Versos de Flor
Na hora que disse: 'Ainda te sinto aqui no meio das pernas.', minha vontade foi de te chupar até você morrer de vez junto comigo. Porque eu morri por alguns momentos, levitei, vi meu corpo embaixo e minha alma em cima. Em cima de todas as sensações inimagináveis que você possa entender.
Rebeca
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Adiamos o inevitável e todos os cabrestos ficaram bem soltos nessa nossa corrida contra o tempo perdido.
Rebeca
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Nenhum momento nos escapa porque sempre aproveitamos os prós e contras. Tudo é bastante aproveitável e sempre aprendemos que, em momentos angustiantes, a solução é amar mais. Nos momentos felizes, a solução é amar bem mais. Tudo é resumido no amar, no amor, no vivo.
Rebeca
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Esse amor não tem como ser avulso, somos proprietários de vários sentimentos que moram dentro de nós.
Rebeca
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Você conseguiu fazer escapar dos meu dedos palavras que geralmente sairiam pela minha boca. Gemi em cada sílaba te chamando pra mim.
Rebeca
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Posso ficar te olhando de relance? Posso pelo menos alisar suas palavras?
Vem no vai e vem do meu dedo, anda...
Rebeca
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Sou fartamente preenchida de paixão lascada. Amor que não precisa fazer exame de sangue pra saber que a transfusão dessa intensidade é verdadeira.
Rebeca
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Eu sinto seu hálito quando te leio. Eu sinto seu cheiro quando releio. Eu sinto seu gosto quando guardo tudo dentro de mim.
Rebeca
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Quando o momento fica abominável, ajoelho, fecho os olhos e te chamo com a oração que o amor me ensinou.
Rebeca
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Você faz uma mulher debulhar um vocabulário e nem sente que escreve com a alma de todas as emoções.
Rebeca
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Nenhuma sensação é manjada, somos tão afiados nas reações que sentimos igualmente. e assim risco paredes com esse amor que sinto, pixo nossas transparências nos muros altos dos nossos dias e não tenho nenhuma dúvida na hora que abro a boca e digo que esse amor é limpo.
Rebeca
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Lá na casa do Jota Cê tem:
Rede minha jogada por lá.
Gato que gosta de esparramar.
Coração quente acostumado com o bronze de amar.
Nordestina quando ama é assim...
... amanceba o amor fogoso, só pra emprenhar a saudade com gosto.
~*Rebeca*~
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O galo canta e ainda puxa a saudade pelo esporão. Silêncio num céu cinzento. Madrugada que raia o dia. Escuto um amor convencido, e nem sou pretensiosa. O bocejo de uma saudade escapa queixosamente. Sou o espelho da coragem na simplicidade de uma revelação. Escrevo o desenrolar de um fascínio e seus detalhes rabiscados. Boquiaberta com a esperteza de um caminho e seus quarteirões abarrotados de caprichos. É uma mastigação de lembranças violentas e impacientes. Que vontade de dar uma surra nessa insônia.
São três horas da manhã... vou usar minhas reticências...
... atende esse telefone...
...é sua voz que embala o transe do meu amor...
~*Rebeca*~
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