Versos

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Todo mundo é um cientista maluco e a vida é o Laboratório. A gente está sempre experimentando, tentando achar um jeito de viver, de resolver os problemas, de se livrar da loucura do caos.

Este é o único motivo pelo qual não nos podemos queixar da vida: ela não segura ninguém.

Enquanto protelamos a vida passa por nós a correr.

O que é a vida sem um sonho?

Sentimos que, mesmo depois de serem respondidas todas as questões científicas possíveis, os problemas da vida permanecem completamente intactos.

Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais.

A grande finalidade da vida não é o conhecimento, mas a ação.

A vida do homem divide-se em cinco períodos: infância, adolescência, mocidade, virilidade e velhice. No primeiro período o homem ama a mulher como mãe; no segundo, como irmã; no terceiro, como amante; no quarto, como esposa; no quinto, como filha.

Há duas coisas a que temos de nos habituar, sob pena de acharmos a vida insuportável: são as injúrias do tempo e as injustiças dos homens.

A preguiça gasta a vida, como a ferrugem consome o ferro.

A arte, um dos grandes valores da vida, deve ensinar aos homens: humildade, tolerância, sabedoria e magnanimidade.

Não estudamos para a vida, mas para a escola.

Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve.

Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida.

O cinema é um modo divino de contar a vida.

Federico Fellini
Entrevista (1987)

A vida é uma comédia para os que pensam e uma trágédia para os que sentem.

Às vezes...

Às vezes é preciso ser feliz, mesmo sabendo que existe perigo.
Às vezes é preciso ter coragem para enfrentar o perigo.
É preciso viver e poder dizer que tudo valeu a pena.

Estou namorando a vida. Casei com a felicidade. Sou amante da Alegria. Divorciado da tristeza. E, de vez em quando, dou uns pegas na loucura.

A alegria é a verdadeira prova dos nove.

Oswald de Andrade
Andrade, O. Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928

...tinha essa inexprimível beleza que resulta da alegria, do entusiasmo, do êxito, e que nada mais é que a harmonia do temperamento com as circunstâncias. Os desejos, as tristezas, as experiências do prazer e as ilusões sempre novas, à maneira do que às flôres fazem o adubo, a chuva, os ventos e o sol, tinham-na desenvolvido gradativamente, e ela se desabrochava enfim em tôda a punjança de sua natureza.