Versos de Flor
Quando criança me diziam como eu devia me comportar!
Resumindo...
Meninas não podiam fazer isso ou aquilo!
Quebrei as regras e usei o bom senso, hoje percebo que não estava equivocada!
As reflexões, considerações e desdobramentos, surgem a partir de um sujeito que anseia por ressignificação interior.
É preciso insistir, ter o comprometimento com a qualidade e o conteúdo absorvido, ser seletivo do que será internalizado ou descartado.
Se aquilo faz sentido ou não para sua vida!
Você faz parte de um todo e contribui para o todo, positivamente ou negativamente..
Vigiai e orai, pelo bom senso e de suas práticas diárias.
Há quem diz que gosta das obedientes e submissas, que mentira deslavada!
Com essas sentem a segurança necessária!
Porém as mesmas não terão o seu Amor!
Serão as servas, jamais o seu amor!
Assim é vida, no seu tempo e espaço!
Há quem se valoriza em cada pedaço.
E não está nem aí, pra fracasso,
Da a vota por cima, e se necessário,
com sorriso e dá um abraço.
Quando tá tudo no esquema, tu fica louco, tu corre, tu foge da cena!
Depois diz, que tudo foi um equívoco, um mal entendido!
Corta a emoção e implode o sentimento dentro do coração.
Lembro me do bom dia
Que me dava enquanto sorria
Lembro me dos Beijos quentes
Também dos seus lábios sorridentes
Lembro me da paixão
Dos dias agarrados no colchão
Lembro me do seu abraço e carinho
De como me animava ao me sentir sozinho
Lembro me dos dias e noites
Das suas partidas que pareciam açoites
Lembro de te amar incondicionalmente
E desse amor me lembrarei para sempre .
Constatação
A vida do poeta é o sonho,
A realidade é que lhe é estranha.
Nos sonhos: ama, alimenta-se,
Trabalha, participa e convive.
Na realidade: se desencanta,
Consome-se; por vezes morre!
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
Revelações
O poeta vive seu sonho
E, livre, em cada palavra
Revela sua alma.
E lê, e ouve, e vê.
Sua razão, atenta, pondera
E lhe determina o caminho.
Ele, observador,
Percebe as sutis minúcias
Expressas em cada letra.
Mas não pode interferir
Na ordem vital do universo,
Ainda que tanto quisesse.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
Transcedência
O poeta não se perde nunca!
Ele se encontra na abstração,
Na contemplação do essencial,
No sonho, no supra material.
Seus versos são o encontro casual
Da realidade com o desiderato,
Do infinito com o finito dele próprio;
O poeta, assim, descobre-se livre.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
Ato de criar
Em algumas noites, muito especiais,
Um ou outro privilegiado insone
Pode observar espectros voantes,
Envolvidos por névoas muiticores.
São os poetas, sintetizados em pura energia,
Que nessas noites peculiares, flutuam
Volatilizados, colorizados, afortunados,
Integralmente envolvidos no ato de criar.
(Versos Livres de Luiz Vila Flor)
Alguns Versos Esparsos
No meu peito chocalham
Cem alfabetos completos.
São maiúsculas e minúsculas
Com os sinais de pontuação
E os marcantes diacríticos.
Todos numa mistura infernal.
Letras, símbolos, fonemas,
Grafemas e silabários;
Logogramas, palavras,
Signos, significantes,
Frases, períodos e parágrafos
Gritam por ordenamento
Mas como ejetá-las em ordem,
Se foge-me a inspiração,
Se falta-me o motivo?
Então socorre-me o coração
E da minha pena brotam
Alguns versos esparsos.
(Versos Livres de Luiz Vila Flor)
Certas manhãs
Certas manhãs
Há certas manhãs
Em que a vida transcende,
Eleva-se a planos inimagináveis,
E uma luz, toda especial nos envolve.
.
Nessas manhãs
Surge uma energia nova,
Essencial como o ar, como o sol,
E o mundo circundante, todo, se ilumina.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
No meu canto, no meu quarto, penso: "Será que vale a pena sofrer tanto? Será que todo esse pensamento negativo não tem fim? E eu, com meu velho pessimismo, respondo-me: não!"
Falta de vontade? Falta de vergonha? Ah! É o que, aqueles que estão ao meu redor pensam, mal sabendo eles dá minha mente perturbada. Mistura de uma luz no fim do túnel almejando sempre à escuridão.
E às críticas?
- Ora! Deixe-as de lado. Nem todo achismo alheio, e todo veneno destilado devem ser absorvidos.
O mar crespo de ondas,
Traz o cheiro de saudade
Na areia muitas conchas
Jogadas sem destino pelas ondas
Rasgando o céu em azul brilhante
O sol brinca de esconde-esconde entre as nuvens
Gaivotas em voam sem destino
E passarinhos esquisitos bicam a areia a comer não sei o que
Eu sinto- me leve queria voar
Como meus pensamentos que em mim são risos
A lembrar de ti te querendo aqui
E este vazio em mim que tu deixou
De parte de um tudo onde nunca fui nada
Onde eu me permitia te amar mesmo assim, dói
E este cheiro da chuva gelada me leva a ti,
E ao secar os meus olhos, da lagrima, de meu coração bobalhão
Eu deixo aqui nesta folha poema, um pouco de tudo
Um pouco do meu amor por ti, do meu nada em ti
Desta dor, do meu amor, que não passa
Do meu amor apaixonado, que sente tua falta
E que vou com o tempo eu sei, deixar partir
Tudo que é boca minha, chama por ti... grita por ti... chora por ti... Tudo com a gente é diferente. Até o beijo é diferente. Beijo de fel pra valorizar o mel. Você consegue me enlouquecer em todos os segundos que passamos juntos e olha que não são poucos. Sabe quando você não acaba com minha vida? Posso responder? Quando estou com sua cabeça ocupada fazendo outra coisa, só pra dizer: Não pensa, amor.............. não pensa........
Esse amor é incansável, insaciável, imoral ... sou alucinada por você...
...bem de 4...olha a paisagem desse amor, olha...
~*Rebeca*~
-
A partir do momento que minha alma deu um chupão na língua de toda esperança, esse beijo agradeceu tamanha determinação.
Rebeca
-