Versos de Solidão
Tomara
Tomara que a vida te convença
Que a solidão é dor
De que minha presença
Para sempre seja um louvor.
Tomara que a tristeza te invada
Te faça sentir sozinha
E que de tão depravada
Te deixe mais boazinha.
Tomara que o sintas
E não te faça doer
Porque são distintas
E não te façam esmorecer.
Tomara que sintas minha falta
E te sintas sozinha
E em tudo que ressalta
Te mostre uma saudadezinha.
Tomara que penses em nós
E no que de bom passamos
Não faça jogo de dominós
E nos dê o que precisamos.
Tomara que seja hoje
E que esse sentimento
A maldade despoje
E em ti fique meu comprometimento.
sem titulo
Ó solidão, triste solidão
não queres me dar alguns
amigos não?
A luz do Sol sumiu para
mim,
sair de casa, seria o fim.
Há dias que não vou lá
fora
estou branca igual à um
manequim.
Cada dia mais excluída
Bem na beira da pista.
Porque me fizeste tão
sozinha, Deus?
Como o condutor do trem,
o maquinista
Igual ao barista, que
prepara sozinho, o
remédio para pessoas
traídas.
Só de lembrar que
amanhã tem aula,
ascende a minha áurea,
a áurea da exclusão
igual a uma contaminação
que sobe aos céus e toca
o chão.
No céu há paz eterna
na Terra há cáos na
atmosfera.
A solidão se enterra
na alma de quem se afeta
se afeta pela deixa
a deixa de uma amizade
amizade que já foi sincera.
Solidão carnal.
A vida baseia-se na carne, ou, a carne baseia a vida?
Primitivo, mas atual. Ser primitivo, é ser social?
Em um mundo voltado para carne, o passado se torna presente e o presente se torna solitário.
Como ser atual e não ser ultrapassado?
Anormal, o anormal é reflexivo ou o reflexivo é normal?
Às vezes vejo tudo no mesmíssimo lugar.
Às vezes imagino um mundo sem solidão.
Às vezes percebo que nada foi em vão.
Às vezes vejo uma luz se perdendo na escuridão.
Embora seja às vezes, sinto que tudo aconteceu ou irá acontecer.
Momentos incertos falam por si só, e, lá no fundo, querem nos dizer algo.
Fixo meu pensamento, compreendo o futuro e busco ser verdadeiro.
Às vezes...
Seria eu uma pessoa fadada a solidão?
Será que algum dia sorrirei sem me preocupar?
Isso me tortura todos os dias, e a resposta dessa questão eu sei, não?
Basta uma noite silenciosa para a tortura começar
Queria novamente chegar em casa e ter alguém para me receber
Já cansei de ouvir a torneira gotejar
Estou perdido, não sei mais o que fazer
Por fim, me resta ao silêncio me entregar, e lágrimas derramar
Estou vivendo com várias incertezas
Será que daqui uma semana aqui vou estar?
Ou irei entregar todas as minhas defesas
É nisto que a dias venho a pensar
A quem diz que a solidão é um processo.
Quem dera entender
O tempo que se espera?
O amor-próprio é genuíno.
A ligação é de amor.
Hoje compreendi o
amadurecimento da alma.
Nunca é tarde para amar.
Muda,
Medito
Acredito sonhar
Nem sei como.
Então escondo,
Solidão
Tristeza
Sem rumo
Abismo profundo
Pernas sem forças
Silêncio doloroso
Apaga minha mente
E o coração sente..
Sangra!
Lágrimas nascem em meu peito
Explodem em meus olhos
Molha minha boca...
Amarga.
Alma sensível
Aflita, magoada...
Alma sem esperança de vida...
Que morre aos poucos...
Alma que perdeu a luta,
Luta de viver!!
Não está isolado,
porque tem a ti mesmo.
Não é solidão,
é a sabedoria de se compreender.
É sempre a forma como
enxerga a sua alma e a sua essência.
Não é insulamento,
é voltar-se para si.
Sinto-me vazia.
Uma solidão tão grande que me faz ter medo do universo. Qual o motivo de tanta tristeza? Escolhas erradas que me levam a felicidades momentâneas. Se me deito, lembro que nada é real, apenas mais um erro. Um erro ao qual me apaixono cada vez mais, em uma descida direto ao sofrimento, mas eu curto cada segundo, como se fosse o último.
Navega a lua no leito escuro,
minha fúnebre solidão ilumina
com a luz sublime do teu olhar!
Do livro: Vícios e Ideais.
