Versos de mim para mim mesma
"O meu maior desafio é convencer a mim mesma, todos os dias, de que as batalhas são o meu passaporte para a vitória".
O mais legal é que eu inventei uma espécie de mentira para mim mesma de que eu "eu fico triste sem motivo" assim, mesmo quando tem algum motivo, fica muito mais fácil falar para as pessoas que eu estou com "o de sempre" do que contar o que realmente está acontecendo. Tá bom, talvez nem seja tão legal assim.
Quero me fixar em mim mesma, no meu EU mais profundo (nem tão profundo,sei, sei,... sou pequena), quero encontrar o centro do meu ser; e uma vez que esteja lá estarei conectada tanto as minhas raízes quanto as minhas asas.
Prometi para mim mesma, não chorar, não desistir, não desanimar. Mas tudo isso se foi. E agora, mais uma vez, eu to sozinha. O engraçado é que, com tanta gente ao meu redor, e continuo sozinha. Agora é apenas eu. E mais ninguém. Todos se foram, e me deixaram. Eu vou me acostumar rápido, espero. “ — Tudo vai dar certo…” repito eu, pela 9897454644 vez. Busco forças do fundo do poço, e torço para esse poço não secar, por que se secar, não irei ter onde tirar forças. Posso até cavar outro poço, mas irei precisar de ajuda, de muita ajuda, e de força de vontade… E nesse momento, to rezando para que, tudo de certo, só isso que eu quero, um final feliz, como em contos de fadas.
Sinto-me cada dia mais próximo de mim mesma, ás vezes me perco, ás vezes me encontro, ás vezes me esqueço. Ás vezes me distraio, ás vezes me saboto, ás vezes me dou tempo. Ás vezes eu quero na hora, ás vezes deixo pra depois, ás vezes me pego acreditando no pra sempre... Mas ás vezes o pra sempre acaba, o depois parece distante e o agora é o que me resta. Eu sou assim como quem não quer nada, ás vezes distante, ás vezes próxima, ás vezes atenta, ás vezes dispersa, ás vezes sou inverno e ás vezes verão. E embora eu não seja a mesma o tempo todo, eu procuro ser constante, é por isso que ás vezes eu me cobro, ás vezes me puno, mas ás vezes eu simplesmente mudo de ideia. E eu sigo mesmo sem saber pra onde, ás vezes alegre, ás vezes triste, nesses "ás vezes" que ás vezes se repetem e ás vezes se acabam, achando que estou cada dia mais próxima de me encontrar, mas ás vezes, apenas ás vezes, eu tenho a impressão que continuo no mesmo lugar.
Sempre dizia que não acreditava no destino, porém contradizendo a mim mesma nunca achei que fosse acaso sempre te encontrar pelo caminho.
“Um desejo absurdo: por mim mesma, pela vida, por você e por tudo que me cerca e me torna a cada dia, mais feliz.
Não visto roupas para agradar a sociedade mas, sim para agradar a mim mesma... Dessa forma andarei a vontade e feliz!
Eu não sou do tipo que gosta de enganar os outros ou á mim mesma, quando eu sinto falta, eu sinto mesmo, e não me envergonho em dizer.
Quando não estás aqui sinto falta de mim mesma. Sinto falta das brigas, das birras, dos gritos. Penso que pode ter alguém no meu lugar.
Sou como quero ser. Ouso sonhar meu próprio sonho. Ouço os outros, mas dependo apenas de mim mesma para tomar as decisões. Vivo minha própria vida, e não a dos outros. Como diz Renato Teixeira em seu Tocando em Frente, que compôs com Almir Sater: “Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si carrega o do de ser capaz, e ser feliz”.
Estou aprisionada em mim mesma, aprisionada nesse corpo e em meus pensamentos, minha alma está sentenciada a esse corpo e a esse mundo, um corpo reprimido e sofredor, não entendo como o mundo pode ser tão cruel, tão frio e sombrio, mas talvez não seja o mundo o problema e tudo, mas sim as pessoas que o habita, sinto pena do mundo em ser obrigado a abrigar tantas almas cruéis e sombrias, as pessoas se orgulham de suas maldades e de suas atitudes repugnante, essas mesmas pessoas cruéis criticam o mundo, os anjos e demônios, quando na verdade ela são os demônios, demônios cruéis e insensíveis, idiota somos nós em termos medo da morte, pois ela é a única saída que nos liberta desse mundo, ela é a única que nós pega no colo nos salvando disso tudo, ela é a chave para sair desse lado incompreendido e vergonhoso chamado humanidade.
Não estou fugindo de você, estou fugindo de mim mesma, fugindo dos meus medos, dos meus erros, da hipocresia, da falsidade, da certeza que tudo está errado e da minha fraqueza de não conseguir lutar pelo que desejo, preciso e acredito para ser feliz.
Prometi não me iludir; disse a mim mesma para resistir. Mas quer saber? Esse seu sorriso bobo, a cada dia que passa, faz meu coração palpitar e perceber que aquela ‘promessa’ já não vale mais absolutamente nada.
Não me prendo a nada, nem a mim mesma. E ando olhando para o chão para me certificar de que alguma parte do meu corpo caiu.
Eu sinto sua falta, não posso negar isso para mim mesma. Continuo sendo tua. Meus pensamentos involuntários ainda são para você. Você extinguiu meu brilho, e me deixou sem vontade de viver. A falta de motivação para sorrir, tomou conta de mim… Vivo na escuridão, pois a luz mostra o que ninguém precisa ver. Não guardo rancor, entretanto, caso alguém me perguntar sobre você, jamais irei responder. Admito que esperava mais de você, mais de nós. Eu te perdi da maneira mais estupida possível. Não entendo o porque estou tão magoada assim; já deveria imaginar que isso me causaria tamanha dor. Você não deveria, mas ainda faz tamanha diferença. Sobretudo, te perdoo e me perdoo. Seja feliz; independente se a sua felicidade seja motivada por mim.