A beleza do espírito causa admiração; a da alma, estima; e a do corpo, amor.
Amor repelido é amor multiplicado.
O orgulho não quer dever e o amor-próprio não quer pagar.
Só o amor e a arte tornam a existência tolerável.
Nós nunca somos tão desamparadamente infelizes como quando perdemos um amor.
O amor não conhece sua própria intensidade até a hora da separação.
Quando descanso? Descanso no amor.
Nascemos para amar. O amor é o princípio da existência e o seu único fim.
O amor é filho da compreensão; o amor é tanto mais veemente, quanto mais a compreensão é exata.
Nada é tão bom como o amor, nem tão verdadeiro como o sofrimento.
É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!
O vocabulário do amor é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio. Mas é deste silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo.
O amor e a literatura coincidem na procura apaixonada, quase sempre desesperada, da comunicação.
Falta-nos o amor-próprio suficiente para nos não importarmos com o desprezo dos outros.
Se não sabes o que presentear a teus seres mais queridos no Natal, presenteie-lhes teu amor.
Não podendo suportar o amor, a Igreja quis ao menos desinfectá-lo, e então fez o casamento.
O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.
O amor, para ser belo, não precisa de ser eterno.
O amor é filho da ilusão e pai da desilusão.
O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor.
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