“Vida de solidão”
Ó! Vida, ó, mundo
Vida, que só tenho incertezas…
Mundo Feito de teatros…
Rumos diferentes devemos tomar?
Será melhor!
Seguir sozinho o meu caminho, és o meu destino!
Estou cansado do mundo!
Cansado do viver!
Cansado da chuva que cai do céu…
Mas em meu corpo resiste em não toca…
Cansado do Sol, que para mim já não brilha como antes…
Cansado das Estrelas, que no céu já não vejo mais…
Ó! Vida vazia e solitária!
Cansei, desisti, parei.
Tentei sorrir!
Mas única coisa que consegui foram lágrimas.
Por uma, vida cheia de solidão…
Nos teus braços, encontrei abrigo.
Não mais sinto solidão,
pois agora estás comigo
és o dono do meu coração.
A agonia do presente, vem deteriorar,
O agudo do silêncio, preenche a solidão,
O cheiro do vazio exala no ar,
O sentir do nada, corre o coração,
Um orvalho de esperança faz acreditar,
Numa vida passageira, pra jogar ao chão,
O calor do momento, que outrora irá passar,
Demasia incompreensível; coisas em vão,
Anomalias sintéticas, virão a meu lar,
Conteúdos vazios, em exposição,
A pele crua, começa a sangrar,
Significância em decomposição.
Noites em claro,
Dias em vão.
Hoje vivo pensando, as vezes meus olhos parecem tão vazios como a solidão que vive em meu peito, mas na verdade não são, minha mente que vive a me levar de um lado para outro,mas são só pensamentos vazios da mais pura solidão. Meus amigos foram embora, minha família me virou as costas, meus cachorros morreram lá fora. Que mundo é esse que vive a me castigar, por que não posso sorri como um garoto normal, por quê não posso ser feliz?
Será que vou morrer assim, como um pobre e infeliz animal!?
Sangrado o sol apunhalado pela noite em agonia plácida.
A escuridão brota vísceras solidão
Os vidros turvos embaçado peça minha respiração
Respiro uma balada fúnebre para minha morte
Estirado sobre o leito, em que jaz meu corpo, adormecido
O vento, aríete implacável, que arrasa os sonhos
O tempo que leva a vida dos incautos adormecidos
Arrasta rápida pelas dosadas da ampulheta agonia
Areia fina, de oníricos castelos desmanchados e esquecidos por ti
A nostalgia enterramos no peito rígido dolorosa a lembrança
O esquecer é afundar em turbulento mar frígido.
A corrente leva o turvo e profundo fim
Como a areia que o vento leva, a vida passa veloz
Sem ar, sem voz, adormecida jaz, sob véu as asas de um albatroz.
By Charlanes Oliviera Sartos
Ela fala de amores perdidos e desejos encontrados,
da solidão que vem à sombra, e os beijos quentes
deslizando pelos corpos em uma carícia ardente!
Ela fala de noites d’amor e palavras obscenas
em horas felizes, em que os corpos s’encontram
e nada deixam ao saírem; são horas,
onde o deleite, bocas, mão e carícias
despertar vão a memória e a pele macia!...
(Álvaro Nobre Junior)
Solidão
Vc é a primeira coisa na qual pensei
Quando hoje acordei
Mal pisei os pés no chão
Senti reclamar por ti meu coração,
Com a voz que devora minha alma
Pela saudade do seu corpo na minha cama.
Abri a janela, só vi o deserto
E pedaços do nosso amor já morto,
Chorei tanto que nem pude secar as lágrimas
Más quando olhei pra o espelho
Vi o amor que muito meu coração reclama.
Aonde está meu eu
Solto por aí
Presso no canto qualquer
Numa obscura solidão
Que vaga no frio do
vento da levada da noite
No amanhecer
Nos torturas dizendo ..
Volto ao entardecer
Caindo sereno
Junto com as lágrimas
Ninguém iria entender
Pra que confidentes
Oq eles vão dizer
Que erro sempre é vc !
Nós já sabemos
Disso!!!
Esse e o grande problema !?
Nosso inimigo somos nós
Que tenhos que lidar
Com monstros dentro de nós
A cada segundo existencial
Quem fala verdade
Os loucos vairados
Transmite oq senti
Isso bom ou ruim
Na verdade não é tão importante
Dizer ou arrotar bondade
Se formos bons pra pessoas ruim
Ser bom e divino
Que paga conta da parte ruim ?
Loucos .....
Louca por amores sem fim
no sopro da solidão,
mero proposito acidental
desejo submisso
em desespero único,
fogo da morte de sentimentos,
num expresso de calmaria a sinto...