Versos de agradecimento
Nesse desajuste de realidade;
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Nesse desajuste de adversidade;
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Nesse desajuste de probabilidade;
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Prosseguimos no ajuste de sensibilidade;
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De decidir diariamente em acreditar na nossa individualidade;
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E assim consequentemente seremos um na nossa singularidade.
Numa noite perfeita
Chego em você com delicadeza
Você deitada relaxadamente
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Dormindo lindamente
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Chego lentamente
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Toco seu corpo sutilmente
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Sinto vc respirando suavemente
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Sinto você seu calor intensamente
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E o amor reina eternamente.
Cabelos Olhos Boca Mãos Joelhos Pés
Ao vento do momento
Cabelo ao vento
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Olhos no momento
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Boca no respeito
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Mãos a deriva do ponto
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Joelhos no sentido oposto
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Pés na direção do vento, seguindo o momento, junto com o respeito chegando ao ponto, no sentido oposto...
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Diante de todo esse furor, longe de todo horror
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Hoje digo o vento me levou ao momento devido no respeito, que chegou no ponto oposto.
Eleita no jardim da vida,
Para exalar: benignidade, humildade, longanimidade...
Suportando, as adversidades de cada tempo, enraizada na verdade...
Movimentando a essência do amor, vinculo da perfeição,
Evidenciando a paz, que atrai e possibilita um novo olhar
Letras Em Versos de Edna
Resistindo as palavras torpes que provocam ira...tiram à paz...
São nestes passos de renovo,
Descrevo um novo ser
Disposto a aprender
Buscando a perfeição em Deus, para qual fomos chamados à viver...
Letras Em Versos de Edna
O coração se alegra ao ver atitudes de nobreza
Derrubam-se muralhas... não haverá defesa
São movimentos de amor e gentileza, que provocam pureza
Carregando em si, a semente da esperança com sutileza...
Letras Em Versos de Edna
E as ondas , como sempre,
irrompem impetuosamente
na mesma proporção que o cenário
- esse meu alinhamento vertebral de versos irracionais -
permanece sereno e pacifico
no horizonte frenético da inspiração...
Sinto em você cores astrais
Nesse vago, lento, denso corpo
febre, frágil corpo... são!
Vejo em você versos a mais
Mas conheço, quero, luto,
nego tudo, leve, verso... não!
Você me conhece
E eu... ilusão!
Você reconhece
E eu... solidão!
Sinto em você versos astrais
Nesse lento, denso, vago corpo,
frágil febre... não!
Vejo em você cores a mais
À medida que o tempo passa,
versos, sonhos... vão!
Mas conheço, nego, quero tudo leve,
verso, luto.... são!
Você é a dona do olhar mais lindo, você é a dona do sorriso mais perfeito do mundo!
Você é dona do meu coração!♡
Cancioneiro sonhador.
(Marcel Sena)
O cair em um sonho embalado por simples e belas canções
Que por horas seu tempo furtado, ouvindo rimas e versos cantados
Em uma noite embriagada de sensações.
O nascer do sol no cerrado, dando rumos a um refrão.
Aventureiro de estradas, rodando dias e madrugadas
Inspirado por sua amada a sempre fiel canção.
Como um sabiá entoando, um canto por garoa.
O violão implora para que sua voz ecoe.
Cá de longe observo um sabiá a cantar
Num sonho me embalo para sua voz escutar
Saberás que não és sonho, quando aplausos ouvires
Saberás que não és sonho, quando o pranto dos olhos descerem
Saberei que não é sonho, quando a cá regressar
E desperto a dizer, meu cantar venceu por você.
Cuiabá, de setembro de 2016
Se sou poeta?
Sei lá!
Eu sei rimar,
poetizar,
com as palavras
brincar.
De uma lágrima
faço rima,
de um sorriso,
faço rima,
das tristezas,
faço rima,
dos dilemas,
faço rima.
E como diria Lispectro,
com o cal do meu dia,
faço minha poesia.
(...)
Então, sou poetisa?
Dormem na sua cama e já pensam que são donos de tudo - de teus sonhos, de tuas bênçãos, da tua vida...
Ei parem por ai – Pois da minha vida eu sou a personagem central e também o escritor - e ponto final.
Menina
Menina você é do conto a fera, das fadas a mais bela, sua personalidade: simplesmente eterna.
Do ouro o brilho, do fogo o calor, do coração o sentimento, do sentimento o amor.
