Versos de Solidão
Respirei cada estante que sonhei em desejar em viver.
te ver suspirar pela ultima vez,
e percebi o ar da noite que a deixou mais linda,
surpresa que tenho o amor espelhado no espaço vazio,
sem orbita o desejo se dilui num vaso de esperança...
que ainda reluz a vida eterna nas escuridões dos céus,
sendo despejado numa fonte que decai num precipício,
teu algoz viaja em minhas lembranças,sendo tais águas
que em lagrimas depostas no orgulho que senti,
sobre o cálice de cálida de tua alma paira de tantos queres
nesse que é o único momento que esteve com um sentido.
sonho involuntário,
esperança pelo qual ultrapassei
os sentimentos debitados para escuridão,
que se passou para o eterno momento
até deslumbre que se dissolveu,
num lance triste absurdo...
magoas,
terríveis,
sensações...sinto sua resposta
um momento olho para o abismos.
tento lhe dizer...
vejo as águas geladas do rio
uma opção dos meus lamentos...
para gelo do coração esperança que escolhi,
decepções,
bem como recuso o querer da solidão...
poema se cala ao morrer
cala me quando quis te amar...
meramente morri pois o que quis a morte levou,
esperei obter em todo rosto que via
mais a morte a levou....
seria sopro da vida então
então foi arco da despedida,
foi traços que quis tanto amar,
em um entardecer á vi tão linda,
e percebi que tudo que quis se foi para sempre.
O triste do coração...
comemora - se
tristemente seu corpo inerte,
faz pensar no desejo do dia que comera -se
dia dos namorados.
consumismo para consumir a carne do amor,
pre digo o desejo da gula a perdição da luxuria,
o ador puro amor, morte sentimental...
embora cada ato seja a paixão...
tudo que nutriu foi a fome da carne...
o triunfo trevor deferi,
sobretudo o desafio o desespero...
sob o luar desatino olhar mórbido,
neste dia que arranco a pele do coração...
depois o que restou diante o limite...
presentes que representa o amor será?
perversos desejos que desdem o vago sentimento...
tudo está quebrado,
quando olhei para os céus
seus olhos sangravam...
seu rosto estava frio,
meus olhos queimam
com fogo dos anjos,
nunca tive tanto amor
despejado num copo de absinto,
minhas lagrimas e decepções...
vagam sobre a bebida que te
envenena o corpo momentaneamente...
até tudo pareça passivo num caos absurdo...
para sempre quero sentir a morte em teus lábios...
Tudo está cheio de indagação,
Seu murmulho é um abismo,
Que desdem as sombras,
Numa cova no paraíso,
Definhando as terminações da alma,
O risco infinito expõem teu exato momento...
Sem muita explicações ou teorias,
Apenas o desejo que acomete nas profundezas.
Não preciso de você
Não preciso de você
Minhas noites em claro
Minhas preocupações contigo
Meu desejo de te ver
É só mais uma fase que vou esquecer
Claro que não preciso de você
Posso viver tranquilo sem teus abraços
Sem teus afagos
Sem teus amaços
Sem teu cheiro
E pensar que você pode não está bem
Isso me deixa preocupado
Mas posso viver sem você
Você pode viajar
Se divertir
Com um amigo lanchar
Mas se meu coração se partir
Não quer dizer que não possa viver sem ti
Posso lembrar de nossas graças
De nossas brincadeiras
De nossas asneiras
Mesmo assim, posso viver sem você
Mesmo que meu coração venha a morrer
visões mórbidas,
extensões da submissão
sempre até extremo da dor...
o prazer ganha sentido,
com mentiras que se desdem com sangria,
sua voz rouca fazer sonhos reais,
jogos de sedução,
até sacrifícios são gotas de velas,
derretidas sobre a pele...
a musica abafa seus gemidos...
num delírio suas suplicas deformam o ambiente,
espinhos sobre a pele seus lábios inferiores tremem,
arranhões sangram momentaneamente...
revira os olhos até que lagrimas são desejadas,
quando amordaça suas vontades são perdidas
mesmo na madrugada, se divide as ilusões.
Ache que o dia está perfeito?
Ninguém liga se tudo for perdido!
Sendo mais um momento de ilusão...
