O amor é uma experiência pela qual todo o nosso ser é renovado e refrescado como o são as plantas pela chuva após a seca.
A falta de amor é um grau de imbecilidade, porque o amor é a perfeição da consciência.
Os prazeres do amor jamais nos serviram. Devemos nos considerar felizes se não nos aborrecerem.
O amor é um conflito entre nossos reflexos e nossas reflexões.
O ciúme é muitas vezes uma inquieta necessidade de tirania aplicada às coisas do amor.
Aquela mulher resiste ao amor que sente, mas não resiste ao amor que inspira.
O verdadeiro matrimônio é uma mistura particular de amor, amizade, consideração e sensualidade.
O amor é aquilo que depois do casamento se chama engano.
Mais prudente do que o amor, a amizade dispensa os juramentos.
Quando o amor quer falar, a razão deve calar.
A amizade e o amor estimam-se como dois irmãos que têm uma herança a partilhar.
A idade não nos protege contra o amor. Mas o amor, até certo ponto, protege-nos contra a idade.
O amor-próprio é um animal curioso, que consegue dormir sob os golpes mais cruéis, mas que acorda, ferido de morte perante uma simples beliscadura.
O amor é a comédia na qual os atos são mais curtos e os intervalos mais compridos. Como, portanto, ocupar o tempo dos intervalos senão com a fantasia?
Não há amor que resista a vinte e quatro horas de filosofia.
O primeiro efeito de um excessivo amor pela riqueza é a perda da própria personalidade. Quanto menos se amam as coisas, mais se é pessoa.
O ciúme pertence mais a vaidade do que ao amor.
Em amor é um erro falar-se de uma má escolha, uma vez que, havendo escolha, ela tem de ser sempre má.
O amor só encontra o seu significado no momento da separação.
O ciúme nasce sempre com o amor, mas nem sempre morre com ele.