Versos com Rima
Rima
És a rima que mais procuro para
encerrar cada poema.
Procuro-te usar bem pouco para
não cansar a quem lê.
Mas a cada verso escrito, lá estas
de novo voltando.
Reescrevo troco palavras, mas de mim
não sais continuas teimando.
Em tudo o que tento escrever, tento
esquecer o que para mim representas.
Mas é só a caneta pegar, que depressa
retornas, para mostrar que és a parte
importante deste, ou de outro poema,
que eu venha a fazer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Eu canto porque trago em mim, a melodia da saudade
O cantar esquece o tom e o verso não tem rima
Sem rima e sem tom ao cantar ainda se anima
E a melodia que era triste, ao cantar, se faz felicidade.
E então transformei a dor de tudo,
Numa prosa barata e sem rima.
E nem mesmo meus murmúrios,
Podem mudar esta sina.
Sou um retrato da confusão.
Uma pintura abstrata,
Uma dimensão paralela
Assim por mim mesma, interpretada.
Poema do dias das mães
Rosas são vermelhas
violetas ssão azuis
Te amo muito mãe.
Nada rima mas...
Thaiz você é linda
Habilidosa
Amorosa
Inteligente e
Zelosa
Gol nos acréscimos é como no ultimo verso
Uma rima que comove o displicente leitor de um poema saltimbanco
que fingia só ter versos brancos!
A vida é poesia onde não se conhece o próximo verso, rima ou pontuar que dita o ritmo da estrofe. Não importa se ela é triste, feliz, amorosa, sombria ou se obedece métrica ou não, será sempre compassada em sentimento.
A vida é poesia por ser incerta, e por ser poesia, a vida é bela.
Posso ser teu anjo, se você for meu céu.
Posso ser tua rima, se eu for tua menina.
Posso ser tua dor, mas também ser teu amor.
Posso ser teu jardim, se você morar em mim!
Faça da vida uma eterna poesia e transforme seus sonhos no mas lindo poema, não importa se rima ou não, faça.
Faça verso, prosa, cante...cante a vida !
Houve tempo em que eu me embaralhava com as palavras,
fazia rima, falava em versos o que era pra ser uma simples prosa.
Lembro também de quando voz não saía, tropeçava nos próprios pés,
meu olhar do seu fugia, minhas mãos tremiam... em mim mesma eu me perdia.
Aos poucos isso foi passando,
as palavras aprenderam a se organizar,
parei de falar rimando,
e com você comecei a prosear....
E foi tanta prosa,
tanto olho no olho...
Pra minhas mãos pararem de tremer
entre as suas você segurava.
Devagarinho fui me sentindo segura
nos seus braços me aninhei...
Eu, que estava perdida, em você me encontrei.
Rima por rima
... és minha sina
Amor, meu amor
és minha dor.
Prazer por prazer
... melhor me abster.
Sofrer, ah sofrer
... estou a mercê.
Querer por querer
... assim, não quero Ocê.
Ter, não por ter
... me tens, você!
Na minha mais fraca poesia que nem rima tem,
Eu uso reticências
Pra dizer que o que a gente faz
Nesta vida,
Não pode ser considerado inútil.
Na minha mais frágil poesia.
Eu digo que certas atitudes são fúteis.
E que eu dispenso todas elas.
Na minha mais franca poesia.
Eu sou aquela que conta um conto
E aumento um ponto.
Contra voce!
Que me faz perder a graça
De entender
que a poesia, toda ela
Se se perde a rima.
Não tem quem a refaça.
Minha vida é uma rima
Meio louca e sem noção
Trilho ela a cada dia
Vivo ela grão a grão
Me apaixono todo dia
Por pessoas, por lugares
Me encanto todo dia
Com a vida e seu andares
Ser normal não é meu forte
Nem sei ser assim
Mas mudar, prefiro a morte
Serei eu até o fim
Se gostou da minha rima
Já gostou da minha vida
Pois a vida é uma rima
E a rima é minha vida
Poeta não só é aquele que escreve.
poeta é aquele que ler e sente.
E deixa se levar pela rima,
Se entrega na métrica
E finalmente se embriaga...
Com a continuação de algumas reticencias.
Coraçao
Bolachinha,Bolachinha
Pimentinha,Pimentinha
Leite,com
Sorvete
Rima,com nosso
Clima
Consolaçao,e com
Coraçao
Que,bati,bati
E que ja bateu
Quem vive com isso sou eu
A tristeza do poeta
Por onde anda a poesia
Que fala de flores
E rima com a alegria
Vidas e amores...
O que foi feito com o poeta
Mergulhado na penumbra
De toscas inspirações
Sem nenhum valor...
Secou sua fonte
Perdeu seu lirismo
Deixou-se afundar
No mar de lama
De palavras profanas...
Espantou a poesia
Com seu semblante tristonho
Restou-lhe uma tumba
De versos mal feitos
Lamentos inteiros
De pura ladainha
Dignos de serem
Enterrados com ele
Na sepultura de seu quarto
Onde jaz seu fracasso
De poeta covarde
Que se deixa morrer
E mata a poesia
Com a sua agonia...