Versos de Cartola

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Não quero mais amar a ninguém
Não fui feliz, o destino não quis
O meu primeiro amor
Morreu como a flor
Ainda em botão,
Deixando espinhos
Que dilaceram meu coração

Cartola

Nota: Trecho da música "Não Quero Mais".

Amar sem penar é bem raro
O verbo cumprir custa caro
Amor é bem fácil achar
O que acho mais difícil
É saber amar

Cartola

Nota: Trecho da música "Não Faz Mal Amor".

O Mundo é um Moinho

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

E o tempo avança e a gente agradece pela vida.
Vida de sonhos, verdades, alegrias, de dores, amores e luz. Tenta, mesmo que o momento seja só lembranças. Viva de forma que seja mistério, incertezas, de luta, de paz e de amor.

As Rosas Não Falam

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
por fim

Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos.
Vai reduzir as ilusões a pó

Cartola

Nota: Trecho da música "O Mundo é um Moinho".

Amar sem penar é bem raro. O verbo cumprir custa caro. Amor é bem fácil achar. O que acho mais difícil. É saber amar.

As rosas não falam, simplesmente exalam o perfume que roubaram de ti.

A sorrir eu pretendo levar a vida... pois chorando eu vi a mocidade perdida.

A sorrir eu pretendo levar a vida...

Surge a alvorada,folhas a voar
Eo inverno do meu tempo começa a brotar a minar
E os sonhos do passado,do passado estão presentes no amor
Que não envelhece jamais
Eu tenho paz e ela tem paz
Nossas vidas muito sofridas caminhos tortuosos entre flores espinhos demais
Já não sinto saudades
Saudade de nada que fiz
No inverno do tempo da vida
Oh,Deus,eu me sinto feliz.

A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida

Finda a tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar

Cartola

Nota: Trecho da música "O Sol Nascerá".

Acontece

Esquece o nosso amor, vê se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo,
Isso não acontece.

Preciso me Encontrar

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Depois que eu me encontrar.

Tudo de alegrias e de tristezas conheci
Coisas do amor e do sofrer eu já senti
Nada me transforma a alegria de viver
Vêr a noite vir e sorrir ao sol nascer
Vivo esperando o novo dia
Que irá trazer a luz que sempre ficará

Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar

⁠Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

Se eu te encontrar um dia agonizante,
morrendo em desespero, de remorsos,
pelo mal que me fazes a todo instante,
eu rezarei por ti um Pai Nosso.
E se pensares o quanto me ultrajaste e me pedires perdão,
eu dar-te posso. Em louvor a algum bem que me causaste,
eu rezarei por ti Um Pai Nosso.

⁠Ainda é cedo, amor. Mal começaste a conhecer a vida. Já anuncias a hora de partida. Sem saber mesmo o rumo que irás tomar.

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai