Versos de Paixão
Amar é como mergulhar em um mar azul que é lindo e perfeito.
O amor enquanto correspondido não fere a alma apenas a acaricia e fornece-a felicidade.
Que vontade
Que vontade de amar
Um ser tão belo
Alguém que não posso expressar
Os meus sentimentos
Que vontade de beijar
A razão do meu coração
Palpitar todos os dias
De paixão
Que vontade de abraçar
Tão forte quanto
O meu amor
Por você
Vou ficar na vontade
De te proporcionar
Tudo isso e muito mais
Mais que o número de estrelas
Que existem
No universo dos seus olhos.
Viver de forma intensa
Dá medo, de certa maneira
Há quem não entenda
Mas quem vive de forma intensa
Uma vez que tenta
Se deixar levarpela correnteza
Ignorar o que pensa
Escutar o coração
A cada batida que aumenta
Ama, quer, e deseja
É assustador, mas há quem queira
Viver dessa maneira
E eu sou uma delas
E digo, tenta, se joga
Porque, pelo menos o meu
Coração se apaixona e gosta
De viver de forma intensa
A nossa razão torna-nos por vezes tão infelizes como as nossas paixões; e pode dizer-se do homem, quando isso acontece com ele, que é um doente envenenado pelo próprio médico.
Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus?
O que definitivamente não dá certo, ao menos para mim, é se apaixonar. Agora, que graça tem fazer qualquer coisa da vida sem estar apaixonada? Ô vidinha filha da p***.
Fico bêbada de sono. Sou viciada em chocolate. Sou apaixonada por sorrisos, por pessoas. Sinto saudades de coisas que não vivi. Choro de tanto rir. Me mato de tanta curiosidade. Abandono coisas ruins. Mudo só se for para melhor. Cuido do que amo. Tomo banho de chuva. Faço shows durante o banho. Planejo conversas que nunca serão ditas. Me imagino em filmes. Imagino situações que me trazem facilmente um belo sorriso no rosto. Sou indecisa e determinada. Estranho, não é? Vivo me contradizendo… Mudo tantas coisas, menos o meu caráter. Mas quer saber de uma coisa? Eu sou feliz assim.
Eu juro que da próxima vez que nos vermos eu já estarei ótima e morta de paixão, mas não será por você novamente, eu juro!
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", publicada por Martha Medeiros no dia 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é equivocadamente atribuída a Pablo Neruda.
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