Versos de pensamento
Grãos.
Aqui no meu sertão
temos a fertilidade
o prazer de arar o chão
e ter grãos de qualidade
quando é boa a produção
a gente aluga um caminhão
e vende tudo na cidade.
FORÇA DELA!
A nordestina é um ser
que por si tem algo a mais
que encara sem temer
e não se entrega jamais
sua vontade e o seu querer
não espera alguém fazer
arregaça a manga e faz.
Chora comigo saudade,
chora comigo sem pena,
machuca sem piedade,
a falta dessa morena,
levando minha felicidade,
em uma noite serena.
Toda vez que você sorri me sinto feliz e abençoado, por ter uma pessoa tão especial assim. Amo ser teu amigo.
Nosso meio!
Quem defende a natureza
sente a dor que ela sente
sabe que a sua riqueza
tem um valor diferente
quem tem pulso e firmeza
enaltece com grandeza
o nosso meio ambiente.
Caminhos!
Eles estão perfurando
poço em toda região
a água está jorrando
molhando o nosso chão
um dia quem foi chorando
agora já está voltando
para as terras do sertão.
A lua!
Nosso mar azul celeste
nossa praia é infinta
onde a natureza veste
o que o tempo reedita
e faz a lua do nordeste
nascer sempre mais bonita.
sobre o meu caos,
surgem minhas artes,
estampadas em um rosto caído pela lágrima
do sentimento frágil.
"Sou a luz que enrradia
Sou o tempo incostante que vem é vai
Sou o que não fui ontem, porém sou fruto do que posso ser melhor amanhã
Sou paz, calmaria, agitação
Mais porém sou uma pessoa de grande coração!"
Se você abrir a janela e olhar para o céu, você verá duas estrelas, são os meus olhos olhando pra você, te desejando uma boa noite.
Ida sem fim.
O sertanejo foi embora
foi pras bandas do Sudeste
quem foi feliz em outrora
hoje mal tem o que veste
e no coração que chora
pergunta Deus e agora
o que será do meu Nordeste.
VOLTA.
Que saudade da alegria
de plantar naquele chão
que todo mundo colhia
batata, milho e feijão
de tudo que pai dizia
eu espero Deus um dia
retornar pro meu sertão.
Cabedelo PB
Cabedelo é realmente
um lugar que dá prazer
o mar tem água quente
o pôr do sol ao entardecer
e o nosso povo paciente
ainda espera por você.
quem me dera
sonhar com os olhos abertos
me perder na multidão sem precisar voltar
sentar na praça durante um dia.
Meu, coração
E um pobre beato
Que sem nem ao menos
Conhecer o seu, amor
Ainda sim! Cultiva
Os teus, carinhos.
Fui, condenado
A escrever minhas dores
Cada escrita no papel
Foram Retiradas de minhas Cicatrizes
Um Literário amaldiçoado
A narrar em poemas
Suas feridas abertas.
Sou eu, que retiro
Sua gratidão em viver
Minha zona erógena e a solidão.
Vejo o amor como
Um mero, anêmico subnutrido
Incapaz de florescer.