matutos sejam ateus,
que maravilhas da alma
de poem se diante o belo e o caos,
não digas que não há amor,
que a tradução se prediz
como uma opera de rios poluídos
por demais mesclados,
na morte existe vida,
que a declare nos mais dias escuros,
chuva acida,
extrema tristeza esquecida em poucas citações,
noite entre a madrugada calmaria,
vulgo meu ser, passivos num olhar.
Eu me afogo no seu jeito
No seu encanto
No seu sorriso
E por todos estes motivos me afogo em uma completa solidão de você.
Eu me afogo
Em tudo
Em memórias do vazio
Em ilusões de sentimentos
Eu me afogo em tudo ao seu respeito
Menos em você...
A lua de ontem
Ontem fui visitar a lua...
Desci na parada mais próxima do céu
após seguir por um caminho de densas nuvens.
Depois caminhei até a esquina das estrelas douradas
onde se encontram as constelações de Órion e Centurion.
Meus olhos cansados de procurar no vazio do espaço
pousou em Marte.
Mas não havia lua lá, não havia nada lá.
Nem vida, nem água, nada!
Havia só poeira cósmica perfazendo a imensidão do espaço sideral
Não havia lua lá.
Não havia quase nada lá!
Só eu estava lá, só eu estive por lá ontem
estive em busca de uma lua inédita
mas só encontrei um vazio imenso
daqueles de rasgar de tristeza qualquer coração.
Por isso fechei os olhos
Por isso puxei a cortina
Por isso não abro a janela do meu quarto desde então.
num tempo esquecido
nossos corações são marcados
a cada momento a cada questão do destino
o frio exclama nas memorias envelhecidas
por mais um dia
apos muitas eras sinto contraste do teu amor infinito.
Deserto
Autor: Elias Torres
O deserto que entrei
Deixou-me triste e cansado
Chorei, gritei e tive saudade
do seu gosto e do beijo molhado.
O sol escaldante me judiava
Tive desejos da sombra
e da água da sua presença,
mas sua lembrança me saciava.
Quando estive solitário
desenhei a sua imagem
no céu que me cobria
Eu ficava admirando
a sua beleza junto as estrelas
simplesmente, eu sorria.
O deserto me dominou, porém não me venceu
Forte anseio me estremeceu,mas
aprendi a não sofrer de pieguice
mesmo desejando a sua meiguice.
O deserto machuca, mas educa
Aprendi a não ser um fraco com meu vazio
Diante das minhas necessidades e saudade
Sempre a amarei e nunca serei um baldio.
Abraço minha tristeza
Com a intensidade da criança que me pertence.
Sou resultado de minhas consequências.
Não uma vítima das circunstâncias
mas algoz do meu destino.
volto ao exílio da minha solidão
Tão familiar e segura
Tão minha.
Na profusão de sentimentos
Sinto a harmonia do caos.
confusões, desencontros
Encanto e desencanto
Riso e choro.
Abraço a minha tristeza
Como abracei a minha alegria.
28 dias de loucura
bruxas me encantaram,
sons do inferno cobriram meu coração...
estupido beijo...
um sonho que condenou um mar de solidão...
quando chega o luar...
tento gritar
a lua sangra com tua vaidade...
meu espírito se perde em brumas,
entre os lobos uivando por teu amor,
arranco meu coração,
profundo o paraíso sangra uma mistica musica,
que poucos sabem do meu amor,
a balada de tantos amantes
sou um som que clama no teu coração...
ninguém entende que te amo.
Deixo meu sangue escorrer
quase chegar a morte,
tudo fica azul,
meus olhos sangram
muitos sentimentos,
escuto a escuridão
no decorrer vejo meus demônios,
não tenho medo mais,
o silencio toma forma de meus pecados,
nente momento tento gritar
para mundo pare,
então vejo o sangue cobrir meu coração...
tudo está tão frio,
o paraíso tem formato de um anjo,
nas chamas minha palavras
cobrem um altar de desejos,
minhas mãos pegam fogo
pois o amor corroeu o destino,
para os mortais somos palavras ao vento.
Quando penso em você
Quando penso em você
Me dá um vazio no juízo
Perco a cabeça
E por nada mais me responsabilizo
Quando penso em você
Sinto saudades da cor da tua pele
Do perfume do teu corpo
Desse teu jeito maravilhoso
Quando penso em você
Conto as horas para te encontrar
Podendo ser em qualquer lugar
Que eu possa vir a te amar
Quando penso em você
Já esqueço de mim
Que um dia fui só
Mas que hoje não é mais assim
Quando penso em você
Penso que pensar já não basta
Torço para que o tempo corra
Para logo eu contigo ficar
Quando penso em você
Já não me sinto só
Porque tua presença em meus pensamentos
Pelo menos, é a certeza de que a solidão já aqui não mora mais
legião de nossos sentimentos
tudo pura apatia
memoráveis seres de ilusão,
entre as tempestades
um jeito sombrio de ser,
dimensões são flagelos
de perdição e agustia,
expressado num poço
de vaidades excluída
meramente,
translucida,
veras em muitos romances
perdido no teu coração.
me dei um beijo depois um tiro
deixando o gosto eterno dos teus lábios,
tire sua roupa na loucura
tenha um terremoto que drague meus sonhos
por mais absurdo que seja,
a loucura deixa sua perfeição
nos atos da madrugada,
espinhos viram doces.
num buraco no peito
olho para o teto
como estivesse olhando em teus olhos,
minha sede de vampiro
consome tua alma
na escuridão
sem reflexões...
te amo tanto,
que todos valores
estão expostos em uma ferida,
a morte não espera seus desejos
serem realizados...
meu amor estamos mortos.
quando está pronto
com sorriso sinto fome.
seu sorriso volta mais uma vez...
tão doce e trágico,
tudo num olhar inocente...
está morta num cemitério de ilusões...
Em todo clássicos que ouvi senti teu coração bater...
todos dias olho aquela musica que tocou teu coração...
sempre deixo o flash passar pela minha mente,
e a mesma balada tempos atrás domina minha alma,
se você cair num abismo te seguro com meu amor.
O sangue de sua vida é uma espécie rara
Nas trombetas do além desejos profanos...
Ao longo dos últimos dias parador serenidade.
feliz aniversario,
nada faz sentido,
por mais queria
tudo está por ai,
aonde me diz,
me calo quando
nunca sei porquê?
um sentindo para continuar...
para que?
por mais o que ?
solidão amiga...
O tempo, perverso como sempre, passou!
Distorcidas, as lembranças que ora eclodem
Ecoam na alma que se esgueirou
Tentou se acostumar à sua desordem.
E quanto ao cenário do rosto que sorria?
Mostrava toda a beleza da Terra.
Ao olhar para ele sentia sobrepor a seu medo uma apatia,
Que venceria a mais tormentosa guerra.
Na incerteza de tudo o que há, ele pairava
Queria conseguir entender para lutar, sentir para crer
A ignorância, com uma facilidade covarde, o driblava.
No fim, o silêncio acabou sendo seu melhor amigo.
Lobo acostumado ao próprio instinto,
Deixou que o mesmo tempo perverso fulminasse seu castigo.