Tudo pode estar realmente quebrado...
Os pedaços espalhados dentro de mim...
Lhe diria que a noite esta linda...
Como a desejo mesmo que tudo termine...
Na distancia trágica que o amor morreu com suas rosas,
nesta lua cheia vejo teu silencio...
me conta que quem amas te faz sofrer de prazeres,
me sinto um monstro numa prisão de solidão,
dentro do peito a angustia que se desprende da vida.
"Sou como um bicho do mato
vivo no meio do nada
em busca de um caminho que me leve ao encontro do meu eu...
Cujo anseio de ser como os outros, me faz sentir estranho...
Diferente do medo que me rodeia, fazendo com que me esconda os sentimentos, que outrora acampava em meu coração...
Vivo então a cada instante a procura do que não perdi,
mas aos do mundo deixei ir por falta de coragem de um amor sentir...
Por isso sou chamado de solidão, por aqueles que vivem em paz ao lado de sua paixão..."
Fazeis de minha paixão
Um afiador,
Para tua espada de desamor,
Ferir um coração.
Se irás amar outro alguém,
Agarrais o meu amor,
Que flutua muito além,
De meu peito sonhador.
Por que me deixaste?
Com essa negra solidão?
Que aquece com frieza
O meu pobre coração.
Por que me deixaste?
Em escusos caminhos?
Por que tu levaste?
Teus meigos carinhos?
Por que, meu amor, por quê?
Me isolastes de teus braços,
Calorosos de prazer.
Pobre de meu coração,
Que não acostumastes com tua ausência,
Que maltrata sem compaixão,
E fomenta minha carência.
...se o amor é um livro vou queimar pois foi mau editado,
escrito em falso te amor e com declarações bizarras, sorrisos
oh, tristeza imunda depois de tudo um cigarro vai bem
como num bordel uma bebida e uma noite passada,
doce felicidade a noite terminou e a vida continua.
no terror dos corações noites intermináveis,
como desprezo o frio sempre tem suas recompensas
o silencio afio até notar que noite é uma criança levada,
o bordel se torna um lugar de bela companhias,
mais gole e frio passa e tudo que quer escultar
e refrão de uma musica ao fundo,
palavras jogadas fora e ainda a noite nunca tem fim...
falsos poetas e cantores embriagados,
ditares sem países para governas,
num planeta de loucuras ainda tem um fim,
mesmo cansado de tanta lorota dou risada
quando vamos dormir diante tanta propaganda..
diário,
rio de lagrimas,
constantemente frio e corrente
sobre todas formas sois feliz,
nunca morre, seca sendo singular
entre as passagens, fluindo magoas,
nos espaços fieis e selvagem
tu amas meramente um mundo que te polui,
entre essas vozes exclama angustia de tua morte.
foste a beleza e vida embora assim mesmo o maltrate, o esqueça em riu mal cheiroso,
um breve sorriso único será para sempre uma lembrança,
de velhos amor e adores sobre suas cheias e seca que o diga te amo meramente por um sonho.
►Um Homem Sem Objetivo
Trancafiado no meu quarto
Estou ficando farto
Não tenho visão do que fazer
Sem razão, não consigo ver
Um objetivo o homem deves ter
Para assim, um futuro merecer
Mas não sei onde ir
Não enxergo um caminho para seguir.
É estranho pensar sobre
Ontem aquela ideia, neste papel coube
As dedicatórias que escrevi
Me fazem ver como deveria estar feliz
Bem que eu queria estar assim.
As distrações já não distraem mais
Algo sem sentido tornaram-se tais
Sei que passarei por cima
Não importa o caminho que siga
Nem mesmo reclamações que eu diga
Pelo menos a caneta é minha amiga.
Agora que estou perdido
Melhoraria muito ter um abrigo
As vezes é isso que sinto
Revelando isto, não minto.
o futuro parece oculto e cruel,
sem perspectiva numa ausência infinita,
o sentimento abrupto tem seus contraste
absolutamente o vazio toma formas distorcidas,
no entanto reato que tudo tem suas possibilidades,
numa variedade banal do qual sua face desaparece
num mundo desértico e estérico na loucura dos extremos,
que tudo é desejos e futilidades no fruto de um mundo morto...