Versos de 6 Linhas
Inquieta-me com a centelha de tuas linhas e entrelinhas.
Pacifica-me com teu doce sabor de bálsamo e brisa.
“” Em uma cidade de papel
Nossa história
Ainda é página em branco
Nas ruas delimitadas por linhas
Tortas ou não, rabiscam.
Ditadas pelo destino
Poemas serão
Quem sabe a dor sufoque a alma
Até conhecer o amor
No desenho do nosso coração...””
Às vezes é preciso alisar os translúcidos lençóis da alma aonde intempéries deixam linhas profundas que impedem sua transparência. Quando consentimos que ranhuras se sobreponham diante de novas possibilidades, tornamo-nos nosso próprio carrasco. Perdoe-se, e sobretudo perdoe. Adorne de amor e luz sua vida, seu brilho se propagará atraindo um grande abraço da felicidade.
Luiz Machado
A uma só palavra em um texto de 20 linhas.
A um lápis branco em meio dos lápis que escreve os seus poemas.
Existe sempre uma flor no túmulo do meu amor.
Sempre existe um amor a morrer de amor..
Lutei, chorei, cantei, escrevi, amei... Palavras que se tornam textos.
Em minha boca falei o seu nome, em meus sonhos, seu nome era meu sobrenome.
Mais tenho, porque tenho que me alegra em qualquer lugar
Pois eu sei, vou lutar por um amor melhor.
Escrever é como desabafar em linhas.
É poder criar um mundo novo, acrescentando tudo aquilo que aprendemos,tudo aquilo que vimos. Contudo, sem deixar a dúvida para trás, de que a vida real é assustadora. Pois se acreditássemos em tudo que lemos por ai, certamente o mundo seria o pátio de um grande hospício, e eu e você, loucos.
Escrevo em poucos versos
Meus desejos mais secretos.
Rabisco em poucas linhas
Sentimentos inconfessos.
Escrevo com o brilho da poesia.
Deixo que minhas lagrimas
Assinem com ternura no papel
Toda emoção que trago na alma.
E nele meus medos,meus anseios
Minha espera,meus amores
Minha solidão.
"LINHAS DE FLORES"
Lendo, relendo as linhas que escrevi
Das palavras que foram traduzidas
Em sentimentos tão intensos
Que transformaram-se em amor
Na leitura das linhas retratadas
Em sinceridade, lágrimas que descem
Nas linhas escritas, lidas, desprezadas
Cicatrizes de felicidade nos meus olhos
Lapidei os meus caminhos em belas paisagens
Onde sobrevivi as minhas próprias dores
Podei com paixão as flores no meu jardim
Para colher nele o mais belo perfume
Lendo, relendo as linhas que escrevi
Onde as palavras transformaram-se em amor.
As mãos que um dia te deram amor
relatam hoje em linhas tortas uma saudade
e num choro compulsivo de inconformidade,
retratam em versos toda a sua dor!
Do velho caderno de poesia...
Tudo escuro além das linhas de seu corpo...
Posso ver o desenho iluminado pelo suor do quarto.
A canção tocando ao encontro sinuosos da pele, suas mãos querendo dançar...
Bailamos no céu descalços - como anjos caídos esparramos o fogo.
Quando abriu a porta,
O despertar sentinela de cada sonhos concebidos...
O retrato da existência sobre atinta óleo e pinceladas das próprias mãos...
Era o inicio e o fim da criação.
Ano de 2020.
Nas cavidades extremas
Imperfeitas luzes.
"Coracionadas."
Linhas e fios,
Raros grandiosos.
Sentimentando...
Azulado de estrela,
Estrelado de azul.
Um pouco de sorriso
Lembrando gostar dela.
Meu coração já tem mais idade do que devia
e esses poemas que escrevo
são as linhas que me salvam da angústia
da saudade
e de uma completa loucura
Preciso ir comprar cigarros
e minhas pernas ainda não deixaram
são 5 da tarde
e meus ossos parecem quebrados
meu sangue parece mingau
To com uma ressaca
e algumas dores
de algum tombo que caí
Parece que faz muito tempo
que cheguei em casa
e parece que faz muito tempo
que os dias não passam
que minha dor não passa
Já tenho visto que a vida anda me ignorando
posso beber mais que um viking
e comer mais que um leão faminto
e ela não dá bola
Acordo com uma ressaca
e pronto
passou
Ela não me deixa mais ficar bêbado
nem vomitar toda a comida
Foda-se
ando ignorando minha vida
faz um certo tempo.
"Saudade"
Na velocidade da Br 381 as linhas pontilhadas vai passando,e o vento percorre o corpo que ainda e quente do seu amor.
Já em meu ouvido o vento age como velocímetro...
Saudade
Na velocidade da BR 381 as linhas pontilhadas vai passando, e o vento frio da manha percorre o corpo ainda quente do seu amor.
Na meu ouvido o vento sussura e age como um velocímetro.
O AMOR
O mundo divide-se em linhas unilaterais
E pergunto: onde estará o amor?
Olho de novo, olho para dentro de mim
E vejo que ele dentro de mim não está
O amor, encontra-se em um reduto
um reduto inconfessável
Onde homens não entram
Apenas observam por fora
Acontece que aprendemos a aprisiona-lo
E quando entramos nesse reduto
Corremos sendo chamados por outros homens
Para o amor
Qualquer silêncio é inquieto
Pequenas ausências são uma eternidade
Pouco não satisfaz
Para o amor
Vida e morte são detalhes
Ódio é frágil
Medos são corrompidos
A covardia traz coragem
Para o amor não existe ponto final
Existem capítulos
Prontos para progredirem ou recomeçarem.
-A.L