Poemas curtos sobre a Vida
Tinha tempo
Tento caducando
Levar a vida
Lançando rima
Parei de rimar
Parei
Agora vou escrever
Sem puxar rimas
Porque esse lance de poetisar
É um lance meio doido doído de ser cupido de ficar formando pares com as palavras
Vou acabar ficando sem tempo
Vernáculo do Amor
Incondicionalmente a amarei
Em vida e após a morte
Num barco sem nau a navegar
Teu coração é meu passaporte
Ao perfeito mundo onírico
Que se tornou realidade
Negar amor é um ato ilícito
Vai trucidar a felicidade
De apreciar minha cônjuge
Incólume em meio a dor
Almejando o horizonte
Exercendo o vernáculo do amor
SEGUNDO HEXÁSTICO
onde está o pão da vida?
— no sacrário do si mesmo
tu somente és único verbo
hóstia que se dá de si
e sendo da cruz do madeiro
o único cristo a resistir
TERCEIRO HEXÁSTICO
vida de infinda busca eterna
venturosa… enigmática… é
fio de navalha… é mágica
nada quer do morto passado
nada espera do futuro
dela sabe-se só o presente
DÉCIMO HEXÁSTICO
desejo é toda potência
motor de toda existência
valor supremo dessa vida
intrínseco da natureza
convenções jamais o impedem
sagrado faz-se eterno verbo
para maio:
quero alegria, leveza na alma,
boas escolhas, confiar na vida,
quero fé, quero amor e coragem.
quero viver de coração aberto.
quero luz e muitos sonhos.
Talvez você seja,
talvez você não veja.
O quanto te busco,
por quase uma vida inteira.
Desde sempre te sigo,
sem ti, não vivo,
Meu amor, venha comigo,
me acompanhe em direção ao infinito.
BANCOS e JARDINS
(D'sorroco)
Verdes de Vida
Cruas
Bisbilhotando jovenildade
Aspirando ares da urbe
Passam por min
Amors de toda a parte
Encantam-me e me enamoram
Nestes bancos solitarios sem fim
O bem mais precioso de minha vida,
que chorava enquanto ria,
cantando canções,
para depois me dar as opções.
O que você deseja minha linda menina?
Pode levar tudo se é o que que queria.
Leve minha alma e em troca...
Deixe sua calma
Está louca como o mar,
necessitando de um lugar para se despejar,
e depois de tudo isso voltar a se calar.
E o ano assim termina,
outra vez, afoito, que a vida promove.
É o tempo em sua sina.
Que seja então, e do bem se prove...
O novo floresce, o velho declina.
Vai-se 2018, vem-se 2019!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
28 de dezembro, 2018
A vida nos apresentará em uma constante frequência muitas pessoas berrando e levantando bandeiras; e a maioria delas não saberá sequer o motivo.
facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz
Mais querida dos seres da Terra
Mentora da vida em propriedade
Mimo recebe de seus frutos
Mole em sua especial entidade
Mudado pela inata maternidade.
Como odeio te amar
Me odeio,te odeio
Mesmo sem pensar
Neste vasto tiroteio
A vida me faz calar
Mundano posso ter sido
Sem seu amor irei ficar
Mesmo tendo corrido
A morte vem me buscar
Na árvore o sol bate
A sombra me acalanta
Que o amor não me mate
Só me resta esperança
Que a vida me leve
Para uma vasta dança
Hoje eu sei o que eu espero
Nessa vida o que eu quero
Amores mais e menos bens
E um dia quem sabe ser de alguém
Acordei e me pus a falar,
Levantei sai pra andar,
Caminhando devagar,
Protestando na vida,
Alguém a vagar,
Alma perdida,
Ou não,
Atenção...
Era reflexão,
Com toda razão,
Cheguei na conclusão,
Que alivia o nosso coração.
Vir.
Vida,
Planeta,
Grande teatro,
Palco de ilusões,
Parecem ter corações,
Mas sempre vivem em aflições.
Precisamos de boas intenções,
Já Chega de falar palavrões
Necessitamos de perdões,
Mais colaborações,
Boas funções,
Boas ações,
Canções,
Morte,
Fui.
A vida é assim como um lago.
Que precisa de decisão.
Tirar o pobre da ilusão.
E dar ao rico um coração.
Um professor com uma lição.
Imagine na solidão.
Se vc é alma ditosa?
Ou alguém sem coração?
Por que a vida passa.
No meio dessa trapaça.
Sei ao certo passará.
Enquanto a linda nevasca,
Retorna ao belo mar.
Vida de verdade.
Só longe da tal vaidade,
Que obscurece o viver,
Transformando tudo em maldade.
Fingindo ser você.