Versos de mim para mim mesma
Estou inunda de mim mesma a ponto de transbordar, então por gentileza não venha querer me encaixar em padrões.
Tinha prometido a mim mesma, não chorar por você, não lembrar de você, não falar de você, mas no simples fato de ouvir uma musica lembrei de tudo e me esbaldei em lagrimas.
Eu sou megalomaníaca assumida! E daí se eu me amo? E daí se eu prefiro falar de mim mesma? Sou geniosa, teimosa, brava, faço cara de mau, contesto, debato. Sou rancorosa. Tenho uma lado meio ditadora. Às vezes eu sou impaciente e ansiosa. Sou apressada. Não sou simpática mesmo, costumo dizer que sou conveniente. Sou toda uma cabeça lúcida e bem feita. Sou metódica, estudada, desconfiada. Mas meu coração sempre me ganha. Ou me perde, sei lá. Eu não sei ser egoísta, mesmo em meio à tantos "eu". Só gosto de olhar minha vida, antes de olhar a dos outros. Só prefiro me respeitar e amar, antes de qualquer outra pessoa. Porque quando eu me amo, sou capaz de amar o meu semelhante. Eu sou capaz de me reconhecer em qualquer outra pessoa. É isso, acho que minhas qualidades começam onde meus defeitos terminam.
Também sinto sua falta, mas eu prometi pra mim mesma que eu não iria mais sentir. Que eu não iria chorar mais, que eu não iria ficar abraçando o travesseiro feito uma idiota, não iria mais ouvir músicas que me lembrasse de ti, e nem lembrando de você por qualquer coisa que eu dissesse ou fizesse. E foi o que eu fiz. Esqueci que você existia e nem te procurei de jeito nenhum. Mas ainda sim toda noite eu pedia pra que você se lembrasse de mim, ou pelo menos do que eu fui um dia.
Eu também senti muitas saudades suas. Eu continuava tentando negar para mim mesma o quanto sentia a sua falta, o quanto você havia se tornado parte da minha vida e o quão importante você era para mim. E depois, quando eu percebi, isso me aterrorizou.
Peço desculpas a mim mesma, por um dia ter me privado de viver as coisas boas da vida, para agradar os outros!
Três verdades que eu gosto de repetir pra mim mesma de vez em quando: não sou qualquer uma. Não dependo de homem pra nada. Sou perfeitamente capaz de me completar sozinha.
Posso tentar me distrair, em uma roda com amigos, com um copo de bebida, mentindo para mim mesma que isso é tudo que eu preciso. Mas quando a solidão vem, quando eu tenho realmente tempo de pensar em mim, eu vejo que me falta algo: você. Tentei esquecer, substituir, mas quando nossas almas se tocaram, nossos laços se uniram para sempre. Qualquer tentativa de esquecimento é em vão, é vazia, porque meu amor, nós fomos feitos um para o outro. E quem sabe um dia a gente se encontra novamente em circunstâncias diferentes, mais maduros e também mais conscientes. Sabemos que apesar tudo, nosso amor foi feito para dar certo, e é por isso que nos desencontramos e nos encontramos tantas vezes...tantas diferenças, mas não sabemos viver um sem o outro.
O ser humano se questiona de por que existe tanta desigualdade neste mundo, sendo que foi ele mesmo que a criou a partir do momento em que se achou o melhor entre tantos.
Na despedida jurei para mim
mesma que jamais olharia
para trás.
Mas a dor da saudade me fez
lembrar que mesmo depois
da separação, o amor se veste
de esperança.
O que me protege de mim mesma é a minha pele...
O que tenho que proteger em mim são as minhas emoções.
Cada um possui sua perspectiva sobre as coisas,cada um possui uma forma de agir,pensar e sentir.Exija o respeito sobre a sua,exija que você respeite a dos outros.Mas,só absorva a que lhe agrada,a que lhe é confortável.
Gosto mesmo de ti sim, tipo... ate um pouquinho demais, só que nisso não me perco, ainda tenho a mim mesma.
Perdi a conta de quantas vezes duvidei de mim mesma, mas é nos piores momentos de fraqueza que descubro o quanto posso ser forte.
Confiança é como garantia de ir ao céu, se me mostrar que é digno de redimir-se de pecados, então ira conhecer o meu amor eterno, mas se descumprir a minha confiança então seu destino é o inferno.
Em exibição: aquela
Exibo-me
Mostro-me
Mostro a mim, não
Mostro ela, bem aquela
Que a mim mesma, desconheço
Pra então, remonto-me
Para encaixar-me em
Encaixar-me a quem?
A quem me coube a veste
Ela, de novo aquela
Que impressiona a tantos
Menos a própria,
Exibo a mim
Negam-me
Exibo a ela
Encaixando-me tão nela
Que assim enxergam-me
E cegam-me
Ou eu mesma cego-me?
Não enxergo,
E o que tenho é o externo
E observo
O quão afasto-me
Do meu “eu” sem ela
Aquela, que roubo-me
E hoje o que vejo,
E quando vejo,
E se vejo,
É o meu eu perdido nela