Versos de Solidão
amor a morte muito do além,
caminhei na escuridão senti o teu amor,
minhas maiores lembranças foram na loucura,
tento lembrar de algo na minha sanidade
sinto apenas a morte no seu penhor pela vida,
tudo na liberdade dos meus sonhos mortos...
na decepção que clama meu algos,
flui pelos meus maiores temores...
puro terror abandonado neste deserto,
translucido de minha aparições...
na loucura que me deixo assim até fim.
“” E se tudo fosse ousadia
Reprises de filmes vividos
Nada pode ser real
São coisas da vida
Não há retorno
Nossas garras já foram cortadas
Visões definharam
É preciso renascer
Somos águia a proteger a colina
Voos infinitos
Trazer sentido puro
Rápido reinar
Sem o beijo
Sempre lembrado
Desejado como o melhor
Trocar a ruína pela vivência nova
Quando naturalmente
Beijar as nuvens outra vez
Serei expectador à aplaudir seu vôo...””
horizonte do meu coração vazio
sem sentimento acordei em poço de angustias...
amplitude obscura de minha alma solitária,
que opção tenho nos tecidos do tempo,
por mais que sonhe ou viva sempre será minha vida...
no meu profundo sou monstro sem vida ou sentimento...
chorar, deixar a dor no parador apenas um enigma...
o mel do teu amor despejado no meu coração.
As sombras negras da noite escura
me cercaram num momento inesperado,
me prenderam a um caos com seus grilhões.
Procurei aliviar a carga e soltar a atadura
Em um grito solitário e desesperado
Na esperança que fosse ouvido a milhões
porém o medo e desesperança assolaram
quando percebi que não estavas ao meu lado.
Restou apenas as lágrimas que rolaram.
A tristeza fez para sempre, esse coração calado
quando acordei chorando a chuva caiu,
minhas dores era apenas um caos,
que nunca compreendi.
fecho meus olhos na escuridão...
sinto o gosto que nunca esqueci,
correndo no meio da chuva,
minha revolta aumenta cada
momento de desespero...
não escolhi viver... todas minha dores,
nunca a esquecerei, nessa tempestade
meu nome se perdeu, nas asas de um anjo.
cai no chão e sorri, minhas tristezas nunca me tocaram,
não sei meu nome, nessa realidade apenas uma tempestade...
meus sonhos são pesadelos deixados pelo te amor.
acorde mortos
estamos sedentos por sangue,
não tenho mais um coração,
meu sangue acabou quando me amou,
estou cantando uma canção que toque seu coração
que esta adormecido pela morte...
beba minha minha alma...
olhe para a morte sinta o deleite,
todos os santos estão mortos...
nunca espere que te perdoei...
meus pecados foram pelo teu amor.
toque a morte com a verdade,
beba o sangue viva mais uma vez...
sorria para morte e os dias morreram.
Desfaleço à sua presença e ponho-me sobre uma aura sobrenatural de paixão.
Rogo-te que me faças feliz com vossa presença,
E que me leves ao infinito da vontade e desejo,
De vós ter sempre comigo.
São de lágrimas secas que meus olhos desconfiguram a minha face.
E a eterna gratidão encoraja-me a jamais querer desistir.
A mesma força que me faz querer-te, faz-me matar-me emocionalmente.
Ela pede-me mais, e quer a minha alma.
Sem vós, eu não quero partir!
Posso lhe disser adeus
Mais nunca será para sempre...
Meu amor...
Nunca tocamos as estrelas...
Sempre somos amantes dessa lua...
Depois de uma vida seria melhor que eternidade
Seja o um sono profundo intolerável
Para os mortais que tocam seu coração.
“” Um dia deixarei meu legado
Em tantas palavras
Deixarei meus versos
Para saberem que nunca desisti
Milhões de vezes eu rimei por ti...””
Nos últimos momentos sem ar...
Arbítrio dos meus pensamentos...
Atroz sobretudo num parador...
Sem ar através dos quais foram.
