Versos de Solidão
sou apaixonado pelo meu silêncio ...
sou apaixonado pela minha solidão.
adoro gritar sem ser ouvido.
O brilho de cada dia
Contraria a noite escura
Afastando a solidão
Recuperando a magia,
Empurra a amargura
E apaga a escuridão
A vida quando nos sorri
Mostra-nos a felicidade
Onde jamais alguém descobriu
Eu, sinceramente, já a vi
Em mais bela e tenra idade
Coisa que nunca ninguém viu
A estrela mais brilhante
Que o céu esboça
É uma estrela reluzente
De todas a mais cintilante
A única que é nossa
Aquela única que a gente sente
O vício do brilho encantador
Daquele seu lindo olhar
Refletindo a alegria
É reconfortante da dor
Parece as ondas do mar
A espalhar eterna magia
Ja é noite, floresceu a solidão. pensamentos, momentos, lembranças de tempos que não voltarão.
Mas tudo é faze, tudo é momento, são coisas que se ajeitam dando tempo ao tempo. Não se auto critique por algo que já aconteceu, tudo já estava escrito e pronto para acontecer. São etapas, momentos da vida que nos fazem aprender, alguns momentos em que achamos que tudo ja se perdeu, mas se acalme pois são apenas páginas de um livro que você ainda não escreveu!
SONETO NA CONTRAMÃO
O badalo bate, o sino da igreja soa
Qual navalha o som corta a solidão
Chiando no silêncio pesar e aflição
E no relógio a hora a ligeireza ecoa
Num labirinto de saudade e emoção
A lembrança de asas no tempo voa
Desgovernando o sentimento a toa
Num vácuo de suspiros no coração
Então, o seu ganido invade a proa
Da alma, que se sente sem razão
E cansada de tantos ruídos, arpoa
Nesta quimera de dor e de paixão
Os olhos são cerrados pela garoa
Pingada das lágrimas na contramão
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
SONETO SEM SORTE
Amor, quantos espinhos há na tua haste
Arranhando a solidão aqui no meu peito
Errante nos sóis e chuvas, sem ser eleito
Entre estações sós, num triste contraste
Saudades passam, e não passa o efeito
Porém, tu e eu, amor, no mesmo engaste
O fado faz que a desventura nos arraste
Por outonos, num desfolhamento do leito
Pensar que custa tanto, tanto desgaste
Quando poderia ser diferente, ser feito
Com companhia, desde que chegaste
Mas tu e eu simplesmente sem preceito
Ali onde o passado no remorso choraste
Semeamos a sorte sem nenhum proveito
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2016
Cerrado goiano
fruto do desconhecido
ador que não se cala,
solidão que se ama,
na fronteiras do devido lugar
o amor se torna notório,
bem como o mar de solidão,
maresia desconhecida paixão passageira,
deformações de um tempo que passou diante o amor.
Sozinho
Sou um homem sozinho no meio da multidao
Olhando para o céu e sentindo a solidão
Zelando tanto por um amor complexo
Indo e vindo nesse mundo vazio
Não vejo a hora de abraçar que eu amo
Hoje sinto o peso de estar sozinho
Olho para o meu futuro e sigo em frente porque nele serei feliz
Autor: F.M
A SOLIDÃO QUE INQUIETA (soneto)
A solidão que inquieta, pesar repicado
Da distância, que a lamentar me vejo
Não basta o choro por estar separado
São infortúnios do fado que lacrimejo
Tão pouco é saber que sou amado
Nem só querer o teu olhar: o quero
Muito. Este sentimento tão delicado
Onde os versos rimam no teu beijo
São saudades que no peito, consomem
Que não me acanham, e é tal pobreza
Do vazio, por eu não ao teu lado estar
Mas eleva o afeto dum piegas homem
Ser de erros sempre e, na maior pureza
Existir no amador e humanamente amar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Sozinho
No meio da noite escura a solidão se aproxima junto com a tristeza e o vazio olhando para o tento, escutando minhas musicas começo a chorar lentamente, a saudade domina meu coração e se alastra pelo quarto e aquela solidão aumenta e o pequeno quanto se torna imenso junto a esse vazio que a saudade causa, todas as noites passo por essa situação mas não me deixo tudo isso me dominar pois quando isso acontece lembro de um amor que tenho por um ser maravilhoso e as noites ficam melhores meu coração se alegra a solidão diminui e a tristeza acaba, mas a saudade continua pois mesmo tendo um amor essa pessoa não esta ao meu lado ainda mas metade de mim esta com ela, um dia essa saudade ira sumir pois estarei com ela e não irei mais ficar triste.
