Versos de Paixões
Mulher de ir às alturas,
aprecia perder o fôlego
com paixões quentes.
Até o juízo de repente.
Desde que a loucura
faça diferença no coração.
Não reconhece o chão como lugar,
gosta mesmo é de sonhar.
Mesmo que por instantes seja tua,
ela é e será infinitamente dela.
Não aceita ofertas rasas
de gente que só transita a superfície,
ou de amores inúteis
que reinam no superficial.
Estação Ferroviária
As paixões violentas por coisa nenhuma
Do cansaço de se estar em mãos insanas,
Mãos que jamais terão satisfeitos seus desejos
A sutileza das sensações inúteis
O que há em mim é sobretudo o cansaço
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural
Não tenho medo dos maus
Mas do cansaço dos bons
As paixões violentas por coisa nenhuma
A vida me obriga à desatar tantos laços,
E causando infinitos desembaraços
Provocando em meu corpo e alma
Um profundo e prazeroso cansaço
E na imensidão do meu inconsciente,
No vazio da minha mente agora quieta,
Encurto o passo, me lançando na exaustão
Dos meus braços.
Há sem dúvida quem ame o infinito
Há sem dúvida quem deseja o infinito
Há sem dúvida quem não queira nada
Quando se é Jovem
Ternas
Eternas
Definitivas
Efêmeras
Paixões
Coisas
De morrer
Que só
Nunca
Assumidamente
Declaradas
Segredos
Supostamente
Somente seus
Na incerteza
Ao risco
De tal
Não ser
Sempre
Uma quimera
Tudo
Tão permanente
Quando
Se é jovem
Paixões e Amores
As Paixões Meteóricas surgem como um grande cometa que cruza a galáxia até nos atingir, e quando nos atinge, esse cometa tem o poder de causar grandes abalos em nosso coração, que podem se transformar em amores que marcam ou até mesmo que amargam, mas são amores.
Os amores que marcam podem ser traduzidos como algo deslumbrante, que nos leva a outra dimensão em questão de segundos ... Já os amores que amargam, drenam nossa paz e nossa força, nos fazendo sentir como o “Super Homem” depois de uma overdose de criptonita, pois nem tudo que reluz é ouro.
Mas, conforme o Filósofo Platão: “Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele”.
Autor: Gamaliel Gonzaga
Transbordo de amor
De raiva
De dor
Sou intensa nos sentimentos
Nas ilusoes
Nas paixões
Me perco nos pensamentos
Em alguns momentos
E recordaçoes
Ah o amor...
É mais do que uma junção de corpos em desejos e paixões desenfreadas. É mais do que juras e promessas. É mais do que um "eu estou aqui pro que der e vier. É muito mais do que um "até que a morte nos separe."
Amor é eterno...
É enfrentar juntos qualquer barreira ou percalço da vida. É um querer bem sem medidas. É respeitar mais a ausência do que a presença. É Lealdade, é Integridade, é Fidelidade. É permanecer de pé diante dos obstáculos e enfrentamentos da vida. É silenciar em meio as calúnias e difamações daqueles que julgam nos conhecer.
Amar é Apresentar um ao outro diante de Deus em oração.
Amar é estar junto em qualquer situação...
Amar é Amar... e tudo que for menos que isto não é Amor!
Nobre sistema cardiovascular,
Veias, amores, artérias, paixões,
Sístole e diástole atrioventricular.
A política, a Religião e o Futebol só serve para dividir o povo, são paixões capazes de imbecilizar o homem, pois, toda contestação é inútil. Discutir racionalmente com o outro uma opinião de origem afetiva ou mística só terá como resultado exaltá-lo.
Visto que os tolos acreditam que politica, religião e futebol não se discute, por esse motivo os ladrões continuam no poder e os falsos profetas continuam a pregar, conscientes de que o melhor catalisador para o emburrecimento é o apego incondicional a uma ideologia.
Todos sabemos que a Política, a Religião e o Futebol há muito tempo tornou-se a arte da conquista e da conservação do poder e a luta contra essas instituições são difíceis, porque elas são organizados, e nós não.
Com adaptações de Chico Nauta
Paixões, atrações, ilusões, carências e desejos,
NÃO É AMOR! Amor é um sentimento genuíno que só devemos projetar em alguém quando estivermos transbordando dele dentro de nós mesmos!
Calor de paixões
Do calor do meu quarto Imagino o calor dos seus braços
Que me envolviam
Que mentiram
Que me prometeram cuidado
Do calor do meu quarto
Sinto toda carícia daquela noite
Em que você me atirou em seu fogo e queimou-me em desejo
Devorando-me as vísceras
Do calor do meu quarto
Nasce um espirito que o deseja secretamente
Impossivelmente
Porque sabe, que é impossível amar o inexistente
Do calor do meu quarto
Nasceu a ideia
De talvez, por um único dia
Ó meu Deus, um mísero dia
Ser seu
Saborear-te o mel
E provar do fel
Que escorre, por entre as pernas
AS PAIXÕES
As paixões se expiram como um nevoeiro
São como versos que saem do pensamento
Em vapor de aromas dispersos, por inteiro,
De ilusões, tais plumas voejando pelo vento;
São como tintas que caem de um tinteiro
Tal o pó ressequido no cerrado sedento,
Em um toque são absorvidos tão ligeiro
E tão ligeiro vivem em um só momento...
Mas os verdadeiros, os correspondidos
O “sim” que fica, o “Okay!” que alucina,
Estes ao coração nunca serão sofridos,
Abrasam-nos o ouvido, não são temidos:
Ficam no peito, e numa euforia assassina,
É afeto, é agrado, e ao amor são permitidos.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Segredos ao mar eu deixo
Murmúrios meus
Segredos húmidos
Paixões perdidas
Prazeres consquitados
Aqui deposito o meu silêncio
Deixo nesta caixa
Para que o mar o leve
O guarde
Em silêncio
Me retiro
Dentro do meu mundo
Da minha pessoa
Que sou eu...
Confessas com a boca ardente,o que a tua alma denuncia.
Deixe que brote do olhar as paixões que o seu coração guardara.
Já não sei pensar sem te ter rodeando a minha alma, latejando minha vida.
Te busco em cada rima,te encontro nas canções, te esbarro a todo instante nas curvas do meu coração!
Só precisamos de um rumo. Chega de paixões e ódios. Necessitamos de um gestor, não um ídolo, um pop star das aberrações (que deixa as pessoas apaixonadas ao invés de conscientes).
*Sobre a turbulenta eleição de 2018.
Toda essa dor, saudade, paixões não correspondidas, infelicidades, tristezas e ausência de vida.
Talvez eu mereça...
Os Céus estão em chamas as chuvas caem...
O amor inunda o mundo com suas paixões...
Vultos das almas perdoadas queimam num espaço sem fim.
Dentro das coisas que compramos a vaidade desperta no final do mundo.
Somos bárbaros diante dos anjos...
Espinhos no espírito demonstram os maiores momentos da paixão.