Versos de Amor te Amo
Já não me importo
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Nota: Trecho de poema do livro "Novas poesias inéditas", de Fernando Pessoa.
Eu amo uma pessoa
que nunca confiou em mim...
Ela quer que eu à esqueça, simplesmente.
Mas eu nunca irei lhe esquecer...
Nunca... Nem por um dia...
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?
Amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma.
Nota: Trecho de "Soneto XVII"
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Qualquer um que tomasse o seu lugar seria um substituto fraco. Amo você, com um amor tão grande que simplesmente não pode continuar crescendo no coração, precisa saltar para fora e se revelar em toda magnitude.
Amor pra mim é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é.
A feiura é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual.
Eu te amo independente do amor. Eu te amo quando considerar errado amar. Eu te amo quando for proibido, quando me deixarem, quando você quiser e principalmente quando não quiser e precisar. Quem sabe você precise do meu amor tanto quanto eu preciso te amar.
Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem amor, mas não tem poder.
Te amo... meu amor!
Trago essa rosa para lhe dar!
Amo-te muito, meu amor, e tanto
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o amor do teu encanto.
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viscosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,
um cântico da terra e do seu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça.
A alegria de saber que você existe faz-me forte para suportar a tristeza de sua ausência. Eu amo você!
Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre.