Versos de Flor
Nem tudo
Nem tudo que procuro é flor
Nem tudo o que encontro é luz
Nem tudo o que amo é céu
Nem tudo que crio é cor
Nem tudo que acho é bom
Mas tudo o que encontra é busca
E tudo o que busco é amor
Pensamos que a flor sobre o precípicio é bonita,
pois nossos pés param imediatamente antes da beirada.
ao invés de seguir em frente além dos céus
como aquela flor
Uma flor pode conter a beleza, um perfume sem igual
Mas no interior desta beleza, pode conter uma frieza, uma pobreza espiritual
Enquanto a beleza for vista sendo um cartão de visita
A essência da alma será apagada
E quando realmente for procurada,
Não se achará
Pois a beleza se destaca mas a essência de um alguém
Não é vista pela beleza, mas pelo que realmente a pessoa é.
Neste novo alvorecer
um poema brotou na tela
em forma de flor amarela
era seu sorrido!
fazendo meu coração renascer.
Ainda espero um florir
De um lugar onde
Não nasce flor.
Um florir que venha
De um canto seco,
Inesperado e sem cor.
Suas pistas
uma nova flor desabrochou
sem a gente ali pra ver
mais um belo fenômeno
que a natureza pode oferecer
O sol que brilha lá em cima
insiste em não entender
que toda minha angústia
a lua tem sido minha companhia
tento seguir sua pistas
mas são poucas as informações
e ainda vão lhe falar
que um dia estive a te procurar
eu no momento na solidão
meus pensamentos em colisão
eu e o relógio da parede
não temos uma boa relação
"Em meio às pedras, sou flor
Desabrochada numa estação de dor
Exalo o oxigênio para o mundo manter
Esperando um dia de luz no breve amanhecer".
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A gentileza rega a flor;
a brutalidade a mata.
A atenção aproxima;
o desprezo abandona.
Sinceridade constrói;
mentira destrói.
ANTES DEVOTO QUE AVARENTO AO AMOR.
Quem serve bem, bem servido será.
JURO QUE TENTEI
Juro que tentei.
Manter vivo esse amor
Como se cuida de uma flor
Hoje pergunto: onde errei?
Queria carinho, te dei
Um corpo abrasador
Palavra sem pudor
Fui tua serva e você rei
Juro que tentei...
Fui amiga, companhia
Nunca ditei lei
Agora eu cansei
Dessa indiferença, dessa apatia
Esgotei e para nosso bem, partirei.
Juro que tentei.
Na tulipa do cálice aberto
no plácido líquido o aroma de flor
doçura nos lábios que vejo de perto
carinho e ternura revelam amor
Sucumbir.
A quem reservei o meu amor
Podeia ser como o mel da flor
Como o alívio depois da dor
Mas lhe digo, não há comparação
Quando é a única pessoa que tocou meu coração.
É bem mais que cada clichê
O que eu sinto ao ver você
E juro, não tem explicação
Essa incrível sensação.
É como se eu quisesse dormir o tempo todo
Para ver apenas o seu rosto
Depois, ao sol nascente, acordar
E todas as coisa que sonhei, realizar.
Nunca esperarei que seja para sempre
Mas te amarei eternamente
Pois só o que me resta é jurar de amor
E se não der certo, bem, então
Que venha a dor.
INSISTO
Não desisto de amar
Não saberia viver vazia
Como planta sem raiz
Um vaso sem flor
Sem vida e sem cor.
Não sobreviveria.
Tropeço aqui,
Me bato lá,
Choro ali,
Sofro acolá.
Não importa,
Insisto!
Amo outra vez
E outra
O pior seria
Me fechar
por medo de amar.
O que é belo?
uma flor?
NÃO.
a vida?
TALVEZ.
já sei !!!
VOCÊ.
VOCÊ e esse sorriso
tão especial
Seus olhos,mais que lindos,
e sua beleza angelical.
Beleza tão intensa
que me contagiou
Marcou meu coração
que por você se apaixonou.
Paz é o sorriso puro
Do bebê que dorme sonhando,
É o beija- flor que saltita
Coreografias desenhando.
Paz é o olhar da lua
Sentinela dos namorados,
É o gosto de ser tua
Hoje e também no passado.
É a brisa refrescante
Que acaricia minha face,
É a fisionomia tranquila
De quem não usa disfarce.
É a luz do vagalume
Piscando na escuridão,
É o amor sem ciúme
Que prende meu coração.
Paz é o sol nascendo
É o grilo que faz cri, cri,
Paz é o teu despertar
Quando estou perto de ti.
Paz é o regato manso
Que desliza sobre a areia,
É o amor que nos une
Como sangue em nossas veias.
Tento colher sementes
na flor que inda não brotou.
Talvez eu seja impaciente,
ou talvez meu adubo
não seja o melhor.
Dar,com um sorriso generoso e amigo,
como as àrvores dão, sem recompensa,
a flor, a sombra, o fruto, a paz, o abrigo!
Ressaca de dias mal vividos, dos quereres mal consumidos, dos amores mal vistos.
Tudo tão a flor da pele que confundo com a vida real.