Versos de Solidão
Deploro as 3:21 da manha
Mostrando que há triunfo
Sobre o mostro fraco que não chora
Medo rasga meu flanco direito
Enquanto a lua minguante aflora
Meu insistente desajeitado jeito de entregar
Arrancando os sonhos de meu peito
Em seu formato concha sorridente
Recolhe os pingos e forma litros
Enquanto concava pilharam o estridente
Num nó dolorido em epítetos lagrimar
Triste eu, que sou poeta
Tenho a melancolia e busco alegria
Enquanto aprendo amar
meus medos são consequências
sempre meus desejos são além...
arrasto meus sonhos dentro do além
olho para seu rosto sinto tudo, mas nada mudou
é mesmo olhar do espelho refletindo minhas decepções,
no clamor pedido somos apenas folhas jogadas ao vento,
comuns nesta vida maldiz meros momentos...
sem mais ou menos se julga em jala de emoções,
desejos pequenos prazeres num riacho bruto
imensa represa de lindos olhos perdido na imensidão...
um cálice de vinho nas borda dos seus lábios...
sinos de prazeres esquecidos em algum lugar...
que não tenho lembrança de tal sentimento.
por Celso Roberto Nadilo
sentimentos
Todas as razões para se refletir
Nada demais...
Dentro do horizonte...
Sentimentos sempre
evaporam-se
Nos últimos fragmentos
Muito bem maldiz que lhe dava
As sombras da maleita...
Ousadia semelhante aos olhos
Semelhante tua alma na abadia
Sendo saudades dos quais se foram...
Meros pelo amor em pura Solitude.
celso roberto nadilo
o céu queima com meu sangue,
o que foi nunca foi tão belo...
tente tocar meu coração...
não mais desejos desta vida
de hipocrisias vejo os mortais...
deixe de acreditar num Deus...
minhas lagrimas escorreram com sangue,
olhei para minha alma e seus flagelos
não tenho mais que esperar cair do céu,
promessas nada mais queimaram meu coração,
nas chamas meu sangue ferve de lembranças...
sonhos eternos como as lagrimas de anjo que caio
por amar o eterno sentido da paixão.
todos dias somente sou mais um entre muitos
nunca deixo de sentir tanto,
somente sou mais um no meio de tantos,
mais um a sentir uma dor que não tem fim,
o sol não me da mais o calor da esperança,
a escuridão dos meus pesadelos são tão normais,
mais um dia na eternidade solitária de minha alma.
meus olhos se perderam na escuridão...
estou cego de paixão,
a vida não me agrada mais...
nenhuma lembrança foi tão viva
quantos meus sentimentos foram deixados
minha alma sangrou todos dias quando me deixou.
meus segredos sãos paranoias na minhas mente,
diante todos fatos ocorridos sem ser sensato,
olho minha tristeza e deixo...
ela caminha com suas próprias pernas...
penso no enorme vazio que ninguém conhece...
com palavras simples deixo tempo ser constante...
nas fronteiras da minha sanidades, todas as loucuras,
são normais ate começo a pensar nas coisas que aconteceram.
grito no meio da multidão
mas ninguém liga para isso
mesmo arrancando do coração
nada faz diferença na hora,
mesmo que mundo termine ninguém liga...
neste circo todos palhaços matam
e sorriem com o fogo da suas almas
numa nuvem sem destino
o nevoeiro é grito de desespero.
tantos corpos espalhados
isso faz nenhuma diferença...
Queria ao menos que essa dor virasse poesia,que ao menos fosse útil para tocar outro coração...
Quem sabe alguém a leia e se identifique e não se sinta só,e entenda que todo céu tem sua época de tempestade,mas que um dia o sol volta a brilhar.
Hoje me refugiei no meu quarto
Só aceito visita dos pensamentos e de compahia somente caneta e caderno.
Inventando um mundo só meu
Com ruas enfeitadas de alegria
Todos adorando um só Deus
Sorrisos espalhados por todo canto
Crianças felizes,brincando sem medo.
