Poemas curtos sobre a Vida

A Vida e muito longa para se errar, mas brevíssima para se viver.

A saudade não tem nada de trivial. Interfere em nossa vida de um modo às vezes sereno, às vezes não. É um sentimento bem-vindo, pois confirma o valor de quem é ou foi importante para nós, e é ao mesmo tempo um sentimento incômodo, porque acusa a ausência, e os ausentes sempre nos doem.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica "Matando a Saudade em Sonho"

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Com todo respeito, a forma como vivo a minha vida é problema meu.

Peças se encaixando, portas se abrindo, a vida me sorrindo de novo...

Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.

A vida sem amor não tem razão.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.

Dessa vida não se leva absolutamente nada, mas eu tenho um medo desgraçado daquilo que um dia ela levará de mim.

A vida não vale a pena se não for vivida no presente. Passado já era e o futuro ninguém sabe, mas o presente é você quem faz. Então não fique se preocupando com o que falam de você, com a sua aparência, com coisas insignificantes. Se preocupe com quem realmente te ama. E verá como tudo ficará mais feliz.

Só quero ficar quieta, no meu canto, pensando na minha vida. Sem ninguém pra me julgar. Quero ficar comigo, um momento, em paz. Quero pensar. Quero ser eu, por alguns segundos.

Quer um conselho? Vou te dar: Você precisa encontrar uma saída, uma nova direção pra sua vida! Viva sua vida e esqueça a minha, porque dela cuido eu!

O destino é um pouco injusto quando coloca na sua vida pessoas que não vão sentir o mesmo que você.

“Se pelo menos uma vez na vida você morrer de amores por alguém, você vai ter conhecido todas as sensações do mundo. Sem sair do lugar.”

Quando a vida tá azeda, dá uma reboladinha que o açúcar tá no fundo...

Ficar amarrado à vida alheia faz você viver menos a sua. Nada de se fazer de desentendida, só para não se incomodar. Incomode-se. Dependência é morte.

Sinto que dei um pequeno, quase imperceptível, passo para uma vida mais madura.

Eu ainda estou aprendendo a viver minha vida. A superar decepções, decepcionar menos, ser menos grossa, menos orgulhosa, acreditar menos nas pessoas, me apaixonar menos, ser menos tímida, distribuir mais carinho, sofrer menos… Não que eu queira mudar meu jeito de ser, mas quero ser melhor do que sou.

Talvez a felicidade apareça no momento em que você está mais triste. Talvez seja o modo da vida dizer: “A felicidade vale a pena, então, depois de todos esses obstáculos, ela é sua, aproveite e cuide bem dela para o resto da vida.”

Hoje pensei sério: se me perguntassem o que mais desejo na vida, não saberia responder. Quero tudo. Mas esse tudo é tão grande, tão vago, que me sinto estonteado. É preciso ir limitando meu sonho, apagando as linhas supérfluas, corrigindo as arestas, até restar somente o centro, o âmago, a essência.

Ainda que sentir de verdade pareça uma outra vida, às vezes cansa viver dentro das coisas que invento. Com você, mesmo eu inventando tudo também, dá pra ter essa sensação de desordem, atropelamento, vida dizendo e não minha cabeça falastrona.