Versos de Amor para o meu Namorado
Cala, meu amor
Entra, meu amor
Bom você voltar
De onde vem você
Cansado assim?
Vejo tanta dor
No teu triste olhar
Este olhar que, outrora
Se acendia só pra mim
Cala, meu amor
Fala, meu amor
É melhor você nada contar
Venha aos braços meus
Que os abraços meus
Vão finalmente te fazer calar.
Te amei
como nunca amei nessa vida
e do final desse amor restou uma mulher tão fria
que nem por ti mesmo
conseguiria sentir
o amor que senti um dia
Veja Você
Veja você, eu que tanto cuidei minha paz
Tenho o peito doendo, sangrando de amor
Por demais
Agora eu sei a extensão da loucura que fiz
Eu que acordo cantando
Sem medo de ser infeliz
Quem te viu e quem te vê, hein rapaz?
Você tinha era manias demais
Mas aí o amor chegou
Desabou a sua paz
Despediu seu desamor pra nunca mais
Algum dia você vai compreender
A extensão de todo bem que eu lhe fiz
E você há de dizer: Eu agora sou feliz
Quem te viu e quem te vê, hein rapaz?
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós...
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...
Meu amor
Vou lhe dizer...
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão...
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Pra sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu...
Então...
Veio a certeza de amar você...
Elizabeth: Eu me pergunto quem descobriu o poder da poesia para espantar o amor.
Darcy: Achei que fosse o alimento do amor.
Elizabeth: Do amor belo e vigoroso. Mas se é apenas uma vaga inclinação, um pobre soneto o liquidará.
Orgulho e Preconceito
Aliança
De alguma maneira
Quero sempre me casar com você.
Para mim, este amor é diferente, não é de papel passado.
É amor de papel presente.
Meu Bem
Lembro de você amor
Toda a vez que eu passo aqui
Noites de luar, manhãs de sol
A iluminar os nossos destinos
Sei que não há mais ninguém
Que possa me preencher
O amor com você, é mais bonito, é todo azul mar
Vem me fazer feliz, oh meu bem...
Com você tudo é diferente
Eu te quero pra sempre, oh meu bem
Nosso amor é sublime, é nascente
Eu te quero para sempre, oh meu bem...
O teu nome eu gravei
Dentro do meu coração
Tem uma canção, com o vento
Ter o teu olhar, vejo tudo
Que um dia eu quis ver
Nada é igual a você
Com o seu amor
Tudo é mais simples, é todo azul do mar,
Vem me fazer feliz meu bem...
Com você tudo é diferente
Eu te quero para sempre, oh meu bem
Nosso amor é sublime, é nascente
Eu te quero pra sempre, oh meu bem...
AMOR BASTANTE
quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante
basta um instante
e você tem amor bastante
Amar sem penar é bem raro
O verbo cumprir custa caro
Amor é bem fácil achar
O que acho mais difícil
É saber amar
Amor
Vamos brincar, amor? vamos jogar peteca
Vamos atrapalhar os outros, amor, vamos sair correndo
Vamos subir no elevador, vamos sofrer calmamente e sem precipitação?
Vamos sofrer, amor? males da alma, perigos
Dores de má fama íntimas como as chagas de Cristo
Vamos, amor? vamos tomar porre de absinto
Vamos tomar porre de coisa bem esquisita, vamos
Fingir que hoje é domingo, vamos ver
O afogado na praia, vamos correr atrás do batalhão?
Vamos, amor, tomar thé na Cavé com madame de Sevignée
Vamos roubar laranja, falar nome, vamos inventar
Vamos criar beijo novo, carinho novo, vamos visitar N. S. do Parto?
Vamos, amor? vamos nos persuadir imensamente dos acontecimentos
Vamos fazer neném dormir, botar ele no urinol
Vamos, amor?
Porque excessivamente grave é a Vida.
Tem razão o poeta: “O amor é a coisa mais triste quando se desfaz.” É triste por causa do retrato:
porque ele faz lembrar uma felicidade que se teve e que não se tem mais. O retrato é uma sepultura.
Não sublimei o seu amor
apenas renunciei.
Pois você disse uma vez: foi muito bom o que aconteceu;
sendo assim houve descaso,
você conformou,
não lutou e foi-se consolando.
Aprendi também a me consolar.
Para quê mentir
fingir que perdoou
a emoção acabou
que coincidência é o amor
a nossa música nunca mais tocou
Para quê usar de tanta educação
para destilar terceiras intenções
desperdiçando o mel
devagarzinho, flor e flor
entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
em um codinome beija-flor
não responda nunca meu amor
para qualquer um na rua, beija-flor
Que só eu que podia
dentro da tua orelha fria
dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
um jeito de não sentir dor
prendia o choro e aguava o bom do amor
prendia o choro e aguava o bom do amor
O Mundo é um Moinho
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. De alguma forma, a gota de chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora.
Morte e ressurreição. Na dialética do amor, a própria dialética do divino.
Quem não pode suportar a dor da separação, não está preparado para o amor. Porque o amor é algo que não se tem nunca. É evento de graça.
Aparece quando quer, e só nos resta ficar à espera. E quando ele volta, a alegria volta com ele. E sentimos então que valeu a pena suportar a dor da ausência, pela alegria do reencontro.
O meu amor tem um jeito manso que é só seu,
que rouba os meus sentidos,
viola os meus ouvidos
com tantos segredos lindos e indecentes.
Depois brinca comigo,
ri do meu umbigo,
e me crava os dentes.
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz.
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz.