Versos de Reflexão
Acertamos os primeiros desacertos
Em sequencias racionais e preferenciais
Ignoramos os pulos dos gatos
Subindo e clareando cada degrau.
E assim segue a lei dos acertos
Em leilões e distribuições das posições
Quando a cabeça não se acerta
O corpo não se posiciona
E o coração não funciona.
Tão certo que um dia me acerto
Desacertos fazem parte do nosso dia a dia
E se findam nos acertos das nossas matemáticas.
Jardim das minhas raízes
Plantou-me flores
Deu-me de presente todo o brilho da sua luz
Cuidou da minha alma
Regou meu coração
E rezou-me sua canção
Você se subtraiu nesta tentação
Deixou que alguém roubasse o melhor de você
Sua real e doce ignição inflamou
Até sua fé intocável o fogo apagou
# O gênio #
-Ou você nasce gênio
-Ou você nasce humano
-Tem gente que pensa que é o que não é
-Se engana a vida toda morre correndo e não saido canto
-O gênio não presisa se esforçar não presisa de fama.
-Ele fala e o universo se cala
-Um simples silêncio depois de uma frase já lhe da razão
-Não tente o alcançar pois será sempre sua sombra
-A inveja e rotineira na vida do gênio
-Pra tentar se igualar a pessoa tem que ô rebaixar
-Ou será que possivél um anão chegar a encarar um gigante nos olhos? não
-Quando um gênio morre nasce outro só que ele e a cópia do anterior com uma pitada sua e claro
-No final do ciclo haverá outro gênio auténtico. Pois de pitada em pitada a uma total transformação
-Como uma floresta em que cada um deruba uma árvore no final será a mesma floresta?...edione silva da paixao
* tudo e irrelevante diante do somos *
aquele ódio pela aquela pessoa não faz mais sentido
aquele grande amor não faz mais sentido
aquela adoração por aquele famoso não faz mais sentido
ha! como e bom ser maduro...edione silva da paixao
Foi preciso descobrir o fogo pra produzir todos os bens de consumo do começo da humanidade até 1900
Foi preciso descobrir a eletricidade pra produzir todos os bens de consumo que temos hoje...edione silva da paixao
'RELATIVIDADE'
No espaço curvado, qual o sentido das rugas? E o silêncio dos artigos escritos, da relatividade aparente? Cabelos grisalhos esplainando as linhas dos dias distorcidos, veemente. Tempo branco como neves derretidas, neófitos por descobertas, curas, contrapartidas...
Retina encoberta, reflexão da visão nas novas originalidades criadas. Noites no sótão à procura de respostas. Talvez a fórmula da vida escritas em funções matemáticas. Das deflexões tão sonhadas que chegara nas pernas, nas falas, nas relações 'bestiadas'...
Dos eclipses cobertos de nuvens, surgiram as verdadeiras vertigens. No cálido clarão opaco das lentes ficara o cientista, filósofo, químico, físico, matemático. Sedentos por novas saídas. Extraordinários heróis fungicidas. Perdidos nas erudições do ontem, do hoje, do amanhã, das causalidades não ditas...
'TREMAS'
Pinto tremas,
Diluo poemas,
Pulmões em papéis,
Aquarelo clichês,
Descrevo raios,
Painéis de porquês.
Suspiro ilusões,
Anagramas...
Cromatizo torrentes,
Cicatrizes,
Infortúnios,
Mares escaldantes,
Chegadas.
Pintalgo argilas,
Cheiros/ecos
Labaredas molhadas...
Rabisco ventos,
Acordes,
Matizo desejos,
Trapiches,
Simetrias,
Beijos,
Tardes/Fotografias,
Sonoro despertar...
Riscos/traços,
Largas melodias,
Emblemas,
Embaraços.
Escrevo nos lagos,
Nas chamas,
Vulcões,
Perplexas melancolias...
Plagio o meu 'eu',
O amor em abstrações,
Abraços,
Relevos
Reproduções,
Quarto vazio.
Objetos/estrelas.
Na face do tempo,
Crio paixões,
Novos tremas.
Proposições,
Teoremas...
'TAPAJÓS'
Agitando pássaros.
Roça perplexão,
Calmaria.
Por do sol ardente.
Correntezas cultivando sementes,
ilhas...
Cético aos horizontes.
Rebelando Jacarés, Iemanjás,
Moradas.
Profundeza altruísta.
Talento anarquista,
Desenhada...
Inverno e verão contíguos,
Contemplativos,
Fazem de ti devoto.
Pupila de margens.
Belas paisagens.
Sobejo de botos...
Alimenta ribeirinhos.
Poemas.
Adjetivos.
Seio esplêndido.
Boquiaberto, cinzento.
Fugitivo!
És Tapajós.
Morada dos povos.
Sombrio.
Exageradamente modesto.
Infinitamente digesto,
Desafios...
