Versos de Amor entre Primos

Cerca de 217200 versos de Amor entre Primos

Na paixão, eu me perco. No amor, não me procuro com medo de perder o outro.

O ar e o silêncio me deram a preguiça necessária para eu deitar em outra cama e relaxar do meu amor enlouquecedor por você.

Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo.

Quero um amor sossegado. Alguém para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafuné, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. Não tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussão, divergências de opinião. Mas, acima de tudo, tem paciência. E vontade.

Quem inventou o amor? Me explica, por favor.

Renato Russo
Antes das Seis

Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor.

O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto, Assírio e Alvim, 1993

Amor verdadeiro você percebe no olhar, no sorriso, no jeito de falar, no jeito de abraçar e até no jeito de brigar.

Eu acredito no amor, acredito no riso, acredito na eternidade, acredito na felicidade.

Uma noite de amor é um livro a menos lido.

O que conta não são as teorias que se tem na mente, mas o amor que se tem no coração.

Amor vem de amor. Digo. Em Diadorim, penso também - mas Diadorim é a minha neblina...

Meu melhor amigo é o meu amor.

Meu amor, disciplina é liberdade.

Minha fórmula para a grandeza no homem é Amor Fati: não querer nada de diferente, nem para frente, nem para trás, por toda a eternidade. Não apenas suportar aquilo que é necessário, muito menos dissimulá-lo - todo o idealismo é falsidade diante daquilo que é necessário -, mas sim amá-lo...

Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não alimentem o ódio, tem muita gente por aí com fome de amor.

Se perder um amor não se perca, se o achar segure-o.

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.