Versos de Beijo

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O segundo que antecede o beijo;
A palavra que destrói o amor;
Quando tudo ainda estava inteiro;
No instante em que desmoronou;
Palavras duras em voz de veludo;
E tudo muda, adeus velho mundo;
Há um segundo tudo estava em paz.

Miligrama de verso XIX

Eu cerrei os olhos pra ganhar teu beijo
Quando me lembrei de abri-los já estavas longe demais na distância e no tempo
Pois, já eram transcorridas várias décadas
Haja vista a minha saudade do tamanho da eternidade

Agarra-me
Como quem morde um desejo
Como ceder a um beijo
Como agarrar fumo com as mãos
Como desmentir uns senãos
Como quem pára e avança
Como o riso de uma criança!
Agarra-me
Como se o amanhã não viesse
Como se aqui eu não estivesse
Como um virar de esquina
Ou um “mi” que desafina
Como um falso sobressalto
Como viajar sem asfalto
Como uma vela sem vento
Uma ampulheta sem tempo
Ou um barco sem amarra…
Enfim, não desenlaces…
Antes amarra !

Beijo que incendeia o coração
Sinto sua pele, respiro seu cheiro...
Sinta meu toque e não se esqueça dele nunca
Quando eu estiver longe, olhe pra sua pele e lembre-se
dos meus braços, o seu refugio.

O vento soprou em meus lábios o gosto de um beijo. Não sei se era o seu. Reconheci esse gosto bom e procurei saber se esse beijo é o prenúncio de um sonho ou apenas indício de uma iminente chuva. Sonhei com você essa noite. Bom demais para ser. O meu primeiro beijo de verdade, sem recriminações, pautada pela liberdade, sua sem deixar de ser minha, para te amar sem deixar de me amar.
O vento trouxe o seu beijo, trovejando saudades. Você está bem. Sendo assim, ficarei também. À sua espera. À espera desse beijo de amor que eu nunca ganhei, mas sonhei que poderia ser.

Para começar um beijo
Ele vai pra sempre me amar
é assim que vai ser
Sei que ele está por aí
Esperando eu aparecer
Louco pra me conhecer

Desde andrômeda, até a nebulosa de Orion e intergaláticas estações de tempo
um beijo é e sempre será um arfar de emoções quimicamente indescritíveis.

MEU PRIMEIRO AMOR

Lembro do primeiro beijo
Do primeiro abraço,
Do primeiro amor.

Lembro como fosse hoje,
De todos detalhes,
Sem tirar e nem por.

Você estava linda!
E tão perfumada,
Como uma flor.

E eu, muito apaixonado,
Lhe dei aquele abraço,
E aquele beijo sedutor.

Teus lábios sedosos
fazem meu corpo vibrar
A cada beijo teu meu coração dispara
Quando longe estás minhas noites são
longas e tristes.
Venha, vamos ter a lua só para nós.
De coração para coração,
De pele para pele.
Sendo apenas um de sentidos entrelaçados
a viajar pelas estrelas no bailar do amor
e da paixão, vivamos tudo sem medos e que
o doce da vida no reviva a cada dia
Na cumplicidade e na alegria
Apenas você e eu
Bom dia!
Até mais!
Estou aqui! Amor meu
Sem você , quem sou eu?

Loucura é viver essa relação sem sal.
Loucura é o beijo sem açucar, sem pimenta.
É o beijo de quem apenas cumprimenta.
Loucura é ceder ao cotidiano e perder a intimidade.
Loucura é deixar para depois. É transformar o amor em lazer.
É fazer do amor um passatempo. Um simplório ato de prazer.
Loucura é desconhecer a casa, o corpo e os pontos do outro.
Loucura é viver essa insana normalidade entre quatro paredes.
Loucura é essa extrema lucidez sem fantasias.
Loucura é reprimir desejos e fetiches.
Loucura é acumular tensões e fatigar o amor.
Loucura é perder o toque, o tato, o lúdico da relação.

Abraço que alivia a alma
Beijo que incendeia o coração
Sinto sua pele, respiro seu cheiro...
Sinta meu toque
Ouça nossa canção
não se esqueça deles nunca
Quando eu estiver longe,
olhe pra sua pele e lembre-se
dos meus braços, o seu refugio.
Sua salvação...

Vou roubar a lua e te entregar num beijo
Vou te puxar pelo braço e dançar na chuva
Vou te mandar flores em versos e poesias
Vou te cantar na rua, na beira mar
Vou te levar sonhos, fantasias...
Vou te abraçar em pensamentos
Vou te ganhar em sentimentos
Vou te ter na minha cama
Vou te adormecer no meu abraço.
Vou te me dar de presente
Vou te fazer o que quiser
Sou e vou.
Sou mulher
Sou paixão
Sou amor
Sou desejo
Sou vontade
Vou sonhar
Vou viver
Vou sentir
Vou chorar
Vou sorrir
Vou te ter.

Crocância da boca

O beijo que estala, que grita e que geme. Anuncia baixinho o toque dos lábios e a vontade das bocas se engolirem. A mordida, aquela que marca e que suga. O contato leve e o intenso e molhado conversar das línguas. O ar quente da boca e o calor dos carnudos lábios. A dança ritmada das bocas. Ritmo próprio com sonoridade para cada toque diferente. Beijo crocante! Beijo seu! Beijo nosso!

Sonho
Do sonho que acordo
Desperto um desejo.
Vontade de morrer
Ou de ganhar um beijo.

A noite chega e ao meu encontro você vem.
Sinto seu toque,
Seu beijo, seu cheiro...
E mesmo eu não querendo
O tempo insiste em passar
E dentro de mim um pesar aflora,
Pois é chegada a hora de você ir embora
Meu olhar insiste pra você ficar.
Quantos dias ainda restarão
Para essa despedida acabar
E ao meu lado você deitar.
Kedman, 11/11/2014

Na ponta dos dedos


Enquanto sua boca
procura meu beijo,
com as pontas dos
dedos, escrevo em
seu corpo os meus
versos obscenos,
_ no espaço entre
o amor e o desejo.

Se um dia beijo roubei-te
Consorte fui
pois roubei teu desejo

Deixastes em conluio
Em ânsia cúmplice
Pois a boca ofereceste
E não vi teu assuste

Talvez coisa adulta
Vindo da criança oculta
Despejando sem maldade
Algo que se tornou saudade.

O corpinho do Anjo
Um pezinho....
Um carinho...
Um Cheiro...
Um Beijo...
Porque todo dia VALE A PENA!

Eram rosas! Já dizia o beija-flor
A cada beijo,em cada toque
Um perfume inconfundível
Unica em sua essência
Destilando seu néctar
Exalando suas fragrâncias
Em aromas de amor
Em simplicidade no desabrochar
Encantando assim...Oh pobre beija flor!
Enamorado estas de tão rara beleza
Sucumbindo de paixão,quando
A tímida rosa se desnuda em pétalas
Revelando em si,a grandeza do seu amor

Comovente pranto

... Tanto se passou que nada sou,
traduz esse beijo ao teu,
gracejo num lampejo cor de mel,
com tons livres e descobertos,
sou sobre o vagar que morreu...

... Se insinuares minha meninice,
tua que me amarras sobre a lua,
vou descendo desse pedestal,
abrigo dos loucos,
fissuras do impuro mal...

... Perdão ao opaco no transitar,
sou frio, gemedor no choro,
tantas lágrimas desfiguram,
rosto triste e pálido,
que nas alturas revelam passado...