Rio de almas.
Índios.
Banzeiros.
Sonetos de árvores
Quilômetros em artes
Chuvas, animais, mosteiros...
"Seja mais ansioso pra sentir a presença de Deus do que receber bençãos. Estar em um banquete comendo com o Pai(isso é pra quem tem intimidade com o soberano Deus) pra que todos os convidados vejam que Deus está te honrando na presença dEle dizendo: ESTE É MEU FILHO AMADO. É melhor do que o Pai pagar uma pensão alimentícia pra que você coma sem Ele."
#Profético #EitaDeusTremendo #VivoDaGraça
—By Coelhinha
'SEMITONS'
Os dias vazios aproximam pequenos tons que se perdem no espaço. O regresso das melodias atenuam-se em semitons que viajam às novas terras desconhecidas. O ardor da ausência, abastarda, dança pequenos passos, imprecisos, já sem tantas sinfonias...
Entonações descrevem a fosca expressão imbuída no rosto. O convite aos vários 'concertos' deleita-se aos diários aplausos viscerais. Encontramo-nos e perdemo-nos a tantas novas orquestras, tormentos. E a chegada de novas composições que nos apaixonam de imediato, servem de fôlego nos dias inférteis...
As belas canções que aprendemos em busca dos enigmas que criamos, miniminizam as tantas perguntas que afligem os pequenos vácuos. E das tantas trovas óbvias lançadas, que sejamos gigantes nas pequenas palavras e estritamente enorme nos grandes abraços...
'MÃE'
Inala-me com teus impulsos e verdades.
Vejo-te 'SUPER',
Influentes Olhos Quebradiços.
Cabelos brancos inspirando proteção.
És pedra preciosa,
Diamante lapidado pelo tempo.
E no tempo,
És transmissão de vida...
Quero agradecer-te pelos auxílios nas noites acordadas.
Pelos seus superabraços e carinhos quando mais precisei.
O meu amor por ti,
longe de ser passageiro,
É duradouro,
Infindável,
Aromatizante em todas as estações...
'NATUREZA'
Presenciamos-te virgem na tua breve morada,
Passageira como nuvens,
Maravilhando-nos nos dias inventivos,
Jorrando admiração por entre vales e matas.
Transcendental,
Tal qual o bater de asas e o cantar dos pássaros,
Que ausente de amarras/dores,
Respira liberdade,
Multiplica felicidades,
Transforma vidas...
Era-nos lugar de predileção.
Espetáculo ao olhos na chama do alvorecer.
Ar puro inclinando pulmões,
Adocicando crianças,
Trazendo esperança.
Sem declives,
Os córregos clamavam-te com suas águas límpidas,
Criando canções/moradas,
Animais livres.
Natural Habitat das Vegetações...
És agora lacônico na tua célere morte.
Transformaram teus dons/paisagens.
Tuas jazidas exauridas,
Todavia,
Berços de atrocidades.
Calhordas visionários te despem,
Não gestam tuas belas e provocantes tonalidades.
Desvairam tua pobre sobrevivência.
Homens/Naturezas não mais existem
Apenas eloquências ausentes/saudades...
A criança perde e chora.
O homem perde e fica tranquilo.
A criança perde e esquece.
O homem perde e se lamenta pela eternidade.
Seja uma criança...edione silva da paixao
'TALVEZ LINA'
Tento desnudar, a cada promessa não dita, os teus segredos mais profundos. Sem perceber, na serenidade das noites, ousei invadi teus sonhos para que eles se tornassem reais e os seus olhos Sirius: sumptuosos e sedutores! Porquê não traguei barreiras? Não sei! Talvez a flecha da paixão não estivesse pontiaguda. Talvez a força do meu olhar estivesse sem...
Viajo nuvens de anseios, abraços nos dias de calor, romaria além dos horizontes. Vejo-te segredos, clave harmônica, essência das minhas loucuras. Sinto fome de você, tradução da minha essência. Jeito menina. Tão pequenina e violentamente graciosa...
Devorar-te-ei nas minhas ficções diárias. Desde então, as noites são fantasmas. Fecho o mundo criado! Esbarro decididamente covarde. Estiveste tão perto e num sopro, distanciou-se. Deixou ausência, carência, mancha inspiração, bolha sabão...
'ESCURECER'
Açoite.
Pernoite.
O céu estufado.
Corre José!
Vislumbra a escuridão,
Violenta e cortês,
Exausta o coração.
Berra!
Vocifera!
Adormece as crianças,
Na cama doente.
Sem castiçal,
Anjos devoram,
O sonho mortal.
Suplica demônios.
Aluvia as igrejas.
Desaponta o acaso,
Há tempo na vida!
Peregrina...
Corre José!
Foge morfina!
A cada escurecer,
O coração grita vida:
Vem! Vem! Vem!
Aqui! Galgas o peito.