O amor ensina-nos todas as virtudes.
A fechadura do erro mantém fechada a porta: abre-a com a chave do amor.
O amor e a amizade excluem-se mutuamente.
O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe.
O ciúme é o germe do ódio no amor; mata-o às vezes, fere-o sempre.
O amor é o esforço do homem para se contentar com uma única mulher.
Todo o amor deriva do ato de ver: o amor inteligível do ato de ver inteligivelmente; o sensível do ato de ver sensivelmente.
O amor só é conhecido por aquele que irremediavelmente persiste no amor.
Perdido é todo o tempo que em amor não se gasta.
O amor acrescenta-nos com o que amarmos. O ódio diminui-nos. Se amares o universo, serás do tamanho dele. Mas quanto mais odiares, mais ficas apenas do teu. Porque odeias tanto? Compra uma tabuada. E aprende a fazer contas.
No ciúme, há mais amor-próprio do que amor.
No amor, quem se cura primeiro é quem fica mais bem curado.
Nada há de mais sujo do que o amor-próprio.
O talento desenvolve-se no amor que pomos no que fazemos. Talvez até a essência da arte seja o amor pelo que se faz, o amor pelo próprio trabalho.
Não é o gênio, nem a glória, nem o amor que medem a elevação da alma: é a bondade.
Em duas ocasiões as mulheres não sabem o que dizer: no início e no fim de um amor.
À força de falarmos de amor, apaixonamo-nos.
A felicidade é no amor um estado anormal.
Viver sem amor significa realmente não viver.
É apenas por falta de amor que, muitas vezes, julgamos ter encontrado a paz.
Ver mais