O ódio tem melhor memória do que o amor.
O amor não se deve somente queimar, mas também aquecer.
A vida é um campo de urtigas onde a única rosa é o amor.
O amor e o desejo são as asas do espírito das grandes façanhas.
O amor é um não sei quê, que surge de não sei donde e acaba não sei como.
Só pelo amor o homem se realiza plenamente.
O amor é uma fonte inesgotável de reflexão, profunda como a eternidade, alta como o céu, vasta como o universo.
O amor é cego, a amizade fecha os olhos.
Não peca quem peca por amor.
O mais irritante no amor é que se trata do tipo de crime que exige um cúmplice.
O segredo do amor é maior do que o segredo da morte.
A ausência só mata o amor quando ele já está doente na data da partida.
O ódio, tal como o amor, alimenta-se com as menores coisas, tudo lhe cai bem. Assim como a pessoa amada não pode fazer nenhum mal, a pessoa odiada não pode fazer nenhum bem.
O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.
O amor é a sabedoria dos loucos e a loucura dos sábios.
O amor sem esperança não tem outro refúgio senão a morte.
O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu.
O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo.
Quanto mais amor temos, tanto mais fácil fazemos a nossa passagem pelo mundo.
Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão.
Jean-Paul Sartre
Nota: citado em "Psicocronicando", Emílio Figueira, Clube de Autores, 2007
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