Versos de Praia
"Na verdade, há uma atmosfera de mistério no ar e ao mesmo tempo, é um passeio bem romântico. Vimos uma flor linda que não conseguimos identificar boiando na água. Pedro pegou a flor, balançou-a um pouco para secar e enganchou-a atrás da minha orelha. Ficamos assim, um tempo, abraçados, esquecidos de tudo, eu com a cabeça em seu peito enquanto admirávamos a paisagem. Como se nada mais importasse no mundo. E não importava mesmo. Ali, as praias são mais livres que as de Cancun e Playa. Toda aquela natureza, o azul do mar, as ruínas, o novo e o velho se misturando tem um quê de revigorante e mágico. Quase consigo ver numa sombra no chão, uma silhueta maia e imagino como eram suas vidas, as danças, os rituais, as comidas, os casamentos... " trecho de Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha (NRM).
"Apesar de preferirmos Tulum à Chichén Itzá, temos que admitir, ver o pôr do sol e as pirâmides à luz das estrelas foi algo indescritível. Foi como se tivéssemos voltado no tempo e a qualquer momento pudesse passar um asteca e nos cumprimentar ou talvez nos atacar. Seja como for, deixo a foto de Pedro falar por si só. Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras. Foi um momento mágico." Trecho de Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha (NRM).
Os maias não achavam que a civilização deles iria acabar, assim como o império romano, e se sentiram, por um tempo, os mais poderosos do mundo até a chegada dos espanhóis. Ou pelo menos, do mundo que eles conheciam. E, no entanto, estamos aqui vendo suas ruínas. Desfruto da sua maior herança enquanto olho o horizonte. Trecho de Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha (NRM).
E aquele momento pareceu tão familiar e cheio de vida, que ela não pode evitar e entregou-se, um toque suave percorria sua pele, como o vento que toca as areias brilhantes, e a cada movimento, ela se transmutava, sabia que nuca mais seria a mesma, seu suor a batizava para uma nova vida.
Areia que voa, como ciclos que se integram e desintegram, formam e desmancham. Desliza nas mais variadas formas, que serve de chão quando endurecida pra sustentar a confiança, e pó quando dispersada pra firmar a esperança. Nas andanças da vida, de um lado para o outro, um eremita caminhante como um grão.
Vento no rosto e areia nos pés, é som de mar que acalma, que bota sorriso na cara. É cura pra alma e amor no coração. E quem vai dizer que não?
Meu lar ficou mais feliz pois hoje está mais cheio do que quando cheguei. Saio diferente de quando alcancei esta praia, dias atrás. Vocês deram novos contornos ao meu coração e à minha alma. E para que eu esteja sempre com vocês, basta partirem também e me deixarem ir. Sem arrependimentos, sem ressentimentos, apenas com aquela tênue tristeza que embala uma saudade gostosa.
Causa-me profunda estranheza observar uma flexibilização dos princípios cristãos de decência e pudor nos ambientes das praias e dos clubes, onde a Palavra de Deus é frequentemente subjugada pelas influências culturais e sociais predominantes.
Em ambientes como praias e clubes, os conceitos bíblicos de modéstia e decência muitas vezes não são aplicados, pois nesses contextos há uma justificativa (injustificável) baseada em aspectos culturais e/ou no prazer e conforto associados.
Ler é como pensar, como orar, como falar com um amigo, como expressar suas ideias, como ouvir as ideias de outras pessoas, como ouvir música, como olhar a paisagem, como dar um passeio na praia.
Saiu do mar sentindo uma satisfação imensa de ter desvencilhado-se das águas cujas ondas retrocediam.
Descalço e sem camisa, suando, momento em que sinto um dos maiores e mais gostosos prazeres da vida.
Hoje eu só quero a leveza de um dia de sol, o vai e vem das ondas acariciando meus pés e o vento morno de outono embaralhando o meu cabelo.