É preciso dar o nome do amor a todos os sentimentos ternos que temos. Mas nunca saberemos se é mesmo ele.
O amor é apenas uma entre muitas paixões.
Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.
Linguagem mais eloquente que o amor é o silêncio.
Crenças separam. Pensamentos de amor unem.
Nenhum gênero epistolar é menos difícil do que uma carta de amor: apenas é preciso amor.
Nada é real, a não ser o sonho e o amor.
O mundo está cheio de amor, graças ao amor-próprio.
O amor, tal como existe na sociedade, não passa da troca de duas fantasias e do contato de duas epidermes.
Ama-se com amor aqueles que não se podem amar de outro modo.
O amor-próprio dos homens é quase tão inflamável como a imaginação.
Como é insuficiente o coração humano! Um longo amor acaba por cansar.
O amor dá-se mal nas casas ameaçadas de pobreza. É como os ratos que pressentem as ruínas dos pardieiros em que moram, e retiram-se.
Nada é mais difícil do que partilhar um amor.
O amor é essa maravilhosa oportunidade de outro nos amar quando já não nos podemos amar a nós próprios.
Como o amor, como a morte, a verdade precisa dos véus da mentira.
O amor sem desejo é uma ilusão, não existe na natureza.
Quando o amor excede, não traz aos homens nem honra nem virtude.
Arrufos de amantes, renovação do amor.
O ódio pode ser perspicaz, mas nunca num sentido maior. Só o amor possui um horizonte.