Versos de 6 Linhas
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"Estive dentro da tua gaveta.
Nas linhas grifadas das
frases de amor que a ti
dediquei e você nunca leu...
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Podemos ser felizes
lendo livros que outros
escreveram..."
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Poesia é para quem precisa
de coisas sem precisão...
PALAVRAS NÃO DITAS
Tenho tantas
Palavras não ditas
Que nas linhas
Do meu diário
Não cabem em sua memória...
É preciso
Ter paz de espírito
Ser mais que uma capa
Ter um bom conteúdo
Linhas de honestidade
É necessário ser um bom livro
É questão de veracidade
É sentir a intuição
Oferecer flores e nunca espinhos.
Abra-se!
... entre os afetos, linhas.
Entre momentos, descanso do íntimo.
De verdades, não ditas, vividas.
Em silêncio.
Primoroso e gentil.
Escreva, de mão ao avesso.
Poderia escrever centenas de linhas sobre o amor,
Poderia fechar meu olhos e imaginar tua presença ao meu lado,
Mas ao ver-te com meus próprios olhos,
Ao sentir-te com minha própria pele,
Ao ouvir-te diante da tua presença,
Só assim sou capaz de vivenciar na minha própria carne, no meu próprio sangue a emoção latente de emerge ao reconhecer meu amor junto ao teu.
O Senhor Da Dor !
Sob As Faces Do Fascismo
Tenebrosas são as linhas que mapeiam a tua face aterradora
Por qual tende a vociferar injurias maltrapilhas,
Ostentadas mentiras descabidas
Que em preces nutrificam a violência
O preconceito e a fome de sentença
A inculpar os mortos que ainda nos restam livres
Padecentes da tua maldade doentia
Sempre vivos relutantes a te negar...
Só lhe resta então renegar tudo do que nunca você foi,
Ou, restrinja-se ao nada, do que nada você é,
Para que um dia... Quem sabe...
Fazer-se ser senhor do que coisa alguma um dia será.
Brasília, cidade moderna,
De linhas retas e precisas,
Onde a arquitetura inspira
E a história se eterniza.
O cerrado é a terra mãe,
Que sustenta esse povo forte,
E o lobo-guará é a essência,
Que preserva esse belo norte.
Preservar a natureza é essencial,
Cuidar do meio ambiente é crucial,
Para que Brasília e o lobo-guará
Continuem a ser um símbolo nacional.
No coração do Brasil,
Brasília se ergue altiva,
Cortando o cerrado hostil,
Com sua arquitetura cativa.
Em meio ao progresso humano,
A natureza é essencial,
E o Guará é o símbolo vivo,
Do equilíbrio natural.
Que Brasília possa sempre honrar,
O cerrado e sua fauna singular,
E que o lobo-guará possa reinar,
Em um mundo mais justo e sustentável.
Quero gastar as linhas traçadas na alma, e semear ao mundo...
Sou a minha própria paisagem...
E assisto, lentamente, a minha passagem...
Tudo no mundo é frágil e passa...
E é tão pura a paixão que me inunda...
Quanto o pudor dos que não pedem nada...
Ah!...
Digo...
Não terei mais desejos...
Perco tempo em gracejos...
Disperso meus sentimentos...
Mas a mim minto...
O suplício é lento...
E minha alma imortal cumpre a sua jura...
Sonhando e voando alto...
A felicidade existe...
Só em Deus...
Fora desse mundo...
Sandro Paschoal Nogueira
Vejo as linhas do horizonte
parece que saem de mim
qual o tamanho de um sonho?
foi feito para não ter fim
Para que escrever aleatoriamente?!
Só por escrever, não o faço...
Para que sujar alvas linhas, com palavras impuras?!
Versos são gorjeios dos passarinhos, nascidos de manhã, depois da chuva.
Seus olhos se fecham ao sorrir, sabia?
Eles ficam apertadinhos, formando linhas perfeitas
onde subscrevo o meu amor.
Passando por linhas tortas e palavras destorcidas...
No de repente repouso...
Ponto de final.
Recluso nas sombras do... Dilema.
O silêncio tem seu algoz em minha alma.
O dialeto próprio como o sangue que derramado.
Por tantas vezes tentei lutar...
O amor floresce durante o conflitos sociais.
Palavras jogadas aos filhos da liberdade.
Os tenho com a esperança.
•Florescendo a nova idade•
Nas curvas da estrada devemos nos preparar para curvas e linhas retas. Os percursos exigem preparação, experiência e sabedoria.
Ao longo do caminho há pontos de partida que nos conduzem aos destinos que nos esperam. Com gratidão e amor de viver a vida com leveza e felicidade.
das linhas antes minhas
perdoai os versos dúbios,
as não-conclusões.
eu me afeiçôo
ao fervilhar das idéias;
induzo e vós deduzis,
insinuo e vós pensais.
ao fazer me desfaço,
ao escrever me despertenço
sobretudo, sobre mim,
instigo-vos.
As ladainhas desentoadas,
o latim mal sabido,
a batida seca da máquina de costura,
as linhas de bordado,
os papéis de seda e os velhos riscos de ponto cheio,
cheio de amor, cheio flor e ramos de tudo que é cor.
A janela e a roseira branca.
Oh mãe! Oh minha mãe!
Linhas desoladas -
Se a vida tivesse sido outra
outra teria sido a nossa história,
agora, a memória é tão pouca,
triste, permanente, obrigatória.
Meus olhos de mágoa e leite
cheios de chuva, silêncios e cansaços
e a sombra do teu corpo num tapete
aconchegada nos meus braços.
A solidão ardendo ao pé do lume
o espelho sem reflexo nem paisagem
e a vontade de subir, chegar ao cume,
contemplando a tua imagem.
Que saudade de estarmos sempre assim
vestidos de paixão - doce, intacta,
hoje, escrevo versos sobre ti
nas linhas desoladas de uma carta.
Xadrez
As torres que se movem em linhas retas
protegem e atacam de forma discreta
Os bispos que passam desapercebidos
As vezes pelo oponente é esquecido
E os cavalos atacando por detrás dos que o escondem
Pisoteia de surpresa como se viessem de longe
A rainha sim pode ser letal
Ela pode tudo, causa estragos, traz o mal
O rei protegido espera sua vez
confiando em peões que também querem ser reis
Nessa guerra só pode haver um vencedor
A morte do rei só revela
Que neste jogo não existe amor.