Poemas curtos sobre a Vida
Tudo tem seu apogeu e seu declínio... É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela! Novas folhas, novas flores, na infinita bênção do recomeço!
Viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior. É buscar nas pequenas coisas um grande motivo para ser feliz!
O que nos leva a escolher uma vida morna? A resposta está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.
Não diga que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida.
Nota: Trecho da música "Tente outra vez" de Raul Seixas
Olhe o mundo com a coragem do cego, entenda as palavras com a atenção do surdo, fale com a mão e com os olhos, como fazem os mudos.
A maioria das pessoas só aprende as lições da vida depois que a mão dura do destino lhe toca no ombro.
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...
Nota: Trecho da música "Dom de Iludir".
Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me disse que a felicidade era a chave para a vida. Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi “feliz”. Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida.
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.
Nota: Trecho adaptado do poema Ressalva.
A humildade exprime uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.
Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida.
Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Raul Seixas. Trata-se de uma tradução adaptada de um trecho do poema "Adonais: An Elegy on the Death of John Keats" de Percy Bysshe Shelley (estrofe XXXIX).
...MaisTenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espetáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas invisíveis.
A vida não dá e nem empresta, não se comove e nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos.
Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim.
Não voltaria no tempo para consertar meus erros, não voltaria para a inocência que eu tinha - e tenho ainda. Terei saudades da ingenuidade que nunca perdi? Não tenho saudades nem de um minuto atrás. Tudo o que eu fui prossegue em mim.
Nota: Trecho da crônica "Saudade nenhuma de mim" de Martha Medeiros.
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