Versos de 6 Linhas
Escrevo...
Escrevo pra desatar as linhas que seguram meus sentimentos, pra retirar o peso de sentir.
Vida com vinho...
Com linhas
No caminhar constante
Na espera do instante
Cores completas
Seguindo-se as setas
Desenha-se o caminho
Cujo fim não adivinho.
Mas, brindemos
Com vinho!
Escrevo...
Escrevo pra desatar as linhas que seguram meus sentimentos, pra retirar o peso de sentir.
E Só sua presença desfaz os versos de saudades bordados no coração, então fica e borda as sedas da sua vida na minha vida, porque você está ocupando o espaço do meu pensamento demolindo minha esperteza me deixando bobo, mas quero que saiba que você é o fluído de amor que pulsa no meu coração.
Douglas O.
Quando o destino é traçado e as linhas são
cruzadas podes até tentar negar a realidade
mas não te esqueça que aquilo torna-se
uma profecia
tarde ou sedo irá cumprir-se
Portanto nunca hipocretize aquilo que está
além dos seus sentimento.
Pois ninguém esconde o cheiro por muito
tempo.
Estou cativo.
Vivem a minha vida,
não a vivo eu.
Deambulo num mundo de títeres.
Linhas quase visíveis manipulam
o meu devir.
Sinto prazeres que não são meus,
tenho vontades artificiais
inoculadas nos meus sentidos.
Meu pouco por cento de lucidez juvenil
se esvai com o vento inexorável dos anos.
Neves de outono prateiam meus cabelos
enquanto o bridão do destino
já não incomoda tanto minhas gengivas.
Fui um deus
com minha ousadia,
com meus sonhos,
com a minha liberdade.
Sou agora
apenas um pobre diabo.
Nas asas da imaginação um descanso para a alma.
Não delimito as minhas linhas e nada me assombra...
Meu coração palpita um Universo de esperança, porquê a magia me espera.
Caneta e papel nas mãos para escrever, é andar pela estrada do coração.
Lagrimam as linhas e oculta nas entrelinhas a angustia do tempo-espaço, o tempo é lento enquanto a caneta desliza pelo papel, escrevo com cuidado para não perder o espaço entre a poesia e o coração.
Inspiração rsrsrs
Tua capa és bela
Teus pensamentos são linhas
Como linhas de um livro
De um livro semi-aberto
Que você lê alguns versos
E tais versos como, tão singulares
Que te enfeitiçam.
Em querer conhecer toda sua trama.
Entre pontos e linhas
Eu devo estar louco
Por estar agindo assim
Morrendo pouco a pouco
Esquecendo até de mim
Se olho as estrelas
Procuro lhe encontrar
Queria muito vê-la
Tantas coisas para contar
Você é um mistério
Difícil decifrar
Entre pontos e entre linhas
Estou a navegar
Linhas do Horizonte
Pelas linhas do horizonte,
Os olhares vão se cruzando,
O arco-íris formando a ponte,
Com suas cores enfeitando.
Os olhares desejantes,
Que a todos envenena,
Com sorrisos insinuantes,
Projetados por uma morena.
Como uma top a desfilar,
O seu charme na passarela,
Tendo a plateia a contemplar,
Entre muitas a mais bela.
Estatura alta e exuberante,
Caminhando sobre o tablado,
De cor escura e brilhante,
Como um céu bem constelado.
Refletindo a sua beleza,
Nos espelhos ao teu lado,
Com um vestido de nobreza,
Em detalhe bem trabalhado.
Modelando a mais linda silhueta,
Que jamais alguém poderia imaginar,
Tornando-se a preferida e eleita,
Para aqueles que forem te julgar.
Em sua vida és vencedora,
Reconhecida pelo seu valor,
És dignamente a merecedora,
De uma vida repleta de amor.
Du’Art 16 / 05 / 2016
Miragem
Pelas linhas do horizonte,
Nossos olhares se cruzaram,
Refletindo em nossos pensamentos,
A pureza de um coração apaixonado,
Extravasando de alegria,
O mais lindo dos sentimentos,
Mesmo que seja só neste momento,
Pude apreciar algo tão maravilhoso,
Mesmo sendo um dia frio de inverno,
A sua presença, mesmo distante,
Iluminou meu semblante, e aqueceu meu peito,
Fazendo o meu sangue deslizar pelas veias,
Em alta velocidade, acelerando o coração,
Fazendo-me de alegria flutuar,
Como se estivesse numa bolha sem ar.
Du’Art 02/ 12/ 2015
SONETO MAL TRAÇADO
Nestas linhas mal traçadas
Um soneto quer ser parido
De longe ouço seu gemido
Parece mágoas anunciadas
Ainda nestas linhas, alarido
Das angústias acumuladas
Das ilusões das dores criadas
E neste soneto assim diluído
São de partidas ou chegadas
Cheios de um poetar sofrido
E todas da saudade derivadas
Perdido ainda na rima, crido
Em doçuras a serem citadas
Pois, o amor ao bem é unido
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
Lembranças de você
A lâmpada da sala acesa e eu sem sono.
O lápis a rabiscar linhas vazias.
O abandono silencia até meus pensamentos.
E em tentativas desesperadas tento encontrar
O que fazer agora, aqui sentado, calado...
Presença constante de lágrimas
Nos olhos fixos no vazo sobre a mesa.
Inquietude no peito...
Lembranças de você!
Na mudança da vida
Todo fragmento é um todo
O jeito do ser
A vida se torna
Linhas curvas
Ou paralelas
É vida
É mudança incerta
Ou se erra ou se acerta...
É acerto do erro
É desejo conexo
O encontro do novo
São erros e acertos
Sem seu DEUS nada feito...
São idas e vindas
Na mudança de vida
Um desejo constante
Um verdadeiro dilema
É jogo no sopro do vento
Na beleza de um poema...
Linhas
Duas linhas paralelas
Infinitas para a visão
Lado a lado...
Seguem sempre
Sem se verem.
Sem saber pensar
Juntos e sós...
Definitivamente sós.
Bosque Poético
Soltando as linhas do pensamento
Distancie-me dos caminhos que percorria
Adentrei nos bosques poéticos da minha mente
Estrofes e versos bailavam
Embriagando minha vida com os sabores
Que a poesia permeia quando escrevo
São condões mágicos que volitam...
Nos fios de lembranças longíquas
Sou um pouco de tudo...
Neste ar que respiro
Solto-me das amarras
Percorrendo os caminhos deste bosque
Escrevendo
Lendo
Versando
Poetando
Com gravetos em folhas amareladas
Caídas pelo vento, sopradas ao relento
Caindo pouco a pouco no chão
Transformando-se em soneto
Um amor entre linhas
Entre idas e vindas
Pela estrada caminha
Sem consequências medidas
Inocentes embarcam
Com corações partidos
Na busca encontram
Cupidos feridos
O trem chega ao fim
Com corações perdidos
Ainda procuram
Curar pra suas feridas
Mas agora é tarde
O fim veio
E o amor partiu-se no meio