Da música a canção, da letra a poesia, as notas do violão que formam a melodia.
Do céu as estrelas, do sorriso a alegria, do olhar as intenções que inspiram e contagiam.
Do deserto a água, do fruto o sabor, da natureza a arte que faz tudo ter cor.
Menina diferente, do jeitinho encantado, não tô querendo te conquistar, o que é verdade vou falar e isso não é pecado.
Menina sem igual, desenhada pelos anjos do céu, seus lábios chamam atenção, parecem favos de mel.
Esse sorriso encantador, que faz o tempo parar, desse jeito menina meu tempo não vai andar, menina para com isso já tô pensando em me apaixonar, não deixe que isso aconteça, não sabes do que que sou capaz pra te conquistar.
A amizade
A verdadeira amizade
Duas almas sem maldade
Um prisma de todas as cores
Em que não há a cor das dores
Uma companhia para a vida
Sorriso nos bons momentos
E um ombro de olhos atentos
Na tristeza e na alegria
De que vale grande riqueza
Ou até a mais alta beleza
Se caminhas na tua solidão
Sem amigo para ter como irmão
Lembra então, meu caro ser
Que quando tua vida ceder
Teus amigos contigo estarão
Caminhando juntos à imensidão.
O tempo
O broto puro da terra sai
Enquanto a folha madura
De velha e triste se vai
No louvor de sua altura
O tronco se entrega à escuridão
Deixando felicidade alguma
O lento e súbito clarão
Dos anos que a terra consome
Do belo à sua podridão
A implacável fúria invisível
Ainda viva enquanto dorme
Faz o silêncio audível
O furacão que o céu tocava
Vai do branco ao torto cinza
A uma brisa fria que se acaba
E o destino que se realiza
Ergue a tumba de sua era
Velando a dor que avisa
A doce morte e sua adaga
Ao que um dia do sol vivera
Fadado agora à eterna amargura.
O céu
A noite solar, o dia lunar
Água de prata ao mar
O vento que voa frio
O raio que nuvem partiu
O crepúsculo aos olhos
Resplandece as rochas negras
E os que desciam mórbidos
Ascendem às doces sedas
A suprema obra majestosa
Que tudo alcança, tudo vê
E a ti, nu, faz à mercê
De uma vasta nuvem gloriosa
As harpas da deusa estrelada
Cantam às flores azuis
E a bela deusa dourada
Fulgura em seu leito de luz.
O Vazio
Fala pra mim, ó vazio
O que é que tu tens
Que faz de todos bens
Um nada mais que vil
A letra já é numero
O papel já é manchado
E a mancha já escura
Faz do nada algo bordado
Num ombro todo o ouro
No outro a beleza
No meio nenhum louro
Só a nuvem de tristeza
E na longa estrada que desce
Guiado por ti, podre vulto
O ser outrora culto
Fecha os olhos e obedece.
O Anjo Negro
Anjo negro, estrela do crepúsculo
Fala agora onde estás
Tira minha alma desse reduto
Pois somente tu me alegrarás
Estende tua mão agora
Tira de mim esse peso
Não deixa que nasça a aurora
Mata esse medo
Por sobre o chão de pedra negra
Eu logo hei de caminhar
E a luz que passa a fina seda
Com minhas mãos hei de apagar
Me envolve em teu abraço
E me dá com a adaga forte
Faz do meu passo
A casa de tua sorte.
Crepúsculo do Mundo
Onde está a espada?
Onde está a coragem?
A princesa encantada
O salvador de passagem
O tempo já levou
Ou a verdade se encarregou?
Sendo a areia ou a visão
Findaram a bela criação
Onde está a doce arte?
As linhas fortes da alma
Ou o som do sol da tarde
Sofreram dor ou trauma?
A sinfonia alta e regente
Fugiu do encontro com a aurora
A flauta que erguia a serpente
Fez dela uma sombra de outrora
Onde está o sábio
Aquele da mente hábil?
Outra vítima do humano
Que fez da coruja um pelicano
O mestre dos quatro elementos
Já fraco, menor e antigo
Fez do vácuo profundo um amigo
E sumiu como um grão aos ventos
Onde está o rei guerreiro?
O senhor da honra e da glória
Sucumbiu no ouro da vitória
E o nada virou seu inteiro
A torre dos homens caiu
E a árvore da vida secou
O leão das sombras rugiu
Quando a cova do mundo fechou.