Meados florescente incandescente...
Selados embora profundezas esteja...
Tardio com uma grande quantidade.
Relativamente simples pela pressão.
Expressão empalhada ate mórbida...
Sombrios solidariedade solidificada,
Nas extremidades dos seus sonhos.
Afio até que seja mais fácil do que é...
Assim como um pouco tempo que foi
Temor foi uma espécie que é possível.
Traumático embora não tenha havido
Nenhuma compreensão até desatino,
O relato sobre um assunto particular.
imagine a gravidade
veja a relatividade de fato ou ato,
pelas leis de uma equação...
se divide uma molécula tudo explode
parte da evolução...
meus sentimentos estão num abismo
não tentei me dizer palavras de amor
meu coração morreu no momento que me amou.
meu desespero é sinfonia fúnebre,
tento sorrir mais estou numa escuridão sem fim,
minhas sensações são templo
no qual deixo minhas ofertas apodrecerem
ao vento que passa no teor vazio.
Dor sonho de esperança mágoas sem pudor
Ador puro amor meu coração
Desatino meus murmúrios
Nas sementes tudo tão ausente
Nada mais nada menos que o vazio
Se me diz por me diz para onde foi
Se apenas tudo que tenho benevolente
Que sou ou fui parador serenidade perdida
Minha senhora em bom dia mera solidão.
porque?
dormir
então acordar
e
depois morrer...
compreender
chorar
clamar
viver,
depois porquê?
tudo em uma exclamação!
um vácuo de interrogações...
sombrio sentindo marco da predição,
musica sem horizonte,
vida sem cliques ou magica do teu olhar,
simples como teu sorriso,
complicado como a paixão...
simplesmente uma reclamação,
dolorido como seu coração,
espalhado perdido como minha solidão.
Quando quiseres procurar-me, por não saberes nada de mim.
Talvez me encontres no vazio, sozinho, perdido em ti.
Par de olhos
Por lá andava eu,
Solene com a mente em dispersão,
A cada nova e temerosa respiração
Tecendo um caminho não mais meu.
Um único par de olhos que se fizeram bastar,
Junto a linha do horizonte a luz terrena jazia
A lua inerte e vazia.
Quase tanto quanto eu.
Prosto-me sobre ouropéis.
Grama fria e orvalhada,
Amaldiçoada por desejos infiéis.
Era errado o meu certo.
Mas possuías total mérito,
De se fazer presente sem merecer.
Passas as noites em branco,
cansado, sem forças, mas pintas.
Na tela, vês uma janela,
mesmo sentindo que estás-te nas tintas.
Se pintas aquilo que sentes,
não mais finjas a tua dor.
Não ocultes as linhas da tela
que reproduzes com tintas sem cor.
Se sentes e choras, pintor ,
que a arte não pode mudar-te.
Deixa levar-te pelo vento
que os pincéis hão-de abraçar-te.
Mas caro pintor, chorar por amor
não é deixar de sentir a paixão.
Pega na tela, e faz-te a ela
que o cavalete suporta a razão.
Lembras-te dela, ao ver na janela,
sem que ela saiba da tua existência.
Inspiras-te nela, e pões na paleta
as tintas da inocência.
E nas tuas mãos arrasadas, manchadas
de tonalidades sem cor,
pousa a tinta, que passa na tela
para expressar o que sentes pintor.
Liberta essa dor, caro artista.
Liberta o furor, suja essas mãos.
Levanta os pincéis, pousa a bebida,
onde te vais afogando em vão.
( Me apaixono... Só que não! )
Muito cedo eu aprendi;
Não entregar demais para uma pessoa só, o meu coração.
Porque quando ela me deixar;
Eu vou sofrer,
Vou ficar sem chão.
Por isso eu decidi;
Se for pra me entregar,
Já me apaixono de vez pela multidão.
Assim quando alguém quiser me abandonar,
Quase nem vou sentir o efeito.
Pois, eu não suporto a solidão!