Versos de Flor
Você conseguiu fazer escapar dos meu dedos palavras que geralmente sairiam pela minha boca. Gemi em cada sílaba te chamando pra mim.
Rebeca
-
Posso ficar te olhando de relance? Posso pelo menos alisar suas palavras?
Vem no vai e vem do meu dedo, anda...
Rebeca
-
Sou fartamente preenchida de paixão lascada. Amor que não precisa fazer exame de sangue pra saber que a transfusão dessa intensidade é verdadeira.
Rebeca
-
Eu sinto seu hálito quando te leio. Eu sinto seu cheiro quando releio. Eu sinto seu gosto quando guardo tudo dentro de mim.
Rebeca
-
Quando o momento fica abominável, ajoelho, fecho os olhos e te chamo com a oração que o amor me ensinou.
Rebeca
-
Você faz uma mulher debulhar um vocabulário e nem sente que escreve com a alma de todas as emoções.
Rebeca
-
Nenhuma sensação é manjada, somos tão afiados nas reações que sentimos igualmente. e assim risco paredes com esse amor que sinto, pixo nossas transparências nos muros altos dos nossos dias e não tenho nenhuma dúvida na hora que abro a boca e digo que esse amor é limpo.
Rebeca
-
Hoje eu queria
Queria hoje era só falar de amor
Escutar palavras sussurradas
ser amor,
beijar na boca!
sentir o gosto de lábios quentes
o gosto da saliva misturada
em minha língua....
queria hoje ser abraçada
de um jeito forte,
sentir o calor;
de um corpo quente,
junto ao meu!
Como eu queria,
a como eu quero amor!
O cheiro da sua pele misturada a minha
eu deslizando como bailarina!
Hoje é um daqueles dias que sinto
saudades do amor que eu tinha...
e que foi embora, me deixou sozinha!
Nesta solidão....
Mas, eu queria hoje, era só amor!
Era só amor!
Lá na casa do Jota Cê tem:
Rede minha jogada por lá.
Gato que gosta de esparramar.
Coração quente acostumado com o bronze de amar.
Nordestina quando ama é assim...
... amanceba o amor fogoso, só pra emprenhar a saudade com gosto.
~*Rebeca*~
-
O galo canta e ainda puxa a saudade pelo esporão. Silêncio num céu cinzento. Madrugada que raia o dia. Escuto um amor convencido, e nem sou pretensiosa. O bocejo de uma saudade escapa queixosamente. Sou o espelho da coragem na simplicidade de uma revelação. Escrevo o desenrolar de um fascínio e seus detalhes rabiscados. Boquiaberta com a esperteza de um caminho e seus quarteirões abarrotados de caprichos. É uma mastigação de lembranças violentas e impacientes. Que vontade de dar uma surra nessa insônia.
São três horas da manhã... vou usar minhas reticências...
... atende esse telefone...
...é sua voz que embala o transe do meu amor...
~*Rebeca*~
-
Carimbei esse homem com o batido das minhas coxas no entreperna dele. Peguei o doce, que só existe no sabor romântico, e transformei em diversos sabores esfregados em acordes.
~*Rebeca*~
-
Todas as cifras espertas se apaixonaram pelos nossos resultados. Amor denunciado com carinho e a letra nunca foi proibida na hora de ser tocada. Arrepio nos hits vulcânicos, onde o estado de espírito, de uma canção, sempre foi motivada pela batida de um amor pauleira. É muito punk esse vai e vem de pensamentos apaixonados.
~*Rebeca*~
-
Estou escrevendo e lembrando da sensação sonora que o afeto fazia quando se sentia espantado com tanto sentimento novo surgindo. Estou dedilhando lembranças e vestindo devagar o comando da nossa história. Somos a luminosidade de um futuro que deu certo, somos o quadril perfeito para o hoje que sabe fazer nosso melhor requebrado, somos o conjunto de vibrações melodiosas e que nunca foram desconcertadas.
O meu concerto é uma orquestra sinfônica...
... que não cansa de tocar no coreto que ele delicia.
~*Rebeca*~
-
Tem gente que faz do amor, um recipiente fechado. Outras já guardam na geladeira com medo de não estragar. Eu não, ó! Eu como esse sentimento, deixo com o vidro aberto e ainda coloco pra quarar naquele sol de escaldar.
Rebeca
-