Versos de Solidão
deixe a realidade
entenda suas mentira me fazem...
a noite as mascaras são reais
sou a verdade que está em minha pele...
suas magoas são artificiais.
tudo restou deixei ontem...
um beijo que a noite é longa...
Inclusão Digital
Diminuição brusca de contato físico e intelectual que resulta em carência afetiva, que por sua vez é suprida via comentários e likes.
Metáforas.
Detalhes numa conversa que atravessa a madrugada.
Pelos portos do tempo o encanto amanhece.
Espenhos da esperança se entrelaçam.
Num fato meramente ilustrativa de palavras jogadas no espaço. Mais um post espaço livre para curtir.
Num mundo desconexo mais anexo anônimo. de lembranças ternuras.
Nudez calida nos lábios afogados.
Bem querer a ilusão são alucinações.
Para compartilhar depois.
Nas redes sociais
somos apenas fantasmas
sentimentos que se desprende...
entre vultos cármicos
num cosmo de interação
e virtudes desconhecidas
entre mitos e fetiches...
amparo de corações famintos
por almas perdidas...
de conquistas e conquistadores
sem ou com ardi o improprio...
e definições que até ciência pesquisa...
demais frustrações que consome a mente...
de torturas astrais e corporais...
amizades finitas e até infinitas num ardor...
depravações do desespero...
remetem o florescer da alma
no extremo profundo do ser angustiado...
puramente o amor desfreado,
na terram extensão do desabrochar da inocência,
sensações te deliciam entre as correntes que te dominam..
nas passagens da madrugada...
na escura noite as luzes se deparam com devastação...
num olhar prospero o caos da eterna voz que te consome.
para tais lábios sonhos em macios sentimentos que a deliciam...
desejos que são furtivos
até quando sua alma é corrompida...
seus últimos momentos de lucidez...
transcende sua humanidade,
nos contraste do destino,
desejos mortais afloram em volúpia
de sua luxuria mais uma noite de desejos carnais,
desenvolve a corrupção do coração perdido...
nas emacias da vida... sensações purpuras
se refletem num convite para eternidade.
Balbuciando...
sem a dor que pronuncia seu algoz,
preludio ao fulgor do amor,
despeço o apreço que o glamour...
teoriza o valor que se dispersa em brumas...
priorizando a beleza do contraste, ecoa,
nas temperas do apogeu da mente...
se aprofunda na intensão de ter um pouco do teu ser.
Quando esperança se revela em ternura desconhecida
dos temores alheios te cobrem com rosas roubadas...
e tantos sentimentos te tocam no revolto mundo...
que expressa o ardor que floresce em teu coração...
Mortalhas do amor,
Perseguindo a noite
O luar se despede se...
Sua voz murmura...
Sinuosamente afoga se
Em um fogo que devasta
Na inercia ao delírio mero...
Desejo que arde nas entranhas da vida...
A caminhada de um ser solitário é medida pelo tempo em que se pensa.
Pensar em viver, pensar em se drogar, pensar em morrer ou apenas amar.
O ser solitário é inconsequente, experiente.
"A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir."
(Arthur Schopenhauer)
Todos sofremos de um jeito ou de outro, quando não passamos de mais um em meio a multidão, e semelhante a multidão estamos definhando em ânsia para tocar e ter em mãos a joia que reluz e fascina e que a todo o mundo seduz, ou quando estamos isolados em nossas fortalezas de solidão em meio ao opaco e não achamos mais graça nas gracinhas do mundo, é na contemplação do ouro que não brilha mais como antes, convertido em mais um entre os demais, os demais que por sua vez valem tudo, é não valem nada
Todo o pranto
Oh! Meu coração,
Deixa-a saber, do teu amor...
Já te condenas os olhares
Arraigados de amores por ela.
Tu que te entregastes ao destino
De um olhar reluzente como cristal
E ao doce cheiro de jasmim
Desta flor que te encanta...
A menina dos teus olhos
Me são mais raras que rubi
Quando olham para mim
Num enlace sem fim...
Deixai abertas as portas, oh coração...
Quem sabe por encanto
O tempo a traga ao teu encontro
E lhe enxugue todo o pranto.
Edney Valentim Araújo
Difícil e catar seus cacos, polir os medos e sair de seu casulo e se apresentar á sociedade como ela exige de você: linda, feliz, magra, alto astral, bem de vida E po ai vai.
Viver as vezes é cruel
Menina que cresceu
Eu não doo meu coração
Só pra não perder você...
Fiz dele a tua casa
E o meu peito a tua morada.
Ainda que estivesse vazio,
Eu te esperaria...
Mas chegaste pra ficar
No meu sorriso.
Se te faço mui feliz
Me alegro muito mais...
Se me falta em mim o riso
É porque não estás aqui.
A menina que cresceu
Guardou de mim o coração,
Mas levou no pensamento
Todo o amor que eu lhe dei...
Edney Valentim Araújo
Quarenta minutos sem resposta...
Apenas uma musica ao fim de um sentimento...
Quero apenas um momento na tua solidão,
Entre as paredes do meu quarto tantas ilusões...
Lembranças que transcendem sua imaginação...
Sua sombra aparece até nos pensamentos mais profundos,
Estou só esperando que essa musica termine,
Mais uma noite fria apenas escuridão...
Emoções perdidas,
a tortura te faz sofre decepções...
apenas silencio...
tantos imigrantes no imenso vazio...
teorias te fazem pensar,
mas, um projeto de sobreviventes,
na ostensão apenas futilidade,
sem direito de falar...
tudo que dizer será usado como provas contra você...
seja tolerante pois mais um desvio de sentimentos.
tantos momentos são perpetuados...
assim verá o dito futuro sem perdão...
direitos humanos uma desculpa internacional...
e vemos maior atualização em pequenos aumentos...
o projeto revitaliza o sentimento se dispersa ...
A morte envenena tua nudez,
na pratica todos são culpados,
ninguém percebeu que o amor morreu,
praticamente gostei de ver todos murmurando...
para que servi a luz dos teus olhos...
mais uma droga que deixou de fazer efeito,
e seu olhar revela se no frio...
da angustia a mórbida face de beijo.
retoca o batom e tudo parece bem ate chegarmos ao fim...
o mundo esta cinza ,
entrelinhas perdidas palavras que deixam num bar...
Encantadora....
pare de sonhar...!
está escuridão me assumiu...
dentro de uma caverna de recordações...
tentei abraça las mais foi tudo em vão...
lagrimas se transformaram em rios de sangue...
momentaneamente deferi o sentido ao vazio que se desprendeu se...
afogando se em um manto profundo
perdido em vultos...
a luz morre em meio a escuridão...
teus vastos os lábios da morte...
resquícios no deslumbre que esvoace entre espaço.
austero romance
o que proposto
vive se oposto marcante,
no desatino um gole de café,
e logo um bom dia,
nem acordei diante meros humanos,
sorrisos sinceros diante a rosa morta...
linda e em corpo inerte desabrocha em decomposição
emana um delicioso perfume...
dedica se ao amor erronia a voz apaixonada...
em gravo despertou ausência atroz...
alternando o fluxo do desejo
afegante quando desespero de uma nova relação...
definha em súbito abraço,
claro que a madruga esconde o ardi o cenário,
dados por intermédio dessa palavras ofegantes,
num momento prazeroso tão apenas...