Versos de Paixão
Sou do tipo que não gosta de se apaixonar. Na verdade, eu tenho medo de me apaixonar. Tanto medo que quando sinto um apertozinho no peito, chego a pedir que seja um infarto e não amor.
As pessoas vão olhar para mim e dizer: Onde está aquela menininha doce e apaixonada? Bom, ela está aqui, mas só aparece pra quem merece.
No futuro... se por algum milagre você achar que é capaz de se apaixonar de novo... se apaixone por mim. Você ainda é minha pessoa preferida. E sempre será.
Algumas pessoas estão destinadas a se apaixonarem uma pela outra, mas isso não significa que elas estão destinadas a ficarem juntas.
Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.
E entre me apaixonar e ser forte, eu sempre escolho aguentar firme por mais um tempo. Talvez por não me sentir capaz de amar qualquer coisa, talvez por não ter mesmo escolha, porque eu não consigo abraçar ninguém por muito tempo e ter saudade de coisas que eu nunca vou ter.
Você não sabe, Menino, mas eu machuco as pessoas. Eu faço com que elas se apaixonem por mim como um desafio, como uma criança testando seus limites. Então enjoo do meu jogo e não dou explicações. Destruo corações que se abrem pra mim com tanto esforço, na esperança de terem encontrado alguém legal.
O amor é suspiros e lágrimas, fé e fervidão, fantasia, paixões e desejos; adoração, aceitação e reverência; pureza, aflição e obediência.
Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances; procurá-Lo, a maior das aventuras; encontrá-Lo, a maior de todas as realizações.
Aqueles que examinaram a mente humana observaram que, qualquer que seja o objeto de sua paixão, você está, na verdade, procurando por Deus.
Quando acreditamos apaixonadamente em algo que ainda não existe, nós o criamos. O inexistente é o que não desejamos o suficiente.
Fico quieto. Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado. Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, "embonitar" a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito.