Poemas curtos sobre a Vida

Amo a minha liberdade
Amo minha exatidão
Mesmo que por causa dela
Eu não seja nada exato, de fato.

Amo minha liberdade
quase quão igual minha solidão.

É que eu não sinto
a necessidade de mendigar paixão
amor ou de escrever um refrão, não.

Completo-me com a linha
Observando a imensidão.


És o breu que transmite o caos
És a dor que transborda no carma
És o segredo que paira no silêncio
És o apogeu que sangra da alma


Quando o amor sufoca
Ele fica aterrorizante
Dói na alma e no corpo
Causando síndrome sufocante

Quando pensamos demais
O espaço fica ocupado
E não sobra nada
Além do cansaço

⁠Os caminhos
Podem ser longos
Mas a chegada
Será satisfatória

Ontem você era criança
Hoje você é adulto
Nada vale o crescimento
Se a maturidade
Não te alcança⁠

⁠É no breu
De um canto qualquer
De um quarto escuro
Que o choro
Sufoca a garganta

É amor

⁠É amor toda vez que eu te beijo e quero beijar de novo

É amor toda vez que eu vejo meu futuro e você está lá

É amor toda vez que você entende o que eu sou

É amor toda vez que você me abraça

É amor toda vez que nos queremos e não queremos nos largar.

Vidas

Em outra vida
Eu te amei como jamais amei ninguém.
Em outra vida
Você foi o meu sol, girassol.
Em outra vida
O nosso abraço nunca teve um fim.
Nesta vida
Amor nosso, desencontros.
O senso da ausência fere o sonho
O coração dispara quando em foto
Os meus olhos encaram os teus.
Nesta vida
Resta-me a esperança
dos nossos versos se cruzarem
Em uma só rima.

⁠A vida é muito curta
Às vezes ela nos testa
Se desfaça de um mal
Viva a vida numa festa
Dê valor a quem lhe dá
Carinho e bem-estar
Seja consigo honesta

— ⁠Pare.Pergunte se está tudo bem.
— A quem?
— Antes de tudo, a você.

⁠Borboletas, tão lindas e coloridas
Voam e brincam
São artes vivas
Desenhadas e pintadas
Pôr mãos divinas

VIVA

Uma pessoa, um ser
Uma alma que habita em você,
Se não souberes viver
A melhor opção é aprender,
Pois se morreres
Os teus amados, ficaram para traz.
Sem nada,
Sem amor,
Por isto, eu o digo,
Aprenda a viver,
Pois se morrer,
Serás mais um sem vida,
Mais um sem valor...

( Meu primeiro poema ) 02-08-2010

carruagem

as pessoas sem ilusão
vivem só nas quimeras
repetem a mesma condição
o improviso são esperas
e o trem da vida sem vagão...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Ajustando as velas

Ajustando as velas
Desvestindo um santo para vestir outro
Apagando incêndios
É a vida
Sob todos os seus
Desalentos
Contratempos
E encantos

⁠Sentir

A vida é uma poesia que sentimos a alma em cada verso que vivemos.

⁠⁠A vida me ensinou
Que todos passarão
Pela metamorfose da mente

Mas devemos lembrar
Que não alcançaremos a perfeição
Por sermos imperfeitos

Lembre-se
Somos humanos
E não deuses

A dor aprendizado
Dos que temem

⁠E assim sigo criando nuvens...

Te trago em brasa
Desviando das névoas que surgem.
Transbordo em lágrimas
Esperando cair suas gotas pesadas
Deixando que nos inundem
Me leve em sua brisa levada
De leve a quebrada
Suaviza sua alma
Deus nos ajude! Thibor

⁠A vida me guiou sozinha,
sem muito planejamento.
E, passo a passo,
caminho e cresço.

Nesse caminhar,
existe o que procuro,
mas também aquilo que encontro.

Agradeço a quem passou
ou continua ao meu lado.
Celebro os momentos,
os lugares onde estive.

Convivo com meus defeitos,
busco corrigi-los.
Recebo o abraço do tempo.
Vida, nada me deves!

Toda a minha coletânea de dores
Me provam que para viver é
preciso rever todos os fatores.

É perceber que nem para todo mundo
devemos mostrar o que somos
Pois muitas interpretações serão errôneas
E muitos julgamentos serão falhos
Mas seguiremos mesmo assim
É o chamado bem da
preservação do próprio ser.