Autor: F.M
À SOLIDÃO (soneto)
Oh! jornada de inação. O silêncio em arruaça
Arde as mãos, o coração, aperreado arrepia
O olhar, tremulo e ansioso, tão calado espia
O tempo, no tempo, lento, que ali não passa
No cerrado ressequido, emurchecido é o dia
E vê fugir, a noite ribanceira abaixo, devassa
E só, abafadiço, o isolamento estardalhaça
No peito aflito de uma emoção áspera e fria
Pobre! Se põe a sofrer, nesta tua má sorte
No indizível horror de um sentimento vão
Quando silenciosa e solitária é a morte...
Bem à tua paz! Bem ao teu “às” sossego!
Melhor na quietude, ao espírito elevação.
Se na solidão, viva! E saia deste apego!...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 11 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Vivendo em uma profunda solidão
Quem me dera que um dia
Eu possa, reconquistar
A minha antiga paixão
Solto e largado
Como um pedaço de pano rasgado
Que tanto teve significado
E drasticamente,foi deixado de lado
Momentos indescritíveis que foram vividos
Que jamais voltaram
Lembranças bonitas
Que só se sentirá,no coração
E uma extrema saudade...
Que nunca mais, irá se completar.
SOLIDÃO
Entrego-me hoje a solidão
A qual sempre me deu razão
Segurou a minha mão
E me abraçou
É ela que enche minha cabeça
De pensamentos tristes
Mas é a que me faz feliz
Do passado até o presente
Louvável seja suas intenções comigo
Que me ame a cada dia que passa
E que nunca me deixe sem seu abrigo
Por vezes a traí
E ela, trouxa
Sempre esteve atrás de mim
Hoje és minha amante
Mas eu, tolo
No fim sou sempre errante
Trocando-a por um simples "Boa Noite".
Secar
Sensações enlouquecem
caos adverso
remoer a solidão
Da companhia própria
É o ar Atmosférico
Que todos estão sentido na pele.
Na minha sala de justiça
É minha inspiração.
Um dia comum.
Um dia de solidão.
Convoquei o tribunal.
Fui eu a lei penal.
Em me ver na contramão.
Quem me segura é Deus com seu amor de pai.
Pois eu.
Reles humano.
Criatura carnal.
Se me condeno ou processo.
Não interessa.
Mas sou este assim que compactuo com Adão e Eva.
É carne é treva.
Falácias e desejos.
Sonhos e anseios.
Grito preso e esperança viva.
Meio covarde e dono do medo.
Na minha sala de justiça tenho que ser coerente.
Sou eu que não mereço o grande presente.
Mas tu homem meu semelhante.
Que também foi, é errante.
Oh céus.
Que a misericórdia nos abrace.
Para que na porta estreita passe.
Minha sua alma.
Tanto pequeno e incapaz.
De tanto agradar satanás.
A terra é guerra.
E nós meros soldados covardes.
És a cruz com os prantos de Deus que diz.
Giovane Silva Santos
'"E hoje nessa solidão nada mais tem graça
Nem violão,nem a cachaça
Nada mais me faz sorrir
Sem você aqui
Sem você pra mim"
Hoje são lágrimas que derramos,
de tristeza,
solidão,
mas são elas que
regam e adubam
a semente da ressurreição!
Sergio Fornasari
Sergio Fornasari