Famílias unidas,e pessoas sendo elas mesmas,sem hipocrisia,sem julgamentos ou condenação.
Me permitam viver nesse mundo só por hoje... Amanhã eu prometo,eu abro a janela,estufo o peito e enfrento o caos,quer dizer o mundo!
Mas hoje me dá licença que o mundo vai ser do meu jeito!!!
Nem tudo que reluz é brilho no seu aprendiz
Uma mal ação sempre gera uma reação que não condiz
Buscas incansáveis que desajustam almas em prol da solidão
Amanhecer sonho vagabundo
Desleixado com essa moral...
Burgueses que trolados sejam
Nas serpentes da realidade,
Somos a sobriedade de alguns segundos
Maltratados pelo simples ato ser
Não nascer no berço de ouro...
Sempre foi e será o apogeu,
Como tantos somos muitos abandonados...
Viver um momento simplesmente
por mais um tempo, sorrir e ate chorar...
Entres magoas do mundo...puro,
Fruto do destino perdido...
Na imensidão de tantos desejos...
Seja o desespero de minha alma...
No desperdício da fome que...
Nunca se cala diante tantas coisas belas
Se encontra no profundo do teu coração.
Porque não é possível encontrar facilmente...
No momento que começa não tem fim....
Com uma dor que deseja e assim lhe
Da prazer no meio do tempo que tudo parou.
olho para espelho e sinto a loucura dos meus sentimentos,
nunca tive tanto amor nesse coração tão perdido,
tantas loucuras por simplesmente amar um pouco.
neste coração falido tudo pode ser tão belo quanto o nada,
de tanta luzes nesta escuridão que me calou diante
o sentimento obscuro que me draga entre tuas ações
some com brilho que me seduz nas idas e voltas.
Grita a alma quando a vida ecoa vazia
A esmo sussurras tanto
Nem pranto te faz revelar
O ouro forjado de amar
Faz um canto
Quando o encanto
Pousa suave em seu corpo
Que descansa em agitado mar
Assim é a dor
Que chora tua ausência
Quando deveria comemorar seu amor
Assim sou eu
Que mesmo sem ti
Sigo num modo abstrato...Trovador
Das farpas da minha minha alma
conquisto dia apos dia
uma tristeza sem inicio ou fim,
do sentido nu cruel,
a musica minha companheira fiel
inseparável dos dias que se passam
ou vão se passar entre as trevas
do qual fui forjado,
em sentimentos tão perdidos
sem palavras apenas a solidão sem fim,
em todos momentos de clareza...
obscuridade são termos deixados,
por sentenças tão perdidas no meu coração.
meus segredos estão nos cortes mais profundos
tudo esta exposto como minhas lagrimas
ninguém percebe meu desespero
minha face é uma testemunha do meu sofrimento,
num poço na imensidão meus olhos se perdem,
não venha com conversas,não sei mais viver...
estou viciado em drogas dos quais não existe cura,
não me venha com promessas falsas,
mundo é droga desde acordei com uma dor profunda,
sorrisos, beijos num mundo estranho fictício para meus olhos,
minhas cicatrizes nunca se curam são feridas abertas,
por um jogo do qual me perdi, nas tua bela face,
palavras românticas, promessas eternas,
num rio de solidão ninguém compreende...
me diga um anjo caio por amor... simplesmente foi ato do destino.
nos meus sonhos sou maquina
neste momento sinto um beijo,
como despertador ligado grito,
todos minutos que se passam...
não tenho mais um sonho real,
tantas mentiras neste mundo,
sou mau, de tantos desejos...
não tenho nada mais que sonhos,
que acabam quando acordo...
questiono se sou uma maquina,
que apenas existe para reproduzir...
mais nada além disso seja desesperador
pois tem ter um sentido maior alem de viver,
para outros vivam nos atributos do destino,
na concepção de tantos sonhos apenas
a solidão dos meus pensamentos,
que não significam nada num mundo de maquinas.
diga me o que o amor não sei amar,
não tenho um coração
não sei que é o amor,
apenas conheço